O dólar é uma moeda importante globalmente, sendo usado em diferentes mercados. Mas além de sua versão comercial e de turismo, existe uma terceira via, muitas vezes explorada em atividades ilícitas. É o chamado dólar paralelo.
O dólar paralelo não é reconhecido pelo banco central e pode trazer diversos problemas para os envolvidos. Mesmo assim, é importante conhecer o tema e entender quais são as formas legais de investir em dólar.
O que é Dólar Paralelo?
O dólar paralelo é uma forma de negociação de câmbio de forma não oficial, sem autorização do Banco Central. Este mercado é sustentado por doleiros ilegais e também utiliza plataformas não regulamentadas.
Devido ao seu caráter à margem da lei, este mercado é muito utilizado para a prática de crimes, como sonegação de impostos e lavagem de dinheiro.
Essas práticas estão previstas na Lei Nº 9.613 e resultam em reclusão de 3 a 10 anos e pagamento de multa.
Como funciona o mercado de Dólar Paralelo?
O mercado de dólar paralelo funciona de forma clandestina, então não é possível fazer a aquisição ou a venda das moedas em corretoras e casas de câmbio autorizadas. Para entrar no mercado, o interessado deve conhecer o doleiro que faz essa prática ilícita.
Mas, é interessante lembrar que o dólar paralelo nem sempre foi ilegal. Ele surgiu no Brasil na década de 90, como uma maneira de criar uma reserva de emergência e proteger a economia contra algumas medidas extremas tomadas pelo governo, como o bloqueio da poupança.
Entretanto, o Bacen passou a controlar as reservas de dólar presentes no país, o que tornou a negociação de dólar paralelo ilegal.
Por não estar ligado a qualquer fonte oficial e funcionar em um mercado negro de negociação, é difícil saber a cotação do dólar paralelo, já que ela pode variar conforme os interesses das partes envolvidas.
Quais são os riscos do Dólar Paralelo?
O principal risco do dólar paralelo está relacionado a sua ilegalidade. Assim, qualquer um que se envolva nesse tipo de mercado, seja ao comprar dólar paralelo ou vender, pode ser punido com reclusão e pagamento de multas.
Quem deseja fazer tudo dentro da legalidade, deve usar apenas as modalidades de dólar reconhecidas de forma oficial pelo Banco Central do Brasil, são elas:
- Dólar comercial ou câmbio comercial: é o câmbio usado em importações, exportações e em outros tipos de negócios. Sua cotação varia conforme a oferta e a demanda, por isso, é comum que ele atinja valores diferentes ao longo do dia;
- Dólar turismo: é a cotação usada para fazer compras no cartão de crédito no exterior e também é usada pelas casas de câmbio quando a pessoa deseja adquirir a moeda em espécie para usar em suas viagens. O valor é geralmente mais alto, pois estão incluídos montantes referentes a custos de importação, IOF e lucro das casas de câmbio.
Como investir em dólar?
Para investir em uma moeda estrangeira dentro da lei, é preciso procurar por corretoras e bancos autorizados.
Uma das opções são os contratos futuros de dólar, em que a compra e venda da moeda é feita no futuro por um valor pré-determinado, ajudando a proteger os envolvidos de possíveis oscilações.
Também é possível investir em fundos cambiais, que são um tipo de investimento que usa ativos que têm como referência determinadas moedas.
Por fim, a pessoa interessada pode efetuar a compra da moeda em espécie, sobretudo para usar em suas viagens ao exterior.
Ao fazer os procedimentos da forma correta é possível evitar os riscos associados ao dólar paralelo.
O dólar paralelo tem valores que podem ser diferentes do dólar comercial e do dólar turismo, pois a variação ocorre conforme os interesses dos envolvidos. Lembrando que o dólar paralelo é considerado ilegal e sua negociação não é recomendada.
O dólar turismo é um tipo de cotação usado para compras no exterior e troca da moeda em casas de câmbio. Já o paralelo é uma forma ilegal de negociar a moeda.
Sim. Pois o dólar é uma moeda forte que está envolvida em toda a economia global.
No dia 26 de janeiro de 2024, a cotação de 1 dólar americano era equivalente a R$ 4,92.
O Real é a moeda mais forte e com maior valorização na América do Sul.