Investimentos

Não desanime, investidor de ações: Selic a 10% a.a. é ‘suficiente para impulsionar investimentos’, diz gestor

Ibovespa já caiu quase 5% em 2024, mas CIO da Empiricus Gestão defende que ainda há oportunidade para capturar lucros com ações; saiba onde investir

Por Giovanna Figueiredo

31 maio 2024, 11:23 - atualizado em 31 maio 2024, 11:23

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Imagem: Pixabay

Era véspera da reunião do Copom, em agosto de 2023, e as manchetes dos jornais de economia não falavam em outro assunto: ciclo de queda da Selic.

A taxa básica de juros estava “estagnada” em 13,75% a.a. por um ano. O Ibovespa, abaixo dos 120 mil pontos. A expectativa do mercado era de que a equipe de Campos Neto faria o primeiro corte dos juros e as ações brasileiras disparariam.

De lá para cá, a Selic caiu de 13,75 a.a. para 10,50% a.a. e o Ibovespa valorizou 5,75%. Mas parece que, desde o início de 2024, o otimismo não ronda mais o principal índice de ações da bolsa.

O Ibovespa já despencou quase 5% neste ano, pressionado por um cenário internacional mais difícil, sobretudo pelo adiamento do corte de juros nos Estados Unidos.

Esse contexto internacional fez as estimativas para o ciclo de queda da Selic deixarem de ser tão promissoras como antes e desanimou os investidores.

O relatório Focus mais recente, divulgado na última segunda-feira (20), mostra que o mercado espera que a taxa básica de juros encerre o ano em 10% a.a. – aumento em relação à projeção de 9% a.a. do primeiro relatório de 2024 –, e posterga a tão aguardada Selic de um dígito.

Mas será que, com essa virada na economia, a esperança para a alta dos ativos de risco acabou? Explico a seguir.

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A relação é clara entre a performance do Ibovespa e o patamar de juros. Historicamente, toda vez que a Selic cai, as ações sobem, e o contrário também é verdadeiro:

Esse movimento acontece porque quando o Banco Central reduz a Selic, os resultados operacionais das empresas tendem a melhorar.

Além disso, acontece uma migração de recursos dos investidores da renda fixa, que passa a gerar retornos menores, para a renda variável, em busca de rentabilidades mais atrativas.

Com a Selic de dois dígitos até o fim do ano, a preocupação do mercado é de que não haja esse efeito positivo para os ativos de risco.

Mas para o CIO da Empiricus Gestão, João Piccioni, não faz sentido os investidores fugirem das ações da bolsa brasileira neste cenário. Ele defende que ainda há boas oportunidades para buscar ganhos mesmo com cortes de juros mais “fracos”:

“O ciclo de queda de juros pode até não ser o mais veloz, mas é suficiente para liberar caixa das empresas e impulsionar investimentos”, afirmou.

Na visão do gestor, as empresas brasileiras fizeram a “lição de casa” em 2023, com ajustes nas estruturas de custo e nos balanços. Além disso, as ações estão extremamente baratas quando comparadas à própria média histórica.

Na prática, isso significa que algumas companhias estão com mais qualidade e os papéis têm espaço para disparar na bolsa. Os investidores que aproveitarem esse cenário com bons ativos podem capturar lucros interessantes, segundo Piccioni.

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É claro que, para aproveitar esse cenário de bolsa barata citada pelo gestor, não basta investir em qualquer ativo.

Assim como Piccioni, os analistas da Empiricus Research também acreditam que não ter ações agora pode significar deixar dinheiro na mesa. As incertezas sobre os ativos de risco fizeram a bolsa brasileira ser negociada abaixo do que de fato vale, o que é um bom sinal para comprar:

  • Ativos promissores, de alta qualidade;
  • Com preços muito baixos.

Não é à toa que a equipe de análise reuniu 10 ações brasileiras que reúnem essas características. São companhias sólidas no mercado, prontas para períodos de turbulências e capazes de entregar retornos expressivos.

Os analistas disponibilizaram essa carteira de graça neste link para qualquer investidor interessado em buscar lucros atrativos em qualquer cenário da bolsa. Mas para dar apenas um spoiler do potencial desse portfólio, uma das recomendações é a Direcional (DIRR3).

Enquanto o Ibovespa cai em 2024, as ações da construtora sobem mais de 17% no acumulado desde o início do ano.

O papel se beneficia de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, entregou um resultado acima das expectativas no 1º trimestre de 2024 e pode pagar bons dividendos, de acordo com a Empiricus Research.

Mesmo com tantos fatores positivos, a ação está sendo negociada no menor múltiplo dos últimos 5 anos:

Portanto, para a equipe, este é um ótimo ponto de entrada para investir no papel. As perspectivas são tão positivas para a Direcional que a ação foi incluída em uma carteira de top 10 da bolsa.

A ideia da carteira é reunir apenas o “filé mignon” entre as ações para o investidor buscar lucros mesmo com a Selic de dois dígitos em 2024.

Lembre-se: você já sabe um dos nomes dessa carteira, mas de onde veio a recomendação de Direcional há outros 9 ativos que podem encher seu bolso – um deles pode valorizar até mais de 100%.

A Empiricus Research, que faz parte do Grupo BTG Pactual, está liberando esse portfólio de forma 100% gratuita. Basta clicar aqui ou no botão abaixo para conhecer todas as indicações:

Sobre o autor

Giovanna Figueiredo

Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.