A Eneva (ENEV3) divulgou sua prévia operacional do 2T23, com despacho médio ainda bastante baixo, por conta do elevado nível dos reservatórios, mas melhores do que os apresentados no 2T22.
Na comparação com o 2T22, o despacho médio subiu de 10% para 14% no 2T23, ajudado principalmente pelas maiores exportações de energia do Complexo Parnaíba para a Argentina e Uruguai, além do aumento da disponibilidade da usina Jaguatirica II, que vem se recuperando de alguns problemas operacionais desde o ano passado.
Com isso, a geração total termelétrica atingiu 1.418 GWh, alta de +52,8% na comparação anual.
Para suportar esse incremento de geração de energia, a produção de gás aumentou de 0,24 bilhões de metros cúbicos (bcm) no 2T22 para 0,30 bcm no 2T23, mas os níveis de reservas ainda seguem muito confortáveis, em 47 bcm.
Além do aumento da geração termelétrica, o trimestre também marcou o início das operações comerciais do complexo solar Futura I, no dia 26 de maio, que contribuiu com 204 GWh de geração no 2T23, mas que deve aumentar nos próximos trimestres.
ENEV3 segue como recomendação de compra
A prévia mostrou números ainda bem abaixo da capacidade de geração da Eneva, mas com o cenário hidrológico ainda muito desfavorável para os despachos, o aumento na geração de energia no 2T23 não deixa de ser uma boa notícia e mostra que a companhia está buscando maneiras de compensar o elevado nível dos reservatórios.
A Eneva (ENEV3) segue em várias séries da Empiricus Research.