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KNRI11, RCRB11 e mais: veja as últimas notícias dos fundos imobiliários (FIIs)

Giro FIIs: Caio Araújo apresenta as novidades da semana dos fundos imobiliários recomendados pela Empiricus Research

Por Caio Araújo

06 jun 2023, 09:45 - atualizado em 06 jun 2023, 09:45

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A seguir, apresentamos as últimas notícias referente aos fundos imobiliários (FIIs) recomendados na Empiricus.

HTMX11: o fundo reportou uma taxa de ocupação de 77% em março, juntamente com uma diária média de R$ 600, gerando um RevPar de R$ 463 – o maior da série histórica do fundo. Diante do exposto, o HTMX11 registrou um incremento de 30% da sua receita mensal de aluguéis no mês em relação a novembro de 2022, que era até então o maior patamar dos últimos 12 meses.

KNRI11: o Kinea Renda Imobiliária concluiu a locação de um conjunto do edifício Joaquim Floriano pela empresa GEF Brasil Investimentos em paralelo à desocupação de duas unidades do imóvel. Além disso, houve a ocupação de uma sala do edifício Lagoa Corporate para a CET Brazil Transmissões de Energia. Dito isso, a vacância física do portfólio passa para 3,02% e a financeira para 8,99% (11,07% quando ajustada pelas carências).

PVBI11: o VBI Prime Properties exerceu o seu direito de preferência para a compra do FL 4.440, no qual o fundo possui fração ideal de 50%. Os termos da operação estão em fase de estruturação e devem ser comunicados aos cotistas nas próximas semanas.

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RCRB11: o fundo anunciou a locação das unidades 41 e 42 (359 metros quadrados) do Ed. Bravo! Paulista para a Kat Agente Autônomo de Investimentos, representando cerca de 6,1% da área BOMA própria do imóvel. Com a nova locação, a taxa de ocupação do ativo atinge o patamar de 34,9%, enquanto a taxa de vacância física do portfólio do RCRB11 de 17,7% para 16,9%.

O contrato foi celebrado na modalidade típica com duração de 60 meses (5 anos), a partir de 1º de junho, reajustado pelo IPCA. A negociação prevê carência enquanto durarem as obras de adequação da unidade, limitado ao prazo de 3 meses, além de cláusula de aviso prévio de 180 dias. Após o término do período de carência, a gestão estima um incremento de R$ 0,01 por cota no resultado mensal do fundo imobiliário.

TEPP11: o Tellus Properties comunicou a liquidação de 50,94% do CRI Condomínio São Luiz, no valor total de R$ 11 milhões. Na operação, a gestão negociou a isenção de multa de pré-pagamento e um desconto de R$ 117,7 mil junto aos credores. Nesse contexto, o loan to value (LTV) do fundo foi reduzido para próximo de 9%.

VILG11: o Vinci Logística comunicou a venda integral da sua participação no ativo Jundiaí Business Park (SP), correspondente a três módulos que totalizam 12,3 mil metros quadrados (cerca de 43% da ABL total). O valor total da transação foi de R$ 34,7 milhões (aproximadamente R$ 2,8 mil por metro quadrado), já recebidos pelo fundo imobiliário na data de divulgação do fato relevante, o que representa um cap rate de 8,3% ao ano, considerando o NOI caixa realizado dos últimos 12 meses.

Segundo o documento, a transação gerou um ganho de capital de cerca de R$ 2,86 milhões, equivalente a R$ 0,19 por cota, e uma TIR de CDI + 5% ao ano em 4 anos – o ativo foi adquirido pelo VILG11 em 2019. Por fim, foi anunciado que o processo de venda do ativo Cachoeirinha (RS) foi  suspenso.

Sobre o autor

Caio Araújo

Administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV) e profissional da Empiricus Research desde 2016. Com certificação CNPI, é o analista de Real Estate e responsável pela série Renda Imobiliária, que atua no mercado de fundos de investimento imobiliários.