Renda Fixa

CDB: vale a pena investir? Saiba como funciona e quanto rende essa aplicação

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título de renda fixa emitido por bancos. Saiba mais sobre a rentabilidade, custos e como investir em um CDB.

Por Equipe Empiricus

12 set 2022, 10:43 - atualizado em 01 mar 2024, 11:24

Imagem representando o CDB, mostrando um jornal com um gráfico financeiro

No mercado financeiro existem diversos tipos de investimentos tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. Dentre eles, o CDB é um dos mais disseminados entre o público.

O que é o CDB?

CDB é a sigla de Certificado de Depósito Bancário, sendo ele um título de renda fixa emitido por bancos comerciais tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.

Desse modo, quando alguém adquire um título de CDB, está emprestando o seu dinheiro para o banco em troca de uma determinada rentabilidade.

Portanto, o seu dinheiro não fica “parado” na conta, afinal, o banco emprestará esse valor para outras pessoas físicas ou jurídicas. Digamos que ele trabalha com o seu dinheiro.

É comum também o banco fazer empréstimos com o dinheiro arrecadado do CDB para o próprio governo que reinveste o dinheiro em benfeitorias públicas.

Esse investimento conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ em cada instituição bancária ou conglomerado financeiro, até um limite teto de R$ 1 milhão a cada período de 4 anos.

Isso quer dizer que se você possui uma aplicação em CDB em uma instituição bancária e ela simplesmente falir, você recebe até R$ 250 mil de ressarcimento.

Portanto, se o valor investido for inferior a esse montante, você não perde absolutamente nada, caso seja superior, a perda será a diferença entre a aplicação e os R$ 250 mil.

Como funciona o CDB?

A aplicação em CDB funciona como um empréstimo que você faz para o banco em troca de uma rentabilidade definida no momento do investimento.

Funciona assim: a instituição emite um certificado no qual é determinada a taxa de juros que pode ser pré-fixada, pós-fixada ou mista, com um prazo de resgate.

Você estando de acordo com as condições faz a aplicação do dinheiro que será usado pela instituição bancária pelo prazo acordado.

Atualmente, existem no mercado CDBs com diversos prazos de resgate, inclusive, com prazos longos e curtos. Há aplicações em CDB com liquidez diária que remuneram o investidor diariamente.

Antes de escolher qual o prazo de investimento, é preciso avaliar quando você vai precisar do dinheiro. Pois, dependendo do tipo de investimento escolhido, se precisar resgatar o valor antes do prazo, você poderá ficar sem a rentabilidade prevista.

Quais são os tipos de CDB existentes?

Existem basicamente três tipos de CDBs no mercado:

  • Pré-fixado;
  • Pós-fixado;
  • Híbrido.

CDB pré-fixado

O CDB pré-fixado é aquele cuja taxa de juros é conhecida no momento da contratação. Por exemplo, você pode contratar um CDB pré-fixado com juros de 12% ao ano e resgate em 12 meses.

Nesse caso você sabe que ao final de 12 meses você poderá resgatar o valor investido, acrescido da taxa de juros acordada, sem nenhuma mudança.

CDB pós fixado

Já o CDB pós-fixado normalmente costuma seguir um indicador que pode ser o CDI, a taxa Selic ou qualquer outro. No momento da contratação você não sabe quanto terá de rentabilidade, apenas o indicador que o CDB vai seguir.

Geralmente o CDB costuma seguir o CDI, que é a sigla de Certificado de Depósito Interbancário, e corresponde a taxa cobrada em empréstimos feitos de um banco para outro em um espaço curtíssimo de tempo.

Esses empréstimos interbancários acontecem porque há uma norma do Banco Central que impede um banco comercial de fechar o seu fluxo de caixa diário no vermelho.

Então, quando em um determinado dia há mais saques e empréstimos na instituição bancária do que depósitos e investimentos, o banco precisa tomar dinheiro com outro banco para poder fechar o fluxo de caixa positivo.

