Começamos a semana com um anúncio importante. Antes disso, porém, compartilho uma estória sobre o tempo.
Na mitologia da Grécia antiga, Chronos era o deus do tempo. Casado com Reia, sua irmã, teve seis filhos. Para evitar a realização de uma profecia de que ele seria deposto por um de sua prole, Chronos engolia seus filhos logo depois de nascerem. O único que escapou foi Zeus, salvo pela mãe, que ludibriou o marido trocando o filho por uma pedra embrulhada num pedaço de pano.
Uma vez adulto, Zeus conseguiu libertar os irmãos ao fazer com que o pai os vomitasse após tomar uma poção mágica. O revés de Chronos foi também a derrota do tempo e, assim, seus filhos tornaram-se imortais.
Por sua vez, como deus dos deuses, Zeus teve inúmeros filhos com várias mulheres. Seu caçula foi Kairós, cuja mãe era Tique, a deusa da prosperidade e da fortuna.
Kairós era descrito como um jovem atlético e belo, que sempre andava nu e tinha somente um cacho de cabelos na testa. Extremamente ágil, a única maneira de detê-lo seria agarrando-o por esse topete. Os romanos deram a ele o nome de Tempus.
Na mitologia grega, Chronos representa o tempo real que passa, contado em minutos, horas, dias e anos. Como estamos limitados pelo tempo em nossa habilidade em realizar, temos necessariamente que nos submeter a Chronos.
Temos clara noção da passagem do tempo e da impressão que ela nos causa. Vemos a ação de Chronos quando olhamos no espelho, quando encontramos nossos pais, quando observamos nossos filhos ou quando relembramos, com cada vez mais esforço e menos precisão, daqueles que já se foram.
O tempo de Chronos nos devora, sempre e incessantemente.
Por outro lado, Kairós pouco se importa com a passagem do tempo cronológico. O tempo de Kairós possui natureza qualitativa, o instante indeterminado em que algo especial acontece. É o momento oportuno para a realização de algo específico.
Interessante que possamos encontrar a melhor definição de Kairós dentro do texto bíblico, mais especificamente em Eclesiastes, do Velho Testamento.
Lá aprendemos que há tempo para nascer e há tempo para morrer. Há tempo para plantar e há tempo para colher. Há tempo para tudo.
Voltando ao início, começamos a semana anunciando que a Vitreo, em breve, passará a se chamar Empiricus também.
Assim, a Vitreo Gestão, com sua família de mais de 80 fundos proprietários, passará a se chamar Empiricus Gestão, enquanto a Vitreo DTVM, com sua oferta de serviços de qualidade e custo baixo, mudará de nome para Empiricus Investimentos. Ao lado da Empiricus Research, com suas recomendações e conteúdos educacionais, nossas empresas formam o tripé da mais completa plataforma de investimentos para a pessoa física no Brasil.
Quando fundamos a Empiricus, no final de 2009, pensamos em mudar, para melhor, a maneira de o brasileiro investir.
À época, os bancões eram a única opção, já que as corretoras formavam um grupo fechado, pouco acessível ao grande público.
Sempre entendemos que bons investimentos estão baseados em boas ideias e que essas boas ideias é que devem nortear as decisões, e não o interesse comercial dos participantes do mercado.
Durante nossa jornada de mais de uma década, ajudamos mais de 1 milhão de assinantes a investir melhor. Aprendemos também que, se a ideia é o mais importante, a implementação também é fundamental.
Quando nos associamos à Vitreo, passamos a oferecer aos nossos assinantes a oportunidade de implementar nossas ideias de forma fácil e acessível. Seus mais de 120 mil clientes ativos e R$ 14,5 bilhões sob custódia dão prova sobre a qualidade dos serviços oferecidos.
Mais de 12 anos após a fundação da Empiricus, a Vitreo dá espaço para a Empiricus Investimentos aparecer. Sua existência só poderia acontecer agora, amadurecida e consolidada pela nossa trajetória, pelos nossos acertos e, também, por nossos erros.
A Empiricus Investimentos chegou no seu tempo.
Deixo você agora com os destaques da semana.
Boa leitura e um abraço,
Caio