As ações da Movida são indicadas pelos nossos analistas Max Bohm e Guilherme Ebaid, aqui na Empiricus, na série Microcap Alert desde dezembro de 2017.
Neste artigo, iremos desenvolver os principais motivos por trás dessa recomendação.
E, além desse conteúdo, o Max conta mais sobre MOVI3 abaixo:
Voltando aqui, dividimos o conteúdo nos seguintes tópicos, para facilitar a sua leitura:
Devagar e rápido: a trajetória da Movida (MOVI3)
Fundada em 2006, a Movida nasceu com o propósito de ser uma locadora de veículos. Só que o crescimento orgânico foi lento: seis anos depois, a empresa possuía 29 pontos de atendimento e 2.400 carros.
Aí, a JSL entrou na jogada em 2013, comprando a Movida e acelerando — muito — a expansão. Já em 2014, a Movida contava com 82 pontos de atendimento e 36.875 carros.
Depois dessa virada de chave, a tendência de crescimento veio acompanhada da consolidação nesse mercado. Em 2017, surge MOVI3 com o IPO da companhia na Bolsa de Valores.
Hoje, com mais de 200% de valorização dos seus papéis desde a inauguração e superando 270 pontos de atendimento e 110 mil carros, a Movida (MOVI3) é a terceira maior empresa dos segmentos em que atua, com um valuation de R$ 6,1 bilhões.
Mas, como ela funciona?
A Movida atua em três ramos distintos: rent a car (quando você aluga um carro para uma viagem, por exemplo), Gestão e Terceirização de Frotas (quando uma empresa aluga uma frota de veículos) e venda de seminovos.
Em termos financeiros, o rent a car representa 51% do EBITDA da companhia, seguido pelo GTF, que corresponde a 44%. A atuação da Movida na venda de seminovos, como podemos ver, é o “calcanhar de Aquiles” de MOVI3, sendo responsável por 5% do EBITDA.
Entendendo o market share do setor de MOVI3
Apesar da rápida — após 2013 — expansão e do valor de mercado bilionário, a Movida não enfrenta adversários menos potentes.
Para darmos cores a esse cenário, eis a distribuição de market share dos dois principais setores:
rent a car |
GTF |
|
Localiza (RENT3) |
49% |
14% |
Unidas (LCAM3) |
16% |
16% |
Movida (MOVI3) |
8% |
8% |
Outros (locadoras pequenas e regionais) |
20% |
62% |
Aqui, vamos ressaltar dois pontos fundamentais sobre esse mercado. Para sermos sucintos, trata-se da fusão entre Localiza e Unidas; e da última linha da tabela acima.
Agora, vamos nos aprofundar.
Durante a pandemia, a Localiza e a Unidas anunciaram que vão se unir. O processo já está em vias de aprovação pelos órgãos reguladores enquanto você lê.
Talvez você interprete essa notícia como negativa para a Movida, o que é razoável. Entretanto, Max Bohm, sócio da Empiricus, pensa diferente: “quando você tira um competidor do mercado, há maior racionalidade nos preços e a competição fica menos acirrada”. Isso significa que MOVI3 “pode praticar preços maiores, tendo margens maiores”, conclui Max.
Sobre o segundo ponto, o maior número na tabela demonstra que o market share do segmento de GTF pertence a uma miríade de pequenos players, sendo um mercado altamente pulverizado. Para Localiza/Unidas e Movida, trata-se de uma avenida de crescimento gigante e bastante convidativa.
O que esperar da Movida: quinta marcha ou freio?
Na corrida deste mercado durante a pandemia, Localiza/Unidas não foram as únicas a acelerar. No mesmo período, a Movida (MOVI3) executou uma estratégia vencedora nos seus dois principais segmentos.
No rent a car, a companhia reagiu rapidamente à queda de demanda, “reduzindo o valor das tarifas”, conta o analista Guilherme Ebaid.
Na linha de Gestão e Terceirização de Frotas, a liderança comprou menos carros e fez promoções de seminovos, vendendo um volume recorde. O resultado do esforço foi ficar com menos carros provisoriamente e, assim, manter as taxas de ocupação estáveis, ou seja, consegui manter um equilíbrio entre carros disponíveis e alugados.
Mais adiante na pandemia, outra troca de marcha: “a flexibilização das medidas de restrição de locomoção fez com que uma grande parte da população brasileira optasse por retomar as viagens de lazer e a circulação nas ruas”.
Assim, o rent a car voltou com força total, atingindo níveis recordes de taxas de ocupação. Para tangibilizar isso, disponibilizamos o gráfico abaixo.
Fonte: Movida
Como vimos, a gestão de MOVI3 demonstrou competência nos últimos meses ao garantir estratégias certeiras e rentáveis para a empresa.
E o que esperar adiante?
No Movida Day, evento público da companhia, deixaram claro que as metas para 2021 são arrojadas. Para colocarmos em números, eles querem expandir a frota de 112 mil carros para 120 mil; dar um salto na receita, de R$ 3,09 bilhões nos 9M20 para R$ 5,4 bilhões; e aumentar o EBITDA de R$ 589 milhões nos 9M20 para R$ 1,1 bilhão.
Conclusão
A Movida é uma ótima empresa para se tornar sócio/a.
Entre suas forças, precisamos destacar a gestão qualificada e a ampla presença geográfica da companhia. Podemos ter expectativas positivas em relação ao crescimento de MOVI3, que possui grande espaço para crescimento inorgânico ao adquirir locadoras regionais.
Guilherme também destaca que a Taxa Selic nas mínimas históricas acaba reduzindo as despesas financeiras, o que dá um ótimo contexto para o crescimento da Movida.
Ainda assim, precisamos nos atentar aos outros players do mercado e o próprio preço de MOVI3 — descontado, por ora.
Fonte: Empiricus e Bloomberg
Max e Guilherme, portanto, convergem na indicação de que comprar MOVI3 é a coisa certa a se fazer para quem quer lucrar com as Microcaps.
Para saber mais sobre a companhia, com atualizações regulares e todos o insights para comprar e vender na hora certa, conheça a série Microcap Alert: https://emprc.us/XuYyPP
Conheça também a série Melhores Ações da Bolsa: https://emprc.us/7lalm0
? Baixe já o app da Empiricus: https://emprc.us/LzE1XK
? Visite o site da Empiricus: http://empiricus.com.br/
SIGA AS NOSSAS REDES SOCIAIS:
Instagram: http://instagram.com/empiricus
Instagram Max Bohm: https://instagram.com/omaxbohm/
Facebook: http://www.facebook.com/empiricus
Twitter: http://twitter.com/empiricus
Telegram: https://t.me/empiricustelegram