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Giro FIIs: as últimas notícias dos fundos imobiliários recomendados pela Empiricus Research

BTLG11, BRCO11 e mais: as novidades da semana no universo dos fundos imobiliários

Por Caio Araújo

31 jan 2023, 10:08 - atualizado em 31 jan 2023, 10:08

fundos imobiliários (FIIs)
Imagem: Freepik

Confira a seguir as últimas notícias dos fundos imobiliários (FIIs) recomendados pela Empiricus:

#BTLG11: em seu último relatório gerencial, o BTG Logística reportou que os dois módulos locados para a Americanas no galpão BTLG Ribeirão Preto já estavam em processo de desocupação, antes mesmo do evento envolvendo a varejista. A saída foi motivada por decisão estratégica do fundo. No total, a vacância consolidada do BTLG11 é de apenas 2% da ABL, concentrada nos galpões de Ribeirão Preto e Cabreúva.

#BRCO11: o Bresco Logística comunicou que a Americanas (AMER3), locatária de 15,7 mil metros quadrados do galpão Bresco Contagem, se encontra adimplente em relação ao aluguel vencido em janeiro de 2023 (competência de dezembro de 2022). A companhia representa 22,6% da área bruta locável do ativo e 3,6% da receita imobiliária do FII.

Por fim, a Americanas divulgou uma lista de credores no qual constava o nome do fundo como titular de créditos alegadamente concursais e sujeitos a efeitos da recuperação judicial, no valor de R$ 667,8 mil, montante divergente dos valores apresentados pela gestão – a equipe do BRCO11 irá avaliar a necessidade de tomar providências para corrigir a questão.

#MALL11:  o fundo divulgou que, apesar de todos os shoppings presentes em seu portfólio locarem espaços para a Americanas, a empresa representa apenas 1% do resultado operacional líquido (NOI) dos ativos. Portanto, qualquer inadimplência ou desocupação não deverá gerar impactos relevantes nos resultados do fundo imobiliário.

#MCCI11: a gestão divulgou o guidance de distribuição para o primeiro semestre, com perspectiva de um rendimento médio de aproximadamente IPCA + 7% ao ano, já líquido de todos os custos. Traduzido em proventos, este retorno estaria entre R$ 0,90 e R$ 1,00 por cota, ligeiramente abaixo das últimas distribuições.

Além disso, o FII informou que realizou o primeiro investimento em ativo originado e estruturado em conjunto pela Mauá Capital e Jive Investiments: a cota sênior do FII Porto, um fundo com 45 imóveis do balanço da Porto Seguro. Foram investidos R$ 50 milhões no ativo, que tem remuneração de IPCA + 8,25% ao ano.

#RBRR11: o RBR Rendimento High Grade recebeu o pré-pagamento referente aos CRIs JK Iguatemi IPCA e CDI, proporcionando um ganho de R$ 3,7 milhões (R$ 0,28 por cota), além de multa no valor de R$ 1,2 milhão (R$ 0,09 por cota).

Ademais, o fundo investiu um total de R$ 172 milhões nos CRIs Brookfield JK, sendo parte indexada ao IPCA e outra ao CDI, com taxas prefixadas de 6,55% e 2,15% ao ano, respectivamente. Além destes, foram alocados R$ 80 milhões em CRIs da MRV, remunerados a uma taxa de CDI + 3% ao ano – com o kicker, a expectativa de retorno é de CDI + 4% ao ano. Todos os CRIs adquiridos foram 100% estruturados, originados e investidos pela RBR.

Sobre o autor

Caio Araújo

Administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e profissional da Empiricus Research desde 2016. Com certificação CNPI, é o analista de Real Estate e responsável pela série Renda Imobiliária, que atua no mercado de fundos de investimento imobiliários.