Alguns boletins meteorológicos já começam a apontar os primeiros sinais de transição do El Niño para o La Niña, o que pode favorecer a produção de SLC Agrícola (SLCE3).
A imagem da NASA abaixo mostra alguns pontos azuis/verdes, que indicam o surgimento de águas mais frias no Oceano Pacífico Equatorial Leste, e certas regiões já apresentam inclusive temperaturas abaixo da média.
É importante ressaltar que isso não significa que o La Niña já começou e nem que ele vai acontecer. Na verdade, isso indica apenas que, depois de temperaturas muito acima da média (El Niño), podemos convergir para uma normalização.
À medida que o resfriamento ganha força, aumentam as possibilidades de um La Niña – já com mais de 80% de chance de acontecer no 2º semestre.
Lembrando que o fenômeno La Niña tende a reduzir a quantidade de chuvas no Sul do Brasil e também na Argentina, regiões relevantes para a produção de grãos mundial. Algumas regiões produtoras importantes nos Estados Unidos também tendem a ser afetadas.
Com a menor produtividade dessas regiões, a tendência é que a sobreoferta seja reduzida, o que deveria ajudar os preços de soja e milho.
Por outro lado, o La Niña não costuma afetar sobremaneira a produção nas regiões onde a SLC Agrícola atua, o que significa que ela pode se aproveitar ao mesmo tempo de uma boa produtividade e preços elevados de grãos.
Seguiremos acompanhando de perto as atualizações meteorológicas. Mas o “clima” pode melhorar sensivelmente para SLC Agrícola (SLCE3).
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