Na manhã desta terça-feira (16), o Magazine Luiza (MGLU3) divulgou seu resultado referente ao 1T23, que reportou o pior prejuízo desde o IPO (Oferta Pública Inicial) da companhia em 2011. Em relação ao 1T22, o indicador subiu 142%, registrando R$ 391,2 milhões.
E, no intraday, o mercado parece “fugir” do ativo. A ação da varejista já derreteu mais de 16% desde a abertura do mercado – foi de R$ 3,95 (às 10h30) a R$ 3,66 (às 14h15).
Os resultados do 1T23 de Magazine Luiza em si
Em relação às demais linhas do balanço, a receita líquida cresceu 3,5% no mesmo período, para R$ 9,067 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu 4,5% em comparação anual, batendo R$ 324,1 milhões. A margem Ebitda diminuiu levemente de 3,9% para 3,6% do 1T23 para o 1T22.
O lucro líquido ajustado cresceu 213%, chegando a R$ 309,4 milhões, avanço anual de 213%, e o Ebitda ajustado subiu 3,2% (R$ 448 milhões), e a margem Ebitda caiu 0,1 p.p., para 4,9%.
De forma geral, o faturamento total de Magazine Luiza, incluindo marketplace, aumentou em 10,1% e as vendas do e-commerce subiram 11,1% no 1T23. Nas lojas físicas, as vendas foram de R$4 bilhões no trimestre, crescendo 8%.
Também houve um corte de 175 lojas e quiosques de 1T22 para 1T23 (caiu de 1477 para 1302).
Dado o cenário, o que fazer com a ação?
No Giro do Mercado de hoje (programa apresentado todo dia ao vivo, às 12h, no YouTube da Empiricus), Paula Comassetto convidou Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, para comentar a situação atual de Magazine Luiza.
Operacionalmente, o especialista acredita que a empresa esteja bem e tenha boas avenidas de crescimento. E ressalta principalmente a vertical de Magalu Entregas, que tem trazido bons frutos para a varejista.
No entanto, chama atenção para a questão do momento que o comércio eletrônico como um todo está vivendo, muito por conta da taxa de juros elevada: “É mais sobre o ciclo e menos sobre a companhia em si. Em 2021 e no final de 2020, vivemos um ciclo de expansão muito grande no varejo de e-commerce. Agora estamos vendo uma normalização desse ciclo”.
Diante desse cenário, o que fazer com a ação? E como a empresa está em relação às concorrentes?
Fernando responde a essa questão com detalhes no programa, disponível a seguir: