Na noite de ontem (10), o Grupo GPS (GGPS3) divulgou seus números referentes ao 3T22, que vieram acima das nossas expectativas, reflexo da eficiente integração das empresas adquiridas e bom ritmo de crescimento orgânico.
A receita líquida no trimestre atingiu R$ 2,4 bilhões, crescimento anual de 46%. Olhando a composição, o maior ritmo de implementação de novos contratos levou a receita orgânica a R$ 1,7 bilhão (+12% vs 3T21) e as empresas adquiridas contribuíram para o consolidado com R$ 677 milhões de receita inorgânica.
O Ebitda ajustado foi de R$ 279 milhões, alta de 53% na comparação anual e com uma sólida margem Ebitda de 11,5% (+0,5 p.p vs 3T21). O desempenho é explicado pelo incremento de receita, melhora da margem operacional dos contratos e captura de sinergias com as empresas adquiridas — despesas operacionais cresceram menos que as receitas.
Na última linha do resultado, a companhia entregou um lucro líquido ajustado de R$ 139 milhões (+26% vs 3T21) com margem de 5,7%, queda anual de 1 ponto percentual, em função do aumento das despesas financeiras.
GGPS3 segue como recomendação de compra da Empiricus Research
Em termos de alavancagem, a GPS encerrou o 3T22 com índice Dívida Líquida sobre Ebitda de 1 vez, patamar bastante saudável e em linha com o trimestre anterior.
A alavancagem deveria ser ainda menor, uma vez que o Ebitda dos últimos 12 meses utilizado no cálculo incorpora parcialmente o resultado de algumas empresas adquiridas, mas a dívida já considera integralmente o valor investido na aquisição dessas empresas.
Sustentada por mais um resultado positivo e uma posição financeira saudável, mantemos nossa visão positiva para a companhia.
Negociando a atrativas 13 vezes os lucros projetados para 2023, desconto de 27% em relação a sua média histórica, o Grupo GPS (GGPS3) segue como uma recomendação da Empiricus Research.