Investimentos

Reforma do IR sobre dividendos pode dar vantagem a fundos sobre compra direta de ações; saiba como ganhar R$ 120 para investir

Mudanças tributárias são menores para os fundos de ações, que já contam com maiores facilidades e possibilidade de diversificação

Por João Escovar

13 ago 2021, 11:36

O mercado financeiro está cheio de detalhes. E são justamente as entrelinhas que podem fazer grandes diferenças na construção de um patrimônio no longo prazo. Com a bola da vez no projeto de Reforma Tributária, as mudanças dos impostos sobre dividendos, por exemplo, podem mudar as perspectivas do investidor. Falo aqui dos fundos de ações, que podem ficar mais atrativos em relação à compra direta na bolsa.

Você deve ter ouvido falar na proposta da equipe econômica de Paulo Guedes, que tem como um de seus principais pontos a tributação sobre os lucros e dividendos em 20%. Hoje, esse tipo de provento é isento da mordida do leão.

Contudo, o detalhe que pode ter passado despercebido é o de que o relator da Reforma no Congresso, deputado Celso Sabino, incluiu em seu parecer a previsão de que os lucros e dividendos de fundos de investimento sejam tributados não em 20%, mas em 5,88%, após negociação com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Conforme vou explicar melhor abaixo, isso não significa que o investidor de fundos de ações pagará apenas ¼ do imposto sobre dividendos do investidor direto. Mas a medida, além de evitar a bitributação, elimina o que até aqui era uma desvantagem dos fundos de investimento, aumentando a atratividade para quem quer se expor à renda variável sem dores de cabeça..

O que a reforma do Imposto de Renda muda para os dividendos de fundos

Para ilustrar o que mudaria em relação aos impostos cobrados sobre um portfólio próprio de ações e uma participação em um fundo de investimento em ações, vou considerar duas possibilidades de alocação:

  • Opção A: R$ 10.000 reais em ações, que distribuem 10% (R$ 1.000) de dividendos

  • Opção B: R$ 10.000 reais em um fundo de investimentos que possuem as mesmas ações, distribuindo os mesmos 10% de dividendos (R$ 1.000)

Como é hoje

Atualmente, não há cobrança de impostos sobre dividendos de ações, ou seja, no caso da opção A, o investidor que compra ações diretamente recebe seus R$ 1.000. Na opção B, os dividendos não são tributados, mas são incorporados à cota do fundo e, no momento do resgate/come-cotas, o investidor paga 15% sobre a valorização.

Vamos considerar, para efeito de comparação, que este valor é de R$ 150 (15% de R$ 1.000), embora isso não ocorra na prática, já que os recursos vindos dos dividendos são aplicados pelo fundo e podem trazer novos ganhos ou perdas com outros ativos. Esse imposto acaba sendo um dos impeditivos que muitas vezes estimula os investidores a aplicarem diretamente em ações, apesar da facilidade dos fundos.

Como está no texto da Reforma

Seguindo o texto da Reforma Tributária conforme a última atualização do relator, há previsão de cobrança de 20% sobre os dividendos de ações para pessoas físicas. Com isso, os R$ 1.000 de dividendos se transformariam em R$ 800 na conta do investidor.

Para fundos, a conta é um pouco diferente, mas acaba dando na mesma. Os dividendos (R$ 1.000) teriam uma cobrança de IR na fonte de 5,88%, ou seja, R$ 58,80. Logo, sobrariam R$ 941,20 para serem investidos pelo próprio fundo.

Considerando que esse seja o ganho resgatado pelo cotista, haveria cobrança de 15% sobre esse ganho, ou seja, R$ 141,20 (14,12% do total), o que levaria o saldo final para… R$ 800. Ou seja, o investidor em fundos deixa de pagar mais imposto de renda sobre dividendos do que o investidor direto em ações.

Além disso, com a complementaridade do IR pago na fonte e pago no resgate, somando 20%, evita-se a bitributação.

Essa vantagem – na prática, seria mais a eliminação de uma desvantagem – acaba tornando os fundos mais atrativos, especialmente para investidores com menos tempo, experiência ou capital disponível para montar um portfólio diversificado.

Apesar de tudo isso, é importante lembrar que pessoas físicas que investem diretamente em ações têm isenção tributária se movimentarem até R$ 20 mil por mês, o que não ocorre com o investidor de fundos.

“A mudança tributária, portanto, faz mais sentido para quem não movimenta muito seus investimentos, pensando mais no longo prazo e no recebimento de dividendos”, explica Bruno Marchesano, analista especialista em fundos da Empiricus.

E as vantagens para investir em fundos não param por aí

Caso a mudança do Imposto de Renda seja realmente concretizada nos termos atuais, além do fim da disparidade do pagamento de impostos sobre dividendos para o investidor de fundos, duas vantagens interessantes podem surgir:

  • Em primeiro lugar, o investidor de fundos pagaria apenas uma pequena parte (5,88%) do imposto sobre dividendos de maneira imediata, ou seja, pode adiar o pagamento do restante e deixar aplicado, ou seja, rendendo. Já o investidor direto em ações pagaria os 20% de uma vez.

  • Como os 15% de IR a serem pagos no resgate/come-cotas correspondem à variação da cota, os ganhos com dividendos poderiam ser compensados com eventuais desvalorizações das ações, reduzindo a quantidade de imposto a ser paga. No caso do investidor direto, as duas coisas – proventos e valor da ação – não se misturam.

Além disso, os fundos de ações continuam a ser importantes para os investidores que desejam diversificar seu patrimônio, aceitando certo nível de risco em busca de maiores rentabilidades, mas não têm tempo, expertise ou grandes fortunas para fazer isso por conta própria. Aplicando nos fundos, é possível:

  • Ter gestão profissional dos seus recursos, sem preocupação;

  • Não ter de acompanhar o mercado intensamente;

  • Conseguir diversificar os investimentos a partir de pequenos valores, já que o fundo funciona como um “condomínio” de investidores e a soma dos aportes permite a compra de produtos mais restritos e sofisticados.

Corretora deposita R$ 120 para quem quer começar a investir em fundos

Para tentar quebrar um pouco os medos e inseguranças do investidor que deseja entrar no mercado de renda variável, uma plataforma de investimentos está adotando uma estratégia ousada: depositar, literalmente, R$ 120 na conta dos interessados em saber mais sobre o mercado financeiro e alguns de seus segmentos, como o de fundos de investimentos.

A ação é promovida pela corretora Vitreo, em parceria com a Empiricus, a maior casa de análises de investimentos do Brasil. As duas empresas fazem parte de uma mesma holding, que está em processo de aquisição pelo banco BTG Pactual.

Basicamente, a oferta funciona da seguinte maneira: basta assinar uma série essencial da Empiricus indicada pela Vitreo. As assinaturas possuem diferentes enfoques, como por exemplo:

  • Melhores Fundos de Investimento: ensina o assinante a aplicar dinheiro em fundos, desde o passo a passo inicial, além de selecionar as oportunidades mais interessantes do mercado, desde renda fixa até variável;

  • Palavra do Estrategista: série elaborada pelo prestigiado analista Felipe Miranda, focada numa carteira de ações, a Oportunidades de Uma Vida. Esse portfólio já rendeu mais de 500% de retorno desde 2015 e pode ser acessado por um fundo disponível na Vitreo.

  • Melhores Ações da Bolsa: as grandes oportunidades de valorização na B3, identificadas pelo analista Max Bohm.

O preço das séries é de 12 x R$ 9,90, ou seja, R$ 118,80. Depois, o cliente recebe um aporte da Vitreo de R$ 120 para investir ou resgatar, como preferir. Ou seja: recebe, de uma vez, mais do que irá pagar parcelado em um ano.

Além disso, o novo investidor contará com os conteúdos premium da série que escolher. Essas assinaturas são voltadas para todos os níveis de investidor, desde aquele que está começando até os mais experientes. Todos têm acesso ao passo a passo de como começar a investir, recomendações de investimento, relatórios, podcasts, artigos…E o melhor: já com R$ 120 na conta para investir.

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Eu sei, parece estranho…

Em um primeiro momento, parece estranho uma empresa oferecer uma promoção praticamente dando um produto premium de graça e ainda levando um pequeno prejuízo por isso. A questão é que Empiricus e Vitreo encaram a oferta também como um investimento para o futuro.

A ideia da parceria é conseguir formar novos investidores e atraí-los para seus produtos. No caso da Empiricus, o novo assinante de uma série de fundos, por exemplo, provavelmente perceberá a qualidade dos conteúdos e pode vir a se interessar por outras séries, como sobre ações, criptomoedas, FII’s…

Já para a Vitreo, o objetivo é ambientar o novo investidor ao mercado financeiro e à sua plataforma, incentivando sua imersão, o que pode resultar em um cliente que traga novos aportes à sua carteira.

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Mas quem é Vitreo?

Você provavelmente já deve conhecer a Empiricus, cujo marketing se destaca por sua intensa presença na internet. A publicadora de conteúdos financeiros tem mais de 400 mil assinantes e já ajudou essas milhares de pessoas a alcançarem uma maior autonomia na gestão de suas finanças, com ideias, orientações e recomendações. O objetivo da empresa é possibilitar que o investidor pessoa física possa gerir seu patrimônio assim como os grandes fundos e figurões.

A Vitreo surgiu com o objetivo justamente de complementar essa missão da Empiricus. A plataforma de investimentos, que já tem mais de R$ 12 bilhões sob custódia, disponibiliza uma série de produtos sofisticados ao investidor comum, além de alternativas mais conservadoras, só que com melhores condições e taxas do que os tradicionais bancões e corretoras.

Outro diferencial é que a Vitreo aposta em tecnologia para oferecer uma experiência simplificada e intuitiva em seu aplicativo, que deixe o investidor seguro para colocar seu dinheiro.

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Sobre o autor

João Escovar

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Finanças.