Investimentos

Vale, Cosan e mais 10 insights valiosos para você começar 2021 com os melhores papéis na sua carteira

Para te ajudar a começar o ano com o pé direito, separamos 10 eventos fundamentais que poderão acontecer em 2021 que, se aproveitados da maneira certa, podem te fazer capturar bons lucros. Além disso, revelamos duas ações da carteira do Felipe Miranda, que podem apresentar resultados satisfatórios neste ano que se inicia.

Por Equipe Empiricus

05 jan 2021, 01:09

Por mais incrível que pareça, começamos 2021 da mesma maneira que iniciamos 2020: com a Bolsa brasileira próxima de suas máximas

Mas dúvidas como: “será que a Bolsa está cara e já andou tudo o que tinha para andar?” e “será que as oportunidades já estão todas bem precificadas?” ainda são comuns entre os investidores iniciantes e até mesmo entre os mais experientes.

Tal fato é exponencializado pelos resultados de 2020, que, apesar de ter sido um ano desafiador, foi capaz de entregar excelentes retornos para aqueles que possuíam os ativos certos na carteira e acreditaram no longo prazo, veja:

  • Em menos de 1 ano, quem investiu em Bitcoin viu o seu dinheiro se multiplicar por mais de 5 vezes…

  • Desde a mínima observada no dia 23 de março, o Ibovespa subiu mais de 74%; e

  • Os maiores retornos da Bolsa, apenas em 2020, apresentaram multiplicações na ordem de +319%, +231% e +210%.

Como te mostraremos a seguir, por mais que o ano passado tenha sido, de fato, excelente para os assinantes da Empiricus, 2021 poderá ser o ano dourado da Bolsa brasileira:

“Eu acho que o Ibovespa fecha o ano acima de 150 mil pontos em 2021” – Felipe Miranda

Um ano que poderá entregar altos lucros nos mais diversos mercados, caso você não caia em algumas armadilhas que serão reveladas ao decorrer do texto e tenha os ativos certos em mãos.

E foi justamente com o intuito de te ajudar a driblar essas armadilhas e capturar bons retornos que fizemos este artigo. Nosso objetivo aqui é traçar 10 pontos que julgamos ser fundamentais para que você comece 2021 preparado para estar à frente de muitos investidores. 

Para isso, ao decorrer dessas 10 ideias, vamos abrir pra você o nome de dois papéis que podem se beneficiar de alguns eventos em 2021 e, para fechar com chave de ouro, te daremos um presente especial no fim, para que você adicione ao seu portfólio as ações que, na opinião de Miranda, são as de maior potencial da Bolsa brasileira no momento.

Aqui estão os 10 insights valiosos para os seus investimentos em 2021:

1 ) 2021: “O novo superciclo das commodities”

Os especialistas do banco inglês Barclays preveem expansão de 5,5%, e os da Capital Economics estimam um crescimento de quase 7% para as commodities.

A locomotiva do mundo continuará sendo a China — aliás, a única dentre as dez maiores economias que não teve redução do PIB em 2020. 

A força da economia chinesa é uma boa notícia para o Brasil, tradicional exportador de commodities como minério de ferro e grãos e que tem no gigante asiático seu maior parceiro comercial. 

A alta dos preços de algumas commodities no fim de 2020, como é o caso do minério de ferro que vem atingindo altas expressivas e levando consigo as ações da Vale (VALE3) a uma grande valorização, está sendo nomeada por alguns entes de mercado como o início de um “novo superciclo das commodities”

Como podemos observar no gráfico abaixo, há historicamente uma correlação inversa do preço desses insumos com o câmbio e, apesar da recuperação notável ao fim de 2020 do índice de commodities, estamos ainda muito longe do seu pico.

2) Vacinas: quebrando antigos paradigmas e batendo recordes 

Da mesma forma que parecia impossível termos taxas de juros negativas e inflação baixa juntos por tanto tempo, a produção de vacinas em velocidade recorde quebrou antigos paradigmas dados como certos em 2020. 

Alguns estudos indicam que até o fim do ano teremos uma boa imunização. Com isso, podemos estimar que, em meados de 2021, boa parte da população mundial estará vacinada e que isso possibilitará de fato uma retomada significativa da economia dos países. 

Muito provavelmente, a vacinação em massa da população deve promover o crescimento nas economia mundiais. E, com isso, um setor específico da economia deve se beneficiar bastante desse fato:

Serviços: o maior setor da economia deve impulsionar o Brasil, e a retomada do emprego depois da pior taxa de desocupação da história em 2021.

Uma das principais consequências da vacinação, naturalmente, será a retomada do setor de serviços, o que deve beneficiar especialmente a criação de empregos no país, uma vez que este é um dos segmentos que mais empregam por aqui, responsável por cerca de 70% das vagas. 

A pandemia atingiu em cheio esse segmento, o que fez a quantidade de brasileiros sem ocupação bater recorde em 2020, quando 53% da população em idade de trabalhar ficou inativa ou desempregada (93 milhões de pessoas). Pela primeira vez, o número de brasileiros sem emprego e sem buscar algum (classificados como inativos) chegou a 45%, segundo a Pnad do IBGE. 

Desta forma, podemos ficar otimistas com a chegada das vacinas e a retomada do emprego, principalmente no setor de serviços, o que deve ser um dos principais impulsionadores da economia brasileira em 2021. 

A tendência, no entanto, é que os grandes investidores olhem para o futuro e antecipem a recuperação das economias.

3) Migração para a Bolsa: apenas o início de uma longa jornada no Brasil 

Segundo o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, a pandemia e a queda dos juros anteciparam em cerca de três anos o que era esperado de migração de pessoas para a Bolsa. 

O número de investidores pessoa física na Bolsa de Valores cresceu 114%, para 3,1 milhões, até setembro. O movimento, apesar de grandioso, parece estar apenas no início, já que atualmente 20 milhões de pessoas possuem saldo superior a R$ 5 mil na poupança.

Além disso, em outros países, a parcela da população investindo em ações é muito superior — nos EUA, por exemplo, a parcela da população que investe na Bolsa é de 55%; no Japão, os investidores são mais de 40% da população; e, na China, mais de 10% da população investe em ações. Aqui na América Latina, países como Chile também contam com cerca de 10% de sua população nesse tipo de investimento. 

Mesmo com o exuberante crescimento de 2020, ainda temos menos de 2% da população investindo em ações diretamente, ou seja, existe um mar de oportunidades e largas avenidas de crescimento para o mercado acionário local. 

Empresas e IPOs para todos os gostos 

Não apenas o número de investidores deve aumentar na nossa Bolsa, mas também as opções para investir. 

Se você achou o ano de 2020 movimentado, com seus 48 IPOs e follow-ons, saiba que o fato nem se compara com o número registrado em 2007, antes da crise do subprime, quando 76 empresas foram ao mercado.  Devemos ver a continuidade desse movimento de novas companhias ingressando na Bolsa em 2021, que já começa com nada menos do que 43 ofertas de ações em análise, segundo a CVM. 

4) A retomada das commodities 

O quarto e o quinto tópicos desta análise se relacionam intimamente. De fato, nossa perspectiva positiva para países emergentes se traduzirá também em preços mais altos para as commodities. 

Os emergentes irão bem porque as commodities se valorizaram ou as commodities se valorizarão porque os emergentes foram bem? 

É quase como um paradoxo de ouroboros, a serpente que devora a própria cauda infinitamente. De maneira similar, o movimento aqui também é cíclico.

Há mais de dez anos, testemunhamos o fim do ciclo positivo para commodities, ao fim da primeira década do século 21. Agora, os astros se alinham mais uma vez, sugerindo inúmeras avenidas de crescimento. Haverá, sobre os mercados emergentes, os efeitos econômicos indiretos da distribuição de vacinas em outros lugares (particularmente em mercados desenvolvidos). 

Isso poderia elevar ainda mais os preços das commodities, principalmente por conta da maior necessidade de garantir oferta em setores estratégicos. 

Hoje, a política fiscal em todo o mundo tem sido focada em dar apoio financeiro às pessoas (auxílio de renda direto), mas há chance de, no próximo ano, a ênfase mudar para a reconstrução da economia e para a retomada do crescimento. 

Assim, os gastos com infraestrutura poderiam ser elevados significativamente nos países desenvolvidos (principalmente nos EUA e na Europa) e na Ásia (mais sobre isso no sexto tópico), alimentando um aumento na atividade de construção, o que poderá ser uma boa notícia para os preços das commodities. 

Com isso, verificamos um horizonte construtivo para commodities, uma vez que ciclos de aquecimento da economia global geralmente são acompanhados de um bom ciclo para elas. 

Por fim, no caso de commodities agrícolas, as expectativas também são promissoras — sem nos atermos ao sempre presente risco climático, natural do business. 

O cenário favorável para as exportações de maneira geral (em decorrência das perspectivas de recuperação econômica mundial) aliado à redução nos estoques globais (como no caso de soja, milho e açúcar) e ao déficit de proteína animal deve manter os preços. Bom para o Brasil, que tem upside na produção e no seu escoamento para o mundo.

5) Emerging party 

Podemos resumir em cinco os fatores que nos deixam otimistas com mercados emergentes. 

5.1. O primeiro deles é a disseminação da vacina e o início da imunização.

Que foi proporcionando a expectativa renovada por normalização da situação geral e recuperação da economia. 

A iniciativa Covax, de suporte internacional para a aquisição de vacinas ao redor do mundo, é um sinal positivo neste sentido, já havendo recebimento de doses da vacina dos países que compraram a mais, como o Canadá. 

5.2. O segundo argumento gira em torno da política monetária utilizada na crise atual. 

Já era anterior ao coronavírus a estruturalidade das taxas de juros baixas pelo mundo. Agora, depois da crise, esperamos que as taxas de juros permaneçam em níveis muito baixos no futuro próximo — o forward guidance do Fed e os discursos dos bancos centrais da Europa e do Japão fortalecem essa tese. 

A busca renovada por rendimento significa que os investidores precisam rever suas carteiras e considerar serem mais ativos, aumentando a exposição aos mercados emergentes e à Ásia (sexto tópico), ou encontrar meios alternativos de investimento (décimo tópico). 

5.3 Em terceiro lugar:

Não só a busca por mais yield levará recursos aos países emergentes, mas o próprio desconto dos ativos torna o investimento nestes mercados atrativo, especialmente para o estrangeiro. 

Assim como as commodities, os investimentos em emergentes estão muito mais baratos do que o investimento tradicional em tecnologia dos países desenvolvidos. Ponto positivo para o fluxo. Falando em fluxo, chegamos ao quarto ponto, que se relaciona com um fator político. 

5.4. A vitória de Joe Biden para a presidência dos EUA.

Talvez você não saiba, mas ela representa um passo importante para um melhor relacionamento comercial da maior potência do mundo com o resto do planeta. 

A diferença de um multilateralista para a abordagem um pouco mais truculenta de Trump possibilitará um aprimoramento das condições de negócios, que encontrará solo fértil na retomada cíclica do ano que vem. O aumento geral do fluxo comercial no globo é positivo para os preços das commodities e, consequentemente, para os países emergentes, como o Brasil. 

Por fim, mas não menos importante: 

5.5 Temos a síntese para um dólar mais fraco. 

À medida que a moeda americana sobe ao redor do globo, temos dois efeitos principais. 

Primeiro, como grande parte do mundo se financia em dólar, você corta investimento globais — o que aconteceu de 2011/2012 para cá, no pós-crise da Europa. 

Em segundo lugar, quando corta investimentos globais, você pré-paga sua dívida em dólar, mas ao mesmo tempo corta o crescimento e, consequentemente, a inflação global. 

Normalmente isso é ruim para todos os países, menos para os EUA, onde, a partir do momento em que há um fiscal mais frouxo (pacotes de estímulo) com uma taxa de juros mais baixa (expansionismo do Fed) e um déficit em conta corrente um pouco mais relaxado (multilateralismo de Biden), a lógica é invertida. 

No cenário atual, o dólar enfraquece, e o mundo se reaquece, reativando investimentos e demanda globais, iniciando um ciclo virtuoso. Os mercados emergentes costumam acompanhar essa dança (em dólares, eles estão ainda mais baratos).

6) Internacionalização e Ásia 

Não é de hoje que os nossos especialistas falam de internacionalização dos portfólios. É uma batalha que travamos há bastante tempo, com mais ênfase desde o fim do ano passado. Não precisamos nem dizer que quem seguiu a recomendação de internacionalizar a carteira se beneficiou enormemente da desvalorização do real em 2020 e da alta dos ativos em mercados como o dos EUA a partir do segundo trimestre. 

Acreditamos que a vacinação contra o coronavírus e a formulação de políticas fiscais permitirão que os lucros corporativos na maioria das regiões do mundo retornem aos níveis pré-pandêmicos até o fim do ano. 

Assim, esperamos que os mercados e os setores economicamente mais sensíveis, muitos dos quais apresentaram um desempenho inferior em 2020, entreguem performance superior em 2021. 

Dentre os destaques, claro, temos o investimento em mercados asiáticos, sem excluir mercados desenvolvidos como o europeu ou o americano. 

Com um retorno à vida “normal”, os setores e mercados cíclicos, que sofreram este ano, estão prontos para se recuperarem. Os economistas projetam um crescimento do PIB de 7% a 7,5% para a Ásia em 2021 (excluindo o Japão), levando as economias de volta aos níveis pré-pandemia. 

Além disso, um forte motor de ruído dos últimos anos, a guerra comercial entre EUA e China, ainda que persista, sofrerá um arrefecimento significativo diante da presidência de Joe Biden. Soma-se a isso as tendências seculares, que continuam a favorecer os beneficiários do 5G, a economia digital da China e os líderes em critérios ambientais, sociais e de governança (ESG).

Por isso, ter uma pequena posição na China e nos demais países asiáticos, mesmo que somente como um hedge, começa a fazer cada vez mais sentido. A Ásia seria a resposta antifrágil a uma eventual fraqueza pronunciada e sustentada do dólar e do Ocidente.

7) Rotation trade: entre a velha e a nova economia, escolha viver no presente, invista nos dois 

Se os serviços devem crescer com a volta da demanda reprimida na quarentena, e as commodities surfarão os pacotes de estímulo, os investimentos em infraestrutura e o crescimento chinês, as empresas de tecnologia não têm planos de parar de crescer; muito pelo contrário, estão com o pé no acelerador investindo no crescimento dos seus negócios. E a tecnologia é algo que veio para ficar. 

O chamado rotation trade foi o movimento mais recente em que os investidores passaram a comprar com mais força, a partir de novembro, ativos que caíram muito ao longo de 2020 por conta da pandemia. 

Fato é que a pandemia antecipou em cerca de três anos o crescimento esperado para as empresas de tecnologia e ligadas ao comércio eletrônico, e isso é uma excelente notícia. 

Por causa da mudança de hábitos, muitas pessoas que ainda não haviam experimentado a conveniência das compras online ou que tinham medo de usar o canal agora provavelmente continuarão clientes na internet. 

No ano, houve um aumento de 70% nas compras online, com 11 milhões de brasileiros fazendo sua primeira compra na internet. Aqui no Brasil, alguns fatores devem continuar contribuindo para o crescimento do canal online, tais como: 

  • Aumento da penetração do canal, alinhando-se mais aos países que saíram na frente; 

  • Melhorias nos serviços das empresas, que trabalham para serem mais ágeis nas entregas, e logística de devolução; 

  • Entrada em operação do 5G, que abre uma grande via de novas possibilidades online com velocidade mais rápida; 

  • Maior bancarização, com o Pix e o open banking trazendo para o jogo uma quantidade enorme de brasileiros ainda sem meios de pagamentos para usufruir destes canais; e

  • Ampliação do comércio online em segmentos ainda pouco representativos, como os de alimentos e vestuário. 

Enfim, são muitas as vias de crescimento das empresas ligadas à tecnologia e internet no país, e a antecipação do crescimento vista em 2020 pela pandemia, que consequentemente adiantou também a valorização dessas companhias, não parece ser algo que irá regredir. 

Muito pelo contrário, como negócios de escala, elas tendem a se beneficiar do carrego e do crescimento desta base conquistada nos próximos anos. Por isso, não deixando de lado em uma carteira sempre bem diversificada algumas posições da “velha economia”, como commodities e utilities, acreditamos que as empresas do futuro, da “nova economia”, têm de estar presentes no portfólio dos investidores.

8) Fraqueza do dólar 

Já comentamos aqui que o dólar pode apresentar fraqueza adicional. Na verdade, podemos verificar um enfraquecimento da moeda americana desde 2019; isto é, mundialmente, o dólar está em trajetória de queda — o movimento será benéfico para o crescimento do mundo como um todo, em especial para países emergentes. 

Em 2021, o cenário que se apresenta é de continuidade de perda de espaço do dólar para as demais moedas do mundo, o que não é um argumento contrário à diversificação internacional, apenas um argumento contrário ao dólar puro direcional. 

Sem que o Fed aumente as taxas no futuro próximo (é provável que, se muito, o discurso de elevação de taxas só se dê entre o fim de 2021 e o início de 2022) —  possivelmente estendendo o estímulo conforme necessário, não se verifica um suporte para o dólar americano. 

Em outras palavras, a maior autoridade monetária do mundo estará mais permissiva com a inflação e, portanto, com a desvalorização da própria moeda, contanto que assim garanta o crescimento e a recuperação da economia americana e, consequentemente, da mundial. 

Ainda, a política fiscal tremendamente expansionista (mais dinheiro na economia faz a moeda valer menos) e o multilateralismo de Biden (mais comércio global tira dólares dos EUA para o resto do globo) contribuem com esta visão. 

Assim sendo, entendemos ser salutar a diversificação em outras moedas, como as fortes do G10, de outros países emergentes, além da diversificação no ouro e em investimentos alternativos (como criptoativos — vide próximo tópico). 

O dólar ainda pode ficar presente nos portfólios como proteção, mas com uma fatia bem menor do que antes, além de ceder espaço para outras moedas.

9) Cuidado com a armadilha: o quadro fiscal, a taxa de juros e a inflação

Importante ressaltar que muito do sucesso da Bolsa brasileira em 2021 dependerá da agenda de reformas, algo que já parece chover no molhado quando é dito, mas não tem como ser diferente. 

A dívida pública bruta deve superar 100% do PIB em 2020 e dificilmente cairá abaixo de 100% em 2021. 

Avanços em reformas como a tributária e a administrativa devem ocorrer neste ano, dado que 2022 tende a ser tomado pela pauta das eleições e, por isso, pode-se esperar que os políticos – por força da necessidade e da conveniência – tendam a andar o máximo possível com as pautas tão importantes já em 2021. 

As reformas são mandatórias para colocar a situação fiscal do Brasil em uma trajetória razoável aos olhos do mundo e dos investidores.

O teto dos gastos, se mantido e cumprido – com a ajuda das reformas –, por si só garantiria um ajuste, dado que limita o crescimento das despesas do governo, e a velocidade do ajuste então ficaria a cargo do crescimento do PIB. 

Além disso, pode contribuir para a melhoria do déficit fiscal a obtenção de receitas extraordinárias advindas de privatizações, concessões e eliminação de benefícios fiscais, bem como a modernização de alguns marcos que podem trazer mais crescimento e eficiência.

Nesse sentido, podemos ter notícias que afetem positivamente para Cosan e uma outra empresa pertencente à carteira do Felipe, além de posições em inflação de longo prazo (NTNs). 

Além das reformas estruturais, a inflação deve dividir a atenção dos investidores como um dos maiores pontos de atenção em 2021. Com a retomada dos serviços e a redução do desemprego e ociosidade, corremos o risco de ver uma inflação acelerando.

Caso a inflação pressione por mais alta dos juros, o panorama pode se modificar de forma importante, principalmente se considerarmos o aumento do endividamento das empresas e países, que, a juros baixos, têm um peso muito menor. Por isso, acreditamos que esse é um tópico ao qual os investidores devem continuar bastante atentos em 2021. 

10) Investimentos em criptoativos 

Cripto, assimetricamente falando, se trata de um investimento necessário para portfólios completos. 

O ano de 2020 já foi um em que nossa sugestão deu frutos, inclusive para o melhor fundo do mercado brasileiro de criptos, que segue a carteira de nosso analista e sócio, André Franco — esse fundo sobe mais de 200% desde a criação e pode ser encontrado na Vitreo. 

Com a alta recente da criptomoeda, para os que já a possuem, entendemos que possa caber um ajuste de posição para começar o ano bem. 

Nossos estudos indicam que existem benefícios para diversificação de se ter criptomoedas. 

Ainda que caiba um ajuste depois de elas dobrarem em 2020, preservamos nossa visão construtiva enquanto um veículo positivo para a estruturação de portfólios consistentes e equilibrados em horizontes dilatados de tempo — a assimetria é convidativa: você só pode perder 100%, mas pode multiplicar por 1.000%.

Todos esses pontos fazem o analista-chefe da Empiricus, a maior publicadora de material financeiro do Brasil, acreditar que estamos diante de um momento único.

Mas, infelizmente, apenas saber de todas essas informações não será suficiente para te trazer bons lucros em 2021.

Foi pensando nisso que Felipe Miranda decidiu dar aos leitores da Empiricus um presente especial.

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Como você pode ver aqui, talvez estejamos vivendo um momento único, com vários gatilhos jogando a nosso favor. Se 2020, com tudo o que aconteceu, já foi um ano excelente para pegar bons lucros, imagina o que 2021 nos aguarda.

  • Reformas políticas e fiscais;

  • Vacina e, consequentemente, a reabertura dos mercados;

  • Uma nova onda de investimento estrangeiro;

  • Superciclo das commodities;

  • Mais investidores vindo para a B3 com as taxas ainda baixas;

  • Recorde de IPOs na Bolsas e, como se não bastasse;

O retrospecto do que aconteceu um ano após as últimas duas grandes crises – 2008 e 2015 –  é extremamente positivo. Multiplicações de até 500% puderam ser capturadas no ano seguinte ao pós-crise, como você pode ver no gráfico abaixo.

Fonte: Exame e G1. Elaboração: Empiricus

Todos esses motivos fazem a equipe de análise da Empiricus acreditar que 2021 promete ser um ótimo ano para colher lucros excelentes. 

Mas você precisa dos papéis certos, daqueles que podem se beneficiar de todo esse movimento e te alçar a outro patamar financeiro.

Hoje você teve acesso a dois deles, mas, infelizmente, ter conhecimento de apenas uma parte do mapa não te levará para o local onde o tesouro está escondido. Para que você possa de fato multiplicar e proteger o seu patrimônio, você precisa de um portfólio completo e diversificado.

Foi por isso que Felipe Miranda decidiu liberar para você, durante 7 dias, sem compromisso, a sua lista completa com as oportunidades que, na opinião dele, “aos preços atuais, talvez você não encontre nunca mais”.

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Ele quer te ajudar a surfar esse movimento da melhor forma.

São ações de empresas das mais diversas áreas. 

Além disso, ao destravar os seus 7 dias de teste, você também terá acesso automático a todo conteúdo da série de maneira irrestrita. Isso inclui:

  • Tirar todas as suas dúvidas a respeito de qualquer assunto por meio do Plantão Quinzenal de Dúvidas  – você também poderá ter acesso às gravações já feitas;

  • Ter acesso às novas e antigas recomendações de compra da carteira “Oportunidades de uma vida”, por meio das publicações semanais e extraordinárias;

  • É iniciante? Então você poderá começar pela aba “primeiros passos”, feita justamente para quem nunca investiu um centavo na vida. Por meio dela, você poderá acessar vídeos e tutoriais com o passo a passo para você aprender desde abertura de conta em uma corretora até a compra de um ativo;

  • Além, é claro, de poder ver todas as ações que compõem a carteira “Oportunidades de Uma Vida”, que já multiplicou o investimento dos seus assinantes em mais de 5x, desde a sua criação.

“E após os 7 dias, quanto eu vou pagar?”

Não se preocupe, pois caso você queira permanecer com a assinatura da série após a sua semana de teste, você pagará um valor irrisório perto de tudo o que a assinatura oferece.

Atualmente, no site da Empiricus, a assinatura anual é vendida por R$ 18,00 mensais. O equivalente a 216 reais por ano.

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Um abraço,

Equipe Empiricus

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