O CDI costuma seguir a taxa DI, que normalmente é de 0,10 ponto porcentual abaixo da taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia, definida pelo Copom (Comitê de Políticas Monetárias) em reunião que acontece a cada 45 dias.

Portanto, um exemplo de rentabilidade de CDB pós-fixado, é render 100% do CDI. Nesse caso, considerando um CDI em 10,65% ao ano, o valor da rentabilidade do CDB será exatamente esse.

No entanto, como o Copom pode decidir entre aumentar ou diminuir a taxa básica de juros da economia, e o CDI costuma seguir essa taxa, você não sabe exatamente qual será a rentabilidade do seu investimento em um determinado período.

CDB híbrido

Por fim, o investimento em CDB híbrido consiste numa mistura de pré-fixado com pós-fixado. O mais comum deles, é o CDB que possui um % anual e mais rentabilidade do IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo).

Só para exemplificar, você pode se deparar com um CDB que ofereça 5% ao ano e mais IPCA. Isso quer dizer que a rentabilidade dele será de 5% e mais o percentual que o IPCA teve naquele período.

Vale destacar que o IPCA é o índice oficial que mede a inflação no Brasil. Esse índice é fornecido todos os anos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Quais são as características do CDB?

Além dos tipos diferentes, o CDB também apresenta alguma características peculiares que o investidor precisa saber antes de investir, como:

  • Rentabilidade;
  • Riscos;
  • Tributação;
  • Investimento mínimo;
  • Prazo de resgate.

Qual a rentabilidade do CDB?

A rentabilidade do CDB pode ser conhecida anteriormente, caso a aplicação seja prefixada, ou pode ser vinculado a um índice como o CDI, caso a aplicação seja pós-fixada.

Uma grande dúvida que os investidores possuem é saber qual é a melhor escolha: pré-fixado, pós-fixado ou híbrido. Essa é uma questão realmente muito comum, e que precisa de atenção.

Como o CDB costuma seguir o CDI, que por sua vez segue a taxa Selic, podemos dizer que quando há uma expectativa de alta na taxa Selic durante o prazo de investimento, o ideal é optar pelo CDB pós-fixado.

Entretanto, quando a perspectiva for de queda da taxa Selic durante o mesmo período de tempo, é preferível investir no CDB pré-fixado.

Caso a Selic tenha uma perspectiva de baixa, mas haja uma certa pressão inflacionária na economia, é mais indicado optar pelo CDB híbrido com percentual fixo e mais IPCA.

Para saber qual é a melhor escolha, o aconselhável é acompanhar as notícias econômicas e o Relatório Focus que é disponibilizado pelo Banco Central toda segunda-feira às 08h30.

Neste relatório, diversos analistas de mercado avaliam suas expectativas sobre alguns indicadores como o PIB, taxa de câmbio, taxa Selic, IPCA, dentre outros.

Ao acompanhar o relatório toda segunda-feira, fica fácil ter uma noção se há expectativa de queda ou de alta na taxa Selic para um determinado período, e assim encontrar a melhor opção de investimento.

Quais os riscos do CDB?

Por se tratar de um investimento de renda fixa, o CDB é considerado um investimento seguro. Ou seja, não possui risco de você ter prejuízo no período.

Portanto, todo investimento em CDB sempre será positivo. Entretanto, é importante se atentar para alguns fatores antes de investir.

Um deles é a inflação. Pois, se há uma perspectiva de que a inflação termine o ano em 12% e você faz um investimento pré-fixado de 10% ao ano, apesar de ter uma rentabilidade positiva, irá perder para a inflação.

Isso quer dizer que o dinheiro investido, mesmo considerando a rentabilidade gerada, terá um poder de compra futuro menor do que no presente, e por isso a inflação corroeu os seus ganhos.

Outro ponto de atenção é em relação à segurança do banco. Afinal, você está emprestando dinheiro para essa instituição, e ela pode simplesmente falir.

Caso isso aconteça há uma garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Essa garantia cobre até R$ 250 mil por instituição bancária, limitada a até R$ 1 milhão em um período de 4 anos.

Então se você tiver R$ 1 milhão investido em um banco, e ele falir, você será ressarcido em apenas R$ 250 mil, perdendo nesse caso R$ 750 mil. Por isso, o ideal é diversificar a carteira de investimentos para minimizar esse risco.

Tributação do CDB

Outra questão importante diz respeito à tributação do CDB. Afinal, há incidência do Imposto de Renda sobre a rentabilidade da sua aplicação.

A alíquota do imposto segue uma tabela regressiva do IR. Isso quer dizer que quanto maior for o prazo de resgate, menor será o valor da alíquota sobre o rendimento. Veja como funciona:

Tempo de aplicaçãoAlíquota
0 e 180 dias22,5%
181 e 360 dias20%
361 e 720 dias17,5%
Mais de 720 dias15%

Vamos imaginar um exemplo. Considere uma aplicação de R$ 10 mil por 361 dias com uma rentabilidade pré-fixada em 10% durante o período. A rentabilidade será a seguinte:

  • Rentabilidade bruta = R$ 10 mil x 10% = R$ 1 mil
  • Imposto devido = R$ 1 mil x 17,5% = R$ 175,00
  • Rentabilidade líquida = R$ 1 mil – R$ 175 = R$ 825

É importante frisar que investimentos em CDB que sejam resgatados abaixo de 30 dias também sofrem a incidência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Nesse caso, a alíquota do IOF para aplicação de 1 dia é de 96%, e ela vai caindo 3% ao dia, até que no 30º dia deixa de existir. Sendo assim, a partir do segundo mês de investimento não há mais incidência de IOF.

Qual o investimento mínimo em CDB?

Um outro ponto importante que também é preciso se atentar diz respeito ao investimento mínimo em CDB. Esse é um valor que costuma ser definido pela própria instituição bancária.

Há bancos que oferecem investimento de apenas R$ 1. Por outro lado, existem alguns investimentos em CDB que exigem uma aplicação mínima de R$ 50 mil.

Portanto, essa é uma outra questão que o investidor precisa se atentar. Pois, de nada vale a rentabilidade ser alta, se não tiver o valor mínimo para realizar o investimento.

Prazo de aplicação

O prazo de aplicação é uma outra peculiaridade do CDB. Afinal, há investimentos para os mais variados prazos. E esse é um ponto que exige muita atenção. Geralmente eles costumam ir de resgate automático até 1826 dias que corresponde a 5 anos.

Os CDBs de resgate automático costumam ter uma remuneração menor, e dependendo do tempo que você deixar o valor aplicado, terá que pagar IOF e também uma alíquota do Imposto de Renda maior.

Já os investimentos de prazo maiores, além de possuírem uma taxa de juros melhor, não têm incidência de IOF e contam com uma alíquota menor do IR, uma vez que a alíquota segue a tabela regressiva do IR.

Por outro lado, ao investir em um CDB com prazo maior, você não poderá fazer o resgate antes, e caso seja necessário, irá perder a rentabilidade da aplicação.

Portanto, no momento de investir é fundamental avaliar qual será o prazo que você vai precisar do dinheiro, para decidir entre uma ou outra aplicação.

Como investir em CDB?

Pelo fato do CDB ser um empréstimo feito para uma instituição bancária ou corretora de valores, é necessário ter uma conta aberta em uma dessas instituições.

Por exemplo, se você deseja investir em um CDB do Itaú, deverá abrir uma conta no Itaú para fazer a aplicação no investimento desejado.

Portanto, o primeiro passo é abrir uma conta na instituição que você deseja. Depois será preciso transferir o valor para essa conta bancária via TED ou Pix.

Uma vez feito isso, você escolhe qual o CDB deseja investir, se atentando ao prazo de resgate, valor mínimo de investimento e rentabilidade da aplicação.

Estando tudo de acordo, você digita o valor que deseja aplicar, nesse caso precisa ser superior ao valor mínimo exigido, e pronto.

Lembre-se que no momento da escolha é necessário fazer uma comparação com outros títulos do mercado. Quanto mais você pesquisar, maiores serão as chances de encontrar a melhor opção.

Quais são as vantagens do CDB?

Investir em CDB tem as suas vantagens e desvantagens. Pelo lado das vantagens podemos dizer que o investimento proporciona:

  • Facilidade;
  • Segurança;
  • Rentabilidade;

A facilidade acontece porque é muito simples investir em CDB. Você só precisa ter um acesso a internet e uma conta em uma instituição financeira ou corretora de valores.

A compra do título pode ser feita totalmente online e não exige uma análise aprofundada do investidor. Basta comparar o que possui melhor prazo e rentabilidade.

Além disso, um outro fator vantajoso é que a rentabilidade do CDB é sempre positiva, independente se ele é pré-fixado, pós-fixado ou híbrido.

Como o CDB possui a garantia do FGC, o seu risco é muito pequeno, o que traz mais segurança para o investidor. Principalmente para quem não quer ver o dinheiro oscilar negativamente.

Já em relação à liquidez, esse é um investimento totalmente líquido, pois você pode resgatar o seu dinheiro a qualquer momento. No entanto, isso é válido para os títulos com prazo de resgate automático.

Para títulos com prazo mais estendidos a liquidez é um pouco pior, pois caso você precise fazer o resgate, perderá a rentabilidade da aplicação.

Desvantagens de investir em CDB

Uma das principais desvantagens do CDB é que a sua rentabilidade nunca será muito alta, como um investimentos em ações, por exemplo.

Se por um lado os investimentos de renda variável costumam ser mais arriscados, por outro, é possível atingir ganhos bem maiores durante um período de tempo.

Uma outra desvantagem do investimento é que ele é tributado, o que não acontece com outros títulos como o LCI, LCA e até a própria poupança.

Além disso, no caso de investimentos com prazos determinados, você não pode resgatar o dinheiro antes, e caso o faça, perderá a rentabilidade do período.

Portanto, antes de decidir por um investimento em CDB é necessário levar todas essas questões em consideração.

Quais são as outras alternativas de investimentos em Renda Fixa?

Além do CDB existem diversas outras alternativas de investimentos em renda fixa, que dependendo da época podem ou não ser mais vantajosas, como por exemplo:

  1. Tesouro Direto;
  2. LCI/LCA;
  3. Poupança.

Para saber qual desses investimentos em renda fixa vale mais a pena em uma determinada época do ano, é preciso fazer o comparativo.

CDB ou Tesouro Direto?

Um outro investimento de renda fixa que costuma atrair os investidores é o Tesouro Direto. Assim como o CDB esse tipo de investimento também tem incidência do IR.

Vale dizer que o valor da alíquota do IR é o mesmo aplicado pelo CDB, e há títulos pré-fixados, híbridos e pós-fixados que seguem a taxa Selic.

A principal diferença entre um título do Tesouro Direto e um CDB está na opção pós-fixada, pois enquanto o CDB costuma seguir o CDI, o Tesouro Direto segue a taxa Selic.

Outro ponto importante é que o Tesouro Direto normalmente é adquirido em corretora de valores e não possui a garantia FGC que o CDB possui.

Além disso, o título do Tesouro Direto é emitido pelo governo federal e não por um banco comercial. Portanto, a garantia do título é o governo. E o valor arrecadado é usado para financiar as atividades do governo.

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CDB ou LCI /LCA?

Outra alternativa de investimento é o LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e o LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), sendo que a diferença entre ambos é o lastro do papel.

As letras de crédito imobiliário são, normalmente, lastreadas na carteira de empréstimos relacionados ao setor imobiliário mantidas pela instituição emissora.

Já as letras de crédito do agronegócio, são títulos usados para captar recursos para os participantes da cadeia do agronegócio. Os lastros nesse caso podem ser empréstimos concedidos a produtores rurais ou cooperativas.

A principal diferença entre o LCI/LCA e o CDB é que o LCI/LCA não possui incidência do imposto de renda sobre a rentabilidade da aplicação. E dependendo do momento, podem ser bem mais atrativos.

A taxa de juros costuma ser pré-fixada, ou pós-fixada, sendo que neste segundo caso, elas também seguem o CDI.

Um ponto importante que é preciso enaltecer é que não é pelo fato do LCI/LCA não ter incidência do imposto de renda que ele é melhor que o CDB. Por isso, é importante calcular cada uma das opções antes de fazer a escolha.

Lembrando que o LCI/LCA também possuem a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), nas mesmas regras do CDB.

CDB ou Poupança?

Por fim, um último investimento de renda fixa é a Poupança. Ela normalmente possui uma rentabilidade menor que o CDB mesmo não possuindo incidência do imposto de renda.

A rentabilidade da poupança segue duas regras. Quando a taxa Selic é inferior a 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança é de 70% do valor da taxa Selic.

Já quando a taxa Selic é igual ou superior a 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança passa a ser de 0,5% ao mês e mais TR (Taxa Referencial).

Portanto, independente de qual é a taxa Selic, sempre a rentabilidade do CDB será maior do que a poupança, ainda mais com a chegada de novos bancos e corretoras ao mercado.

Vale dizer que assim como o CDB, a poupança também possui a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), valendo as mesmas regras.

Vale a pena investir no CDB?

O CDB é uma opção interessante de renda fixa, principalmente para quem ainda está construindo a sua reserva de emergência, ou pretende diversificar a carteira com uma relativa liquidez.

Por exemplo, um investidor pode deixar uma parte do seu capital em ações, e colocar uma outra parte em CDB para se proteger de eventuais imprevistos caso eles aconteçam.

Além disso, por ser um investimento garantido pelo FGC e com uma rentabilidade maior do que a poupança, o CDB acaba sendo muito procurado.

No entanto, é preciso esclarecer que os investimentos no Tesouro Direto também possuem uma boa liquidez e segurança, e por isso é essencial fazer a comparação entre ambos antes de investir.

De modo geral, quando um investidor decide dar os seus primeiros passos no mundo dos investimentos, começar pelo CDB pode ser uma opção atraente.

Entretanto, é preciso sempre buscar a máxima diversificação, para garantir uma boa rentabilidade, sem descuidar do risco que um investimento pode trazer.

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O que é o CDB e como funciona?

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, sendo ele um título de renda fixa emitido por um banco comercial para captar dinheiro para financiar suas atividades, remunerando, em contrapartida, o investidor com uma determinada rentabilidade de juros.

Qual a taxa CDB hoje?

A taxa do CDB varia de instituição para instituição, sendo que o tipo mais comum de investimento é o pós-fixado atrelado ao CDI. 

É seguro investir em CDB?

O investimento em CDB possui o mesmo risco da poupança, uma vez que os dois casos são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição bancária, limitados a R$ 1 milhão em até 4 anos.

Qual a diferença entre CDB e CDI?

O CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário e corresponde a um título emitido por um banco para uma pessoa física ou jurídica em troca de rentabilidade. Já o CDI é a sigla para Certificado de Depósito Interbancário, sendo ele um título emitido entre bancos para empréstimos de curtíssimo prazo, servindo essa taxa de juros de parâmetro para outros investimentos como o CDB e LCI/LCA.

Quanto o CDB rende ao mês?

A rentabilidade do CDB pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida. Portanto, a sua rentabilidade varia de acordo com a aplicação, podendo ela ser de 100% do CDI a até 200% do CDI ao mês.

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