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BTLG11, BRCO11, HFOF11 e mais: veja as últimas notícias dos fundos imobiliários

Giro FIIs: confira as novidades da semana relacionada ao universo dos fundos imobiliários

Por Caio Araújo

16 maio 2023, 12:10 - atualizado em 16 maio 2023, 12:10

Construção de um prédio fundo imobiliário btlg11
Imagem: Pexels

A seguir, apresentamos as últimas notícias referente aos fundos imobiliários (FIIs) recomendados na Empiricus.

BRCO11: o fundo comunicou a alienação de 100% do galpão Bresco São Paulo por R$ 325 milhões (cerca de R$ 6 mil por metro quadrado) – ganho de capital de R$ 142,8 milhões (R$ 9,66 por cota). O pagamento foi dividido em uma parcela de R$ 55 milhões recebida no momento da alienação e R$ 270 milhões que serão pagos em 48 parcelas mensais sucessivas no valor nominal de R$ 5,6 milhões, a partir de julho deste ano e corrigidas pelo CDI.

Diante do lucro expressivo da operação, o Bresco anunciou uma distribuição de rendimentos extraordinária de R$ 9,16 milhões, equivalente a R$ 0,62 por cota, que serão pagos no dia 5 de junho para os cotistas detentores da cota no fechamento do dia 11 de maio. Olhando para frente, a gestão estima um potencial incremento de R$ 0,16 por cota (elevação de 26%) nos proventos do BRCO11 a partir do próximo mês, patamar que deve ser mantido até junho de 2027.

BTIR11: o BTG Pactual Crédito para Incorporação divulgou o anúncio de encerramento referente à sua 2ª emissão de cotas. Ao todo, foram integralizadas 35 mil novas cotas, perfazendo o montante de R$ 348 milhões.

BTLG11: o fundo imobiliário comunicou a devolução antecipada de 6,5 mil metros quadrados do BTLG Ribeirão Preto pela B2W, seguida da locação do espaço por mais quatro anos por um valor 10% acima do praticado anteriormente. Paralelamente, foi negociada a ocupação por 5 anos de 1,5 mil metros quadrados do mesmo galpão por um valor 40% acima do que era praticado pelo antigo inquilino. Além disso, houve a extensão por mais 2 anos de um contrato referente à 6,5 mil metros quadrados com majoração de 80% do valor do aluguel.

No BTLG Embu, foi encerrada locação referente à área de 4,2 mil metros quadrados do galpão, que foram imediatamente ocupados por outro locatário do imóvel por meio de contrato com vigência até dezembro de 2025.

Por fim, a gestão informou que o fundo irá integralizar dentro dos próximos 2 meses a 2ª tranche do CRI Mauá, no montante de R$ 40 milhões. A perspectiva é que o valor seja utilizado para o pagamento da parcela remanescente do CRI Ribeirão Preto indexado ao CDI e/ou das expansões em andamento nos ativos Westrock Araçatuba e BTLG Santana de Parnaíba.

HFOF11: o Hedge TOP FOFII 3 FII anunciou o encerramento da sua 13ª emissão de cotas, que resultou na subscrição de 14,8 mil cotas, equivalente a um montante de R$ 1,1 milhão.

HGBS11: o Hedge Brasil Shopping comunicou que a compra do Shopping Jardim Sul foi aprovada pelo CADE. Dito isso, resta apenas finalizar o processo de diligência interna para concluir a operação.

PVBI11: o FII The One (ONEF11) informou ao mercado que foi rejeitada a proposta enviada pelo VBI Prime Properties para a aquisição dos 4 andares do edifício The One detidos pelo fundo, no valor de R$ 31,5 mil por metro quadrado. Adicionalmente, a gestão do ONEF11 realizou uma proposta no mesmo valor para aquisição das 6 unidades detidas pelo Pátria Edifícios Corporativos (PATC11) – lembrando que tais conjuntos estão em negociação com o PVBI11.

TEPP11: o fundo imobiliário comunicou a venda da sua participação de 31,6% no edifício Timbaúba, cerca de 2,3 mil metros quadrados de área BOMA. A transação será dividida em duas fases, sendo a primeira concluída no dia 11 de maio, no valor total de R$ 28,1 milhões, que resulta em um ganho de capital de R$ 1,7 milhão (cerca de R$ 0,40 por cota). Segundo o documento, os recursos recebidos pelo fundo serão majoritariamente direcionados para o pagamento antecipado integral da tranche indexada ao CDI do CRI Fujitsu e pagamento parcial do CRI São Luiz, indexado ao IPCA, ambos isentos de multa.

A gestão não deu detalhes sobre a segunda etapa da operação, que deve ser concluída até 31 de dezembro deste ano, após superadas as condições resolutivas remanescentes no contrato de compra e venda. De acordo com o comunicado inicial do CCV, o valor da segunda tranche corresponde a algo em torno de R$ 2,5 milhões.

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Sobre o autor

Caio Araújo

Administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e profissional da Empiricus Research desde 2016. Com certificação CNPI, é o analista de Real Estate e responsável pela série Renda Imobiliária, que atua no mercado de fundos de investimento imobiliários.