Depois da divulgação da proposta da NK 108, afiliada da Highline do Brasil, para a aquisição de 8 mil sites de infraestrutura de telecomunicações da operação fixa, o papel da Oi (OIBR3) chegou a disparar mais de 6% nesta terça-feira (2).
De acordo com o BTG Pactual, a operação foi uma “surpresa”, uma vez que não estava no radar do mercado por se tratar de um ativo relacionado à concessão.
Sendo assim, a telecom está prestes a embolsar a quantia de R$ 1,7 bilhão. Espera-se que a venda seja concluída até o final deste ano.
O mercado reagiu positivamente à notícia, sob a perspectiva de que a Oi terá mais recursos para atender suas necessidades de caixa até 2025, quando a companhia paga títulos de dívida.
No entanto, a verdade é que boa parte do mercado já não está mais tão animado assim com a possível recuperação da telecom. Para muitos analistas de ações do mercado, os próximos passos da Oi já até deixaram de ser interessantes.
Não me leve à mal, a Oi é um dos papéis mais populares da bolsa. Tão relevante que, apesar de não fazer parte do principal índice de referência do mercado de ações brasileiro, ela ocupa o 3º lugar no ranking de ações mais buscadas do Google, atrás só da Petrobras (PETR4) e do Magazine Luiza (MGLU3).
Mas você já parou para pensar que, talvez, o motivo para que a Oi tenha ficado tão famosa são justamente os episódios dramáticos que a envolvem?
Como você já deve saber, a Oi se envolveu em um dos maiores casos de recuperação judicial da história do país, que teve início em 2016 e ainda não chegou ao fim.
É por isso que sempre que uma notícia sobre a telecom é publicada, ela logo se torna uma das mais lidas do dia. Mas só porque o nome de uma ação é “pop”, não significa que ela é um bom investimento para a sua carteira.
Para Felipe Miranda, CEO e estrategista-chefe da maior casa de análise financeira independente do país, é hora do investidor “virar a página” da história da Oi e mudar para alguma com enredo mais interessante.
Em um relatório gratuito, o analista comunicou, inclusive, que acredita que é hora de vender a ação OIBR3. Ele acredita que existem oportunidades muito melhores para investir diante do cenário macroeconômico atual.
“Haverá um momento melhor de combinação risco-retorno para voltarmos para a Oi. Por ora, ficamos mais confortáveis com uma carteira resiliente e encorpada” – Felipe Miranda, CEO da Empiricus
Por isso, eu sugiro que você entenda o que está acontecendo com a Oi antes de, por causa de uma alta momentânea, decidir investir na ação. Até porque Felipe Miranda está fazendo uma mudança estratégica na carteira dele que pode lhe interessar.
Antes, deixe-me explicar por que o analista não acredita mais nos papéis OIBR3.
Ação da Oi (OIBR3) já caiu 34% em 1 ano e tem mais por vir
A principal razão para que Felipe Miranda tenha mudado de ideia em relação a ter Oi no seu portfólio é o cenário macroeconômico. No intervalo de um ano, Selic, taxa básica de juros brasileira, saltou de 2% para 13,25%.
A medida foi necessária para conter a inflação desenfreada do pós-pandemia. A saída dos bancos centrais para conter os preços é aumentar as taxas de juros. O que acontece é que, em alguns casos, essa dinâmica pode ser brutal.
Se no Brasil as coisas já estão complicadas, imagine nos Estados Unidos. Agora, o país está vivendo a maior inflação dos últimos 40 anos, o que tem pressionado o Fed a elevar ainda mais os juros, que alcançaram o intervalo de 2,25% e 2,59% ao ano na última semana.
E esse movimento afeta diretamente empresas como a Oi. Afinal, nesse novo cenário, os negócios ainda em fase de crescimento e que não são lucrativos no presente perdem a atratividade.
No lugar, passam a ser preferidos os casos de empresas de valor, que já são sólidas no mercado e têm geração de caixa constante, além de bom pagamento de dividendos.
Na prática, Felipe acredita que está na hora de apostar no óbvio. Agora, o investidor deve parar de insistir em empresas com promessas de grandes viradas financeiras, como a Oi vem prometendo há anos, e investir no que está dando dinheiro:
“Embora vejamos grande potencial de valorização nos papéis da Oi, esse ainda é um nome de risco, um turnaround complexo, e uma empresa bastante endividada, que sofre com a alta dos juros” – Felipe Miranda, CEO da Empiricus
É por isso que o estrategista está recomendando vender a ação OIBR3, entendendo que a ação pode cair mais com os juros ainda em tendência de alta.
Em substituição, Miranda recomenda investir nos papéis de um banco brasileiro que está barato e pode pagar “gordos” proventos este ano:
SAIBA QUAL É A AÇÃO DE BANCO QUE ESTÁ MAIS BARATA QUE A OI E TEM ‘GORDOS’ DIVIDENDOS A CAMINHO
Analista indica ação de banco que está barata e pode pagar bons dividendos; veja qual é
Na visão de Felipe Miranda, essa ação de banco brasileiro que “pegou” o lugar da Oi na carteira recomendada dele, chamada “Oportunidades de Uma Vida”, está barata e pode pagar bons dividendos ainda em 2022.
O nome da ação foi divulgado em um relatório gratuito escrito pelo estrategista. Lá, ele explica porque decidiu substituir OIBR3 por esta ação de um “bancão”. Para liberar seu acesso, basta inserir um e-mail válido neste link.
Não se preocupe, o acesso ao relatório é totalmente grátis. Nenhum centavo será cobrado para que você possa conhecer a tese completa de Felipe Miranda.
A recomendação de investimento faz parte da carteira “Oportunidades de Uma Vida”, criada pelo estrategista em setembro de 2015. De lá para cá, ela rendeu o triplo do Ibovespa ao valorizar 323% entre 03/09/2015 a 31/07/2022, enquanto o principal índice da bolsa rendeu “meros” 108%.
Na prática, quem seguiu à risca as indicações de Miranda e manteve as posições nos últimos 7 anos investiu nas ações que puxam a média da bolsa para cima. E, agora, você está tendo essa mesma oportunidade.
Você pode conhecer a nova recomendação do estrategista, que na opinião dele é um nome barato, resiliente, bom pagador de dividendos e que ganha com a Selic alta.
Se você ficou minimamente interessado em saber qual é a ação recomendada e que pegou o lugar da Oi na carteira de Miranda, recomendo que ao menos dê uma “espiada” no relatório gratuito: