A WEG (WEGE3) é um sucesso, mas é cara pra danar. Por isso, infelizmente, por mais que quiséssemos, ela não está na nossa carteira As Melhores Ações da Bolsa.
A WEG é uma líder (global, não só no Brasil) de equipamentos voltados para a indústria e o setor de energia.
Eles fazem coisas como motores industriais, grandes painéis de controle, turbinas elétricas, grandes transformadores e subestações, além de tintas especiais para a indústria. Eles vendem alguns produtos para uso doméstico também, como motores para portões eletrônicos.
É uma empresa redondinha: gera caixa, tem pouca dívida e cresce, como cresce. Nos últimos dez anos, o valor de mercado da empresa se multiplicou por quatro.
De Jaraguá do Sul (SC) para o mundo, porque esse crescimento foi para fora: hoje, 60% do faturamento da empresa vem do exterior. Os gringos gostam dos produtos dos catarinenses Weg.
Até aí, tudo maravilhoso. O problema é que a WEG é hoje negociada por múltiplos nas alturas. Investidores estrangeiros adoram a empresa. Em meados de 2020, tínhamos uma relação preço-lucro de 76 vezes. Aí fica difícil comprar.
“A WEG é um clássico exemplo da excelente empresa que é negociada com bastante prêmio em relação aos seus pares (e em relação ao mercado de forma geral). Dificilmente suas ações dão brechas para serem adquiridas”, escreve o sócio da Empiricus Max Bohm.
Uma pena.
