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Analista recomenda BTLG11 como fundo de tijolo preferido para compor carteira; entenda a tese

Fundo imobiliário tem potencial de valorização de cotas e geração de renda de até 9,4% nos próximos 12 meses

Por Letícia Flávia Pinheiro

14 jun 2024, 14:57 - atualizado em 14 jun 2024, 14:57

Segundo o megainvestidor Warren Buffett, “você precisa encontrar um jeito de ganhar dinheiro enquanto dorme, ou então terá de trabalhar para o resto da vida”.

Seguindo essa linha de raciocínio, fundos imobiliários são uma ótima pedida, devido à sua capacidade de gerar renda passiva ao longo do tempo. E se você busca investir em um FII, deveria ficar de olho nessa recomendação: BTLG11.

Este é um dos fundos favoritos de Caio Araujo, analista especializado em FIIs da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual. O  analista indicou o ativo recentemente em relatório mensal, juntamente com outras quatro recomendações dos melhores FIIs para investir no mês de junho (confira aqui).

Se receber proventos periodicamente, como se fossem “aluguéis”, é um de seus desejos, o fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11) deveria estar na sua carteira desde já. De acordo com projeções do analista, há potencial de: 

  • Valorização de 4,4% para as cotas do fundo;
  • Geração de renda em torno de 9,4% para os próximos 12 meses.

Saiba mais sobre BTLG11, FII de tijolo que é uma das apostas de analista da Empiricus para junho

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Não é por acaso que BTG Pactual Logística está presente na carteira de 5 Melhores Fundos Imobiliários de Caio Araujo — estamos falando de um dos maiores FIIs de tijolos da indústria.

Um fundo imobiliário do tipo tijolo é aquele cujos investimentos têm como base principal empreendimentos imobiliários físicos. 

No caso do BTLG11, ele busca geração de renda e ganho de capital por meio da exploração de empreendimentos imobiliários focados em operações no segmento de logística.

Com um portfólio robusto de 22 imóveis distribuídos em seis diferentes estados, 85% de sua área bruta locável está localizada no estado de São Paulo, principal região para o segmento logístico no país. 

O fundo possui bons indicadores: apresenta uma taxa de ocupação de 98% e conta com diversos ativos de qualidade classificados como A+. 

Hoje, BTLG11 custa cerca de R$ 100. Para Caio Araujo, este FII é uma oportunidade de compra porque:

  • Possui estabilidade de ocupação;
  • Apresenta alta liquidez (nos últimos 30 dias, a liquidez média diária foi de R$ 8.197.885,73);
  • Sua forte gestão ativa do portfólio tem contribuído para manter suas distribuições acima do seu resultado operacional (proveniente das locações).

O dividendo atual do BTLG11 foi de R$ 0,76 por cota na data 05/24. Nos últimos 12 meses, o dividend yield acumulado foi de 9,12%. E, para os próximos 12 meses, Caio Araujo espera um rendimento de 9,4%. 

Com uma queda de cerca de 3% no ano, essa pode ser a chance de adquirir o fundo num valor descontado. 

Vale lembrar também que BTLG11, assim como qualