Mais uma vez surpreendendo os investidores, a bolsa brasileira ‒ ou melhor, o Ibovespa, seu principal índice ‒ subiu 2,04% na última quinta-feira (4), mesmo com o aumento da taxa básica de juros, a Selic.
Caso você não tenha entendido por que isso é surpreendente, explicamos: usualmente, quando os juros estão mais altos, a bolsa sofre.
As pessoas tendem a ir em busca de renda fixa, que oferece retornos vantajosos sem tanto risco. Além disso, a Selic alta prejudica empresas de varejo, uma vez que o crédito fica mais caro, e de tecnologia, que tradicionalmente têm o fluxo de caixa projetado no futuro e não geram lucros no momento atual.
Portanto, com o novo aumento da taxa de juros, que agora atinge o patamar de 13,75% a.a., o esperado é que o Ibovespa tivesse mais uma queda, somando-se entre as tantas que já sofreu esse ano.
O que aconteceu, no entanto, foi que o índice “deu a volta por cima” e atingiu 1,02% de ganho no acumulado do ano, impulsionado também pela alta de julho. No mês passado, o índice fechou com 4,69% de valorização.
A seguir, você entende melhor por que isso aconteceu e ainda recebe uma indicação de 25 ações selecionadas para poder aproveitar esse momento e buscar ganhos.
Campos Neto foi na ‘contramão’ do mundo ‒ e ajudou a bolsa
Apesar de ter aumentado a Selic pela 12ª vez consecutiva desde março do ano passado, o Banco Central sinalizou para o mercado que esse ciclo de alta dos juros pode estar próximo do fim. No comunicado que sucedeu a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a instituição diz que “avaliará a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”.
Ao que tudo indica, a Selic deve “sossegar” nos próximos meses, favorecendo a renda variável e fazendo o investidor voltar a ter apetite para risco.
O banco central brasileiro foi na “contramão” do resto do mundo ao antecipar o aperto monetário, já prevendo uma escalada inflacionária.
O FED (banco central americano) aumentou os juros pela primeira vez em março deste ano, um ano depois do BC brasileiro. Em junho, os americanos tiveram a maior alta de juros desde 1994: 0,75 pontos percentuais. O Reino Unido só recentemente começou a “reagir” à inflação. Na última quinta-feira (4), o BC britânico anunciou a maior taxa desde o final de 2008: nas terras da Rainha, os juros serão de 1,75% a.a.
Claro que as empresas listadas na bolsa brasileira não dependem apenas das decisões tomadas pelo BC daqui. A maioria delas, em especial as multinacionais, ficam também “reféns” do que acontece no resto do mundo.
No entanto, esse cenário de arrefecimento da Selic é uma boa oportunidade para voltar a atenção para a bolsa brasileira e aproveitar os preços ainda descontados das ações.
VEJA 25 AÇÕES BRASILEIRAS PARA BUSCAR LUCROS COM O ATUAL MOMENTO
Brasil, um ‘oásis’ para investimentos
Quem está confiante quanto a esta tese de recuperação da bolsa brasileira é o estrategista-chefe da maior casa de análise financeira independente do país, Felipe Miranda. O analista é responsável pela série mais famosa da Empiricus: a Palavra do Estrategista.
Desde sua criação, em 2015, a carteira valorizou 323% e já “superou” o Ibovespa, rendendo 3 vezes mais do que o índice.
E Miranda não está sozinho nessa crença. Esta semana, um dos maiores gestores do país, Luís Stuhlberger, responsável pelo fundo Verde, soltou uma declaração bem otimista quanto ao mercado de ações tupiniquim:
Entre guerra na Rússia, desaceleração econômica na China e crise na Argentina, o Brasil se torna um “oásis” para os investidores estrangeiros que desejam alocar capital em um país emergente.
Essa tese se reforça quando acrescentamos o fato de que:
- Os ativos brasileiros estão muito baratos, historicamente;
- O mundo está se voltando para ativos de valor (value), “especialidade” da nossa bolsa;
Como saber que a bolsa brasileira está barata?
Para entender por que a bolsa brasileira está sendo considerada barata, vamos te apresentar rapidamente um dos múltiplos mais usados pelos analistas financeiros para avaliar um ativo:
- O chamado Preço Sobre Lucro (P/L) mede a relação entre o lucro projetado ou já apresentado pela empresa e o preço de sua ação. Na prática, um P/L baixo costuma indicar que um ativo está barato, enquanto um P/L alto indica o contrário.
O Ibovespa, no momento, negocia a 6 vezes lucros. Se esse número parece não significar nada para você, vamos te dar uma dimensão: a bolsa brasileira está ainda mais barata do que na crise do governo Dilma.
“Há companhias espetaculares negociando a valores realmente depreciados. Em todas as situações anteriores em que estivemos com esse nível, o investidor que comprou e foi capaz de esperar um horizonte de 24 meses ganhou muito dinheiro”, diz o estrategista-chefe da Empiricus.
FELIPE MIRANDA LIBERA OS NOMES DE 25 AÇÕES QUE COMPÕEM A CARTEIRA MAIS FAMOSA DA EMPIRICUS; VEJA AQUI COMO TER ACESSO
Valor acima de crescimento
A bolsa brasileira tem ainda outra vantagem jogando a seu favor: as ações de value (valor).
O termo se refere a papéis de empresas que geram caixa e lucro no presente e costumam ser boas pagadoras de dividendos. Aqui entra o setor de commodities e bancário, tradicionalmente.
Elas se opõem diretamente às chamadas ações de growth (crescimento), que projetam seu fluxo de caixa para o futuro e, por isso, são duramente afetadas pela alta dos juros. Nessa categoria, se enquadram companhias de tecnologia e fintechs, por exemplo.
A vantagem da bolsa brasileira é que ela está “recheada” de ações de value. O Ibovespa é composto por diversas empresas de commodities e bancos tradicionais, que são mais resilientes. Então, embora ele não esteja isento de turbulências, é possível que ele tenha performance melhor que a do S&P (bolsa americana), segundo Miranda.
“O Brasil é um caso de value — e o mundo está indo para value.”
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25 ações da bolsa brasileira para buscar ganhos
Ainda que ganhos passados não signifiquem retornos futuros, o histórico do analista Felipe Miranda mostra que ele sabe bem como navegar o mercado de ações do Brasil: sua série Palavra do Estrategista é completamente focada em ações brasileiras e “superou” o Ibovespa em 3 vezes.
Por isso, se você quer investir na bolsa brasileira para poder aproveitar esse momento extremamente atrativo de ações baratas e “sossego” da taxa Selic, acessar as recomendações de Miranda pode ser um “trunfo” para sua jornada de investimentos.
Há uma maneira bem descomplicada de fazer isso: o estrategista-chefe resolveu liberar sua carteira completa de 25 ações da B3 para os investidores interessados.
Para receber as instruções de acesso, basta acessar esta página e deixar seu e-mail. Em poucos minutos, você terá em sua caixa de entrada o passo a passo para conhecer todas as indicações do analista.
E não pense que se trata de só uma lista simples com 25 nomes e tickers. O analista faz questão de disponibilizar todo o racional por trás de suas indicações, provando por A + B por que cada um dos papéis integra sua carteira.
O convite está feito. Basta clicar no botão abaixo para “agarrar” essa oportunidade: