Os Estados Unidos estão passando por uma reviravolta possivelmente histórica. Joe Biden já percebeu o que está por vir e quer comemorar. O presidente dos Estados Unidos está executando um plano de vacinação que pode ser o gatilho para a recuperação da economia americana pós-pandemia. Junto com a reabertura de estabelecimentos, vem a oportunidade de lucrar com o “Rally do 4 de Julho” (saiba mais aqui).
É fato que a pandemia esfriou a economia de muitos países, e nem a grande potência americana conseguiu sair ilesa. Entretanto, a eleição de Joe Biden trouxe uma nova perspectiva para o momento. Os esforços para a vacinação contra o coronavírus trouxeram segurança para a população voltar às ruas e o comércio reabrir. Ao que tudo indica, o verão no hemisfério Norte será “quente” para a economia.
Um exemplo desse “efeito vacina” é o aumento exponencial de buscas por reservas online. A certeza dos estadunidenses é tão grande, que segundo o aplicativo Hopper, a procura por viagens domésticas aumentou 58% no início de março. A população já quer aproveitar as férias de verão, entre junho e setembro, viajando.
Muito desse otimismo é porque o presidente Joe Biden planeja comemorar o feriado da independência do país, no dia 4 de Julho, já com toda população vacinada e celebrando nas ruas. Quando é falado em população 100% vacinada, é impossível não pensar na enorme movimentação econômica disso.
Veja quatro pontos que indicam que a economia americana está se aquecendo:
1- A Promessa de Joe Biden
Começo dizendo que o novo presidente dos EUA tem certa credibilidade. Até porque em janeiro deste ano, afirmou que iria vacinar 100 milhões de pessoas nos 100 primeiros dias de governo. No dia 19 de março a meta foi cumprida, restando ainda 58 dias. No dia 11 de abril, os Estados Unidos quebraram um recorde ao vacinar 4,6 milhões de pessoas em somente 24 horas.
Caso ele cumpra a nova meta, até o dia 4 de julho o país estará aberto novamente. Restaurantes, shoppings, parques, escritórios e as demais atividades que irão reerguer uma potência econômica mundial inteira.
Mas é claro que não basta que o país abra o comércio. A população precisa ter dinheiro para consumir essa infinidade de produtos. Biden pensou nisso, e por isso mesmo anunciou um novo pacote para a economia no valor de US$ 2,3 trilhões. A quantia será destinada prioritariamente à infraestrutura e deve gerar receita para as empresas e milhares de empregos para a população dos Estados Unidos.
Além disso, também sancionou o “Plano de Resgate Americano”. Um projeto que almeja realizar pagamentos diretos de US$ 1,4 mil para pessoas que ganham até US$ 75 mil por ano. O pacote, ao todo, custou US$ 1,9 trilhão ao governo americano.
O plano foi assinado por Biden no dia 11 de março e já havia sido sancionado pelo Congresso. Especialistas têm atribuído grande importância para esta decisão, sendo um dos maiores pacotes de estímulos desde a Grande Depressão ocorrida na década de 1920.
Veja alguns dos estímulos econômicos incluídos no plano:
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Cheques de US$ 1.400 para pessoas que ganham menos de US$ 75 mil por ano. Receberão a mesma quantia, em breve, casais com renda de até US$ 150 mil por ano.
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Prorrogação do auxílio-desemprego (US$ 300 por semana) para o dia 6 de setembro.
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Crédito fiscal no valor de US$ 3.600 para cuidados de crianças de até 5 anos. Além de US$ 3.000 para crianças de 6 até 17 anos. Esse benefício independe do valor da renda do beneficiado.
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Aproximadamente US$ 15 bilhões destinados para a vacinação. US$ 50 bilhões para testes e rastreamento, e US$ 10 bilhões para produção de vacinas.
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Cerca de US$ 126 bilhões serão destinados para escolas, e um valor de US$39 bilhões para as creches. Além de US$ 40 bilhões para universidades
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Governos estaduais, municipais, tribos e territórios irão receber um valor em torno de US$ 350 bilhões
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As pequenas empresas não ficam de fora. Um dos setores mais prejudicados pela pandemia, o gastronômico, receberá uma ajuda de US$ 25 bilhões.
O “Plano de Resgate Americano” foi tão bem visto, que resultou em diversas movimentações econômicas.
2 – “Sr. Mickey” reabre as portas
Uma das grandes veias econômicas que pulsam na Califórnia são os Parques da Disney, e com certeza o fechamento deles ocasionou um prejuízo enorme para todos. Mas a “Dona Disney” anunciou que irá reabrir dois parques no dia 30 de abril: o Disneyland e o Disney California Adventure, em Anaheim, Califórnia.
Fonte: Twitter
Os anúncios de reabertura causaram um efeito surpreendente. O site da Disney foi abaixo! E digo literalmente. Por causa de uma massiva movimentação de pessoas tentando obter ingressos, a plataforma ficou fora do ar.
Um porta-voz do parque disse ao The Hollywood Reporter que o site estava passando por “uma grande demanda”. Os interessados em inaugurar a reabertura do site eram “contemplados” pelos sete anões do desenho Branca de Neve, informando: “Estamos trabalhando nisso. Esta página está temporariamente indisponível. Fique tranquilo, corrigiremos o problema em breve, tente novamente mais tarde.”
Fonte: Twitter
Com isso, é possível imaginar que o sucesso da reabertura do parque mais querido dos Estados Unidos é praticamente certo. Ademais, o lançamento em plena pandemia do seu próprio “streaming”, o Disney Plus, deu bastante lucro para a gigante americana. Não é de se admirar que ela tenha segurança para investir na volta triunfal de seus parques.
Outra atração de grande alcance vai reabrir pouco depois, no dia 28 de junho. O famoso Cirque Du Soleil Entertainment Group anunciou que voltará a fazer apresentações e também têm recebido alta demanda de ingressos.
Daniel Lamarre, presidente e CEO do grupo disse em comunicado: “Quase 400 dias se passaram desde que tivemos que fazer um hiato temporário, e estávamos aguardando ansiosamente nosso retorno aos palcos. Estou muito orgulhoso da resiliência de nossos artistas e funcionários que perseveraram durante os momentos mais desafiadores com palcos escuros ao redor do mundo por tanto tempo. Mal posso esperar para ver as luzes se acenderem.”
A volta do grupo será em Las Vegas, Nevada. A apresentação “Mystère” vai acontecer no Treasure Island em 28 de junho e “Ó” no Bellagio em 1 de julho. Las Vegas também receberá o “Blue Man Group”, no dia 24 de junho. O ponto turístico é outra grande aposta para a virada econômica dos Estados Unidos
3 – Las Vegas é uma grande aposta.
Os cassinos de Las Vegas estão operando com 50% de capacidade e já estão bombando. Além de movimentar uma grana mesmo com capacidade reduzida, Las Vegas também estreou outras atrações durante a pandemia. De acordo com a CNN, em dezembro, o Las Vegas Convention and Visitors Authority (LVCVA) terminou uma expansão de US$ 989 milhões para o Centro de Convenções de Las Vegas. A reforma para aumentar o espaço, chamado de West Hall, encontra-se em imóveis do lado da Strip, e é o maior desse tipo na América do Norte.
O lugar será oficialmente inaugurado ao público em junho no World of Concrete, deste modo sendo a primeira convenção em grande escala a retornar a Las Vegas desde o fechamento.
Este novo espaço é ligado ao centro de convenções já existente através do Convention Center Loop, um sistema de túnel subterrâneo de US$ 52,5 milhões projetado e construído pela The Boring Co, entidades de negócios pertencente ao bilionário Elon Musk.
Junto ao plano de reabertura de Las Vegas, estão os restaurantes. Foi aprovado por líderes do condado de Clark, condado em que Las Vegas se situa, que a capacidade de funcionamento desse tipo de estabelecimento aumentasse. O salto foi de 50% da capacidade permitida, para 80%. A decisão vai começar a valer já no dia 1° de maio.
Além de tudo, o “entretenimento adulto” do lugar também será revivido. Os famosos “strip clubs” vão começar a funcionar novamente também em maio. Os clubes de strip são muito frequentados na cidade e, com protocolos de segurança, vão voltar a todo vapor. A decisão faz parte do plano de reabertura do condado.
Mas mesmo aquecendo o mercado imobiliário, movimentando dinheiro nos cassinos, restaurantes e bombardeando o setor do turismo, Las Vegas não é nem de longe a única oportunidade no Rally do 4 de julho.
4- Economia 10 x 0 Pandemia
Os jogos e campeonatos também contribuem imensamente para essa recuperação econômica. É por isso que a volta destes eventos é um outro ponto para se levar em consideração.
No dia 5 de abril os Estados Unidos tiveram o primeiro jogo de beisebol com 100% da capacidade no estádio, totalizando mais de 40 mil pessoas no local. A movimentação de dinheiro neste tipo de evento é massiva. O fato dos Estados Unidos levarem consigo uma cultura de torcedor faz com que consumam produtos relacionados a uma variedade de esportes, como camisetas, ingressos e plataformas de apostas.
Na Liga Nacional de Basquete (NBA), apenas três times (Chicago Bulls, Oklahoma City Thunder e Portland Trail Blazers) dos trinta permanecem de portas fechadas para jogos. Os demais permitem entre 10% e 35% de ocupação nas arquibancadas. O plano é para que até o fim de abril tenham até 3 mil torcedores em suas arenas. Vale destacar que em outras ligas esportivas como a de hóquei (NHL) e a de futebol (MLS) a situação é parecida.
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Imagine os EUA crescendo mais de 6%?
Todo esse movimento refletirá no crescimento da economia americana. Segundo previsão feita pela “FitchRatings”, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos em 2021 será de 6,2%. O Federal Reserve (Fed) também traz excelentes estimativas. De acordo com a instituição, sua estratégia de reduzir as taxas de juros a curto prazo em quase zero, e comprar trilhões em títulos públicos, deu frutos.
O relatório feito pelo banco diz que: “Em US$ 1,9 trilhão, o novo pacote fiscal do governo Biden deve dar um forte impulso ao crescimento nos Estados Unidos em 2021 e fornecer impactos positivos consideráveis para os parceiros comerciais.”
Com certeza os Estados Unidos já estão recebendo diversos olhares de investidores. A atratividade das empresas americanas ficou muito maior depois que o país avançou na vacinação e abriu espaço para recuperação do consumo. Esse movimento já foi percebido por investidores e atrai um fluxo financeiro ao país. Para aproveitar essa onda, basta saber quais ativos apostar.
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Como é possível lucrar com isso?
Existem soluções de investimento nos Estados Unidos que são acessíveis para o investidor brasileiro. Por meio do “home broker” da sua corretora, o mesmo que você usa para comprar ações brasileiras, é possível investir em reais em empresas do mundo todo. Isso quer dizer que você pode investir, por exemplo, em companhias aéreas americanas ou até em ações da Disney.
O cenário do nosso Brasil não é tão otimista assim, mas é possível surfar na onda dos Estados Unidos e lucrar com eles, e o melhor de tudo: sem sair de casa. A série “O rally do 4 de julho” da corretora Vítreo, que é parceira da Empiricus, aponta como aproveitar essa oportunidade e onde ela vai aparecer. George Wachsmann, sócio fundador e CIO na Vitreo, discorre sobre como comemorar o dia da independência junto com os Estados Unidos.
Como eu já disse aqui, a superpotência chamada Estados Unidos está se reerguendo. O governo está injetando trilhões na economia. Existe uma chance de lucrar com esse leque enorme de novas possibilidades. Deixo, novamente, o convite para você assistir a série gratuita “Rally do 4 de julho” e conhecer as oportunidades de investimento com o boom da economia americana.
