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Fundos de Papel: vale a pena investir? Entenda como funciona esse tipo de FII

Os Fundos de Papel, também chamados de fundos de recebíveis, são fundos compostos por títulos relacionados ao setor imobiliário. Entenda o que são fundos de papel e como investir.

Por Equipe Empiricus

17 jul 2023, 07:00 - atualizado em 19 fev 2024, 12:11

Imagem representando os fundos de papel, também conhecidos como Fundos Imobiliários de Recebíveis. São um tipo de investimento feito de forma coletiva e baseada no mercado imobiliário.

O investimento no mercado imobiliário está cada vez mais acessível e diversificado. Dentro dos FIIs, por exemplo, existem várias categorias e tipos de fundos diferentes a disposição do investidor. Um deles são os Fundos de Papel.

Com os Fundos de Papel, não é preciso comprar nenhum imóvel para começar a desfrutar de renda passiva todos os meses. Isso ocorre porque, além de oferecer uma abordagem acessível, esses fundos também garantem uma porcentagem de lucros muito atrativa.

O que são fundos de papel?

Fundos de Papel, também conhecidos como Fundos Imobiliários de Recebíveis, são um tipo de investimento feito de forma coletiva e baseado no mercado imobiliário. Ao contrário dos investimentos tradicionais em imóveis físicos, esses fundos emitem títulos e valores do setor imobiliário, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras Hipotecárias (LHs).

Dessa forma, ao comprar um desses títulos, o investidor pode ingressar no mercado imobiliário de forma indireta, adquirindo títulos lastreados que irão gerar recebíveis de renda variável. Tudo isso sem a necessidade de lidar diretamente com a administração de uma propriedade física.

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Como funcionam os fundos de papel?

Os Fundos de papel funcionam operando por meio da participação de investidores, que compram títulos e possibilitam a captação de recursos, os quais são aplicados pelas empresas emissoras no mercado imobiliário.

A gestão dos recursos obtidos é realizada por uma administradora, responsável por selecionar os ativos que irão compor a carteira do fundo, negociar as aquisições e coordenar os recebíveis imobiliários.

De modo geral, a carteira do Fundo de Papel pode ser composta por diversos tipos de recebíveis, como financiamentos imobiliários residenciais, comerciais, agrícolas, entre outros.

A rentabilidade deste fundo provém das receitas geradas pelos recebíveis, como juros e pagamentos de principal, que são distribuídas para os cotistas de forma periódica, geralmente mensal ou trimestral, na forma de dividendos.

Por ser um ativo de renda variável, os valores dependerão do desempenho do mercado imobiliário e dos recebíveis presentes na carteira do fundo, o que pode resultar em valores maiores ou menores do que o esperado a cada pagamento.

Tipos de fundos de papel

Existem diferentes tipos de Fundos de Papel e cada um deles oferece diferentes oportunidades. Confira:

Fundos de Recebíveis Imobiliários (FII-RI)

Os Fundos de Recebíveis Imobiliários (FII-RI) investem em diferentes tipos de títulos de crédito imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras Hipotecárias (LH).

Seu objetivo é proporcionar aos investidores exposição ao mercado imobiliário e gerar renda por meio dos recebíveis que compõem sua carteira. Assim, os recursos captados são utilizados para adquirir esses títulos e são lastreados em créditos imobiliários, como financiamentos residenciais, comerciais e agrícolas.

Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) são títulos emitidos por empresas securitizadoras que representam uma fração de créditos imobiliários. Eles são lastreados em contratos de financiamento imobiliário, como contratos de aluguel, parcelas de vendas de imóveis, entre outros.

Os investidores que adquirem CRIs estão efetivamente comprando uma parte dos recebíveis imobiliários subjacentes. A rentabilidade do investidor é gerada a partir dos pagamentos de juros e originados pelos recebíveis imobiliários.

Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são títulos emitidos por instituições financeiras, geralmente bancos, com o objetivo de captar recursos para financiar o setor imobiliário. As LCIs são lastreadas em créditos imobiliários e oferecem aos investidores a segurança do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante o pagamento em caso de falência da instituição emissora. Os investidores que adquirem LCIs recebem juros predeterminados e, geralmente, têm isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos.

Letras Hipotecárias (LH)

As Letras Hipotecárias (LH) são títulos emitidos por instituições financeiras com o objetivo de captar recursos para financiar empreendimentos imobiliários. Esses títulos são lastreados em créditos hipotecários, que são garantidos por bens imóveis.

As instituições financeiras emitem LHs e vendem para investidores, que recebem juros predeterminados ao longo do prazo de vencimento do título. As LHs também oferecem a segurança do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) aos investidores.

Quais são as vantagens dos fundos de papel?

A principal vantagem de um Fundo de Papel é a possibilidade de investir no mercado imobiliário sem precisar comprar nenhuma propriedade. No entanto, esta não é a única facilidade oferecida por este tipo de aplicação.

Veja outros benefícios abaixo:

Diversificação: oferecem diversas opções de recebíveis imobiliários, como financiamentos residenciais, comerciais, agrícolas, entre outros. Dessa forma, os investidores podem reduzir a concentração de risco ao distribuir seus recursos em diferentes ativos e setores;

Renda passiva: gera renda passiva periódica que é distribuída em forma de dividendos;

Liquidez: muitos Fundos de Papel têm cotas negociadas na bolsa de valores (B3), o que proporciona liquidez aos investidores. Isso significa que é possível comprar e vender as cotas do fundo de forma relativamente fácil e rápida;

Gestão profissional: são geridos por profissionais especializados no mercado imobiliário, que têm o conhecimento para gerir a carteira de forma eficiente;

Potencial de valorização: além da renda gerada pelos recebíveis imobiliários, os Fundos de Papel também têm potencial de valorização ao longo do tempo, que pode ocorrer devido ao crescimento do mercado, à demanda pelos títulos do fundo e a outros fatores econômicos.

Vale a pena investir em fundos de papel?

Depende do seu perfil de investimento. Neste caso, se você deseja diversificar o seu portfólio e entrar para o mercado imobiliário, conquistar renda passiva com potencial de valorização e diversificar a sua carteira, essa pode ser uma ótima opção!

Por outro lado, é importante salientar que, assim como demais investimentos, esse tipo de fundo possui riscos envolvidos, como variação da taxa de juros, inadimplência dos recebíveis e risco de crédito.

Por isso, é necessário procurar ajuda profissional para avaliar se o fundo escolhido é adequado para os seus objetivos, além de realizar uma autoanálise para poder compreender perfeitamente o seu perfil de investimento, objetivos a curto, médio e longo prazo e valores a serem investidos.

Como investir em fundos de papel?

Investir em Fundos de Papel é simples, acompanhe o passo a passo:

1. Defina seus objetivos financeiros: antes de investir, determine seus objetivos financeiros, como prazo de investimento, tolerância ao risco e retorno esperado. Isso ajudará a escolher os Fundos de Papel mais adequados às suas necessidades;

2. Pesquise e selecione fundos: considere fatores como a reputação do gestor, desempenho histórico, taxas e características específicas de cada fundo. Considere seu perfil de investidor e objetivos financeiros ao fazer sua seleção;

3. Abra uma conta em uma corretora: para investir em Fundos de Papel, é necessário ter uma conta em uma corretora de valores. Neste momento, pesquise corretoras confiáveis, verifique suas taxas, serviços oferecidos e abra uma conta que atenda às suas necessidades;

4. Realize a transferência de recursos: após abrir sua conta na corretora, será necessário transferir os recursos para investir nos Fundos de Papel;

5. Escolha o(s) fundo(s) e invista: com os recursos disponíveis em sua conta, pesquise novamente os Fundos de Papel de sua escolha. Avalie as informações atualizadas sobre os fundos, como prospectos, relatórios e fatores de risco. Selecione o(s) fundo(s) de papel que melhor se alinham aos seus objetivos e invista através da corretora;

6. Acompanhe e avalie seu investimento: após investir, acompanhe regularmente o desempenho do(s) fundo(s) em que você investiu. Analise relatórios, atualizações e informações fornecidas pela corretora e pelo gestor do fundo.

Em resumo, os Fundos de papel compõem uma atraente oportunidade de investimento no mercado imobiliário, dispensando a compra de propriedades físicas e gerenciamento constante das mesmas. Assim, os investidores podem contar com diversificação em sua carteira, liquidez e acesso a empreendimentos de grande porte, com retornos periódicos e chances de valorização.

O que são os fundos de papéis?

Os fundos de papéis são investimentos que aplicam em títulos de crédito imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras Hipotecárias (LH).

Quais são os melhores fundos de papel?

A identificação dos melhores fundos de papel depende de diversos fatores, como o desempenho histórico, a gestão, a diversificação da carteira, entre outros.

Como escolher FIIs de papel?

Para escolher FIIs de papel, é necessário analisar fatores como a qualidade dos ativos que compõem a carteira, reputação do gestor, rentabilidade histórica, taxa de administração, liquidez das cotas e a estratégia de investimento do fundo.

Como saber se é um fundo de papel ou fundo de tijolo?

Verifique a descrição do fundo, seu regulamento e informações fornecidas pela gestora para identificar a natureza do investimento.

Qual o melhor tipo de fundo para investir?

A escolha do melhor tipo de fundo para investir depende dos seus objetivos financeiros, perfil de risco e preferências individuais.

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