O segundo semestre do ano começou e esse é um bom momento para o investidor revisar suas carteiras, não só pelo marco no calendário, mas também porque a segunda metade do ano reserva importantes acontecimentos no cenário econômico.
Depois de um início de ano pouco animador para a bolsa devido às incertezas políticas do governo Lula, o Ibovespa parece estar dando a volta por cima.
Como prova disso, o principal índice de ações teve uma alta de mais de 20% de janeiro até agora e chegou a alcançar os 120 mil pontos poucos dias atrás.
Mas tudo isso deve ser só o começo… Pelo menos é nisso que acreditam os analistas da Empiricus Research, a maior casa de análise financeira independente do país.
Para Felipe Miranda, CEO da casa, a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para o dia 2 de agosto, é decisiva para que a bolsa possa entrar em um novo bull market. Isto é, numa alta generalizada.
A expectativa dos analistas é que na próxima reunião ocorra o primeiro corte nos juros, fazendo a Selic cair para 13,25% ao ano, após manter o patamar de 13,75% desde agosto de 2022.
Esse pode ser o ingrediente que faltava para que os investidores voltem a se interessar em renda variável, segundo Felipe.
Afinal, ou juros mais baixos, além de estimularem a economia, interferem diretamente na definição do preço de ações e fundos imobiliários.
Mas, mesmo com esse cenário na mesa, é comum que o investidor pessoa física entre “atrasado” na bolsa. Ele costuma esperar que a tendência de alta se concretize antes de se posicionar.
O problema é que, ao fazer isso, o investidor pode estar deixando várias oportunidades passarem. Para o CEO, o momento certo de se posicionar é agora, enquanto há vários ativos ainda custando uma “pechincha”.
Se você quer estar no time que terá a chance de aproveitar o movimento de alta desde o começo, aqui vão algumas ideias de investimento para o segundo semestre.
1. 10 ações baratas e que podem valorizar até 60%
Os analistas da Empiricus Research montaram uma carteira com as 10 melhores ações para investir buscando valorização em julho.
As ações selecionadas são de diferentes setores, mas têm alguns pontos em comum:
- Estão baratas;
- São de empresas sólidas e líderes nos seus segmentos;
- Tem potencial de valorização com a queda dos juros.
Uma delas é uma ação ligada ao agronegócio, que tem potencial para valorizar até 60% à medida que expandir sua operação neste 2º semestre.
No link abaixo, você pode conhecer todas as indicações.
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2. Dividendos: as 5 melhores ‘vacas leiteiras’ da bolsa
Agora, se você investe com foco em receber dividendos, os analistas separaram as 5 melhores “vacas leiteiras” da bolsa para investir este mês.
“Vaca leiteira” é um jargão usado no mercado financeiro para se referir às empresas que costumam pagar dividendos “gordos” e com recorrência aos acionistas. Afinal, elas sempre estão ‘dando leite’.
Elas têm as características ideais para compor um portfólio focado em dividendos para o longo prazo:
- Líderes nos seus respectivos setores;
- Geração de caixa recorrente;
- Vantagens competitivas claras;
- Alto nível de liquidez de suas ações;
- Modelos de negócios resilientes.
Ou seja, essas são as ações certas para você comprar, relaxar no sofá e esperar para ver os dividendos “pingarem” na sua conta.
Uma delas, por exemplo, tem um dividend yield estimado de 8,4% para 2023, está mais barata do que deveria e tem potencial de destravar valor com o avanço das suas melhorias operacionais.
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3. FIIs: 5 fundos imobiliários em um excelente ponto de entrada
Por fim, o especialista em fundos imobiliários Caio Araujo, da Empiricus Research, selecionou 5 FIIs que estão em um excelente ponto de entrada no mês de julho.
A seleção feita por ele tem FIIs de diferentes setores e estratégias de atuação. A ideia é gerar diversificação para a carteira do investidor, ao mesmo tempo em que busca lucrar com:
- A valorização das cotas dos FIIs, já que eles estão com desconto em relação ao seu valor patrimonial;
- Com o pagamento de dividendos “gordos”, em alguns casos, de até dois dígitos em 2023.
Um desses FIIs, inclusive, tem tudo para deixar o MXRF11 “no chinelo”. Isso porque ele conta com diversas vantagens sobre o fundo mais popular da bolsa:
- Está com desconto de 3,5% em relação ao seu valor patrimonial e, se considerarmos o “duplo desconto” (que é uma particularidade deste FII), há um deságio de 21,2% no valor das cotas;
- Está focando a sua exposição em ativos atrelados ao IPCA e, com isso, protege investidores da inflação;
- Tem R$ 1,71 por cota de rendimentos acumulados, que podem ser pagos em forma de dividendos aos cotistas.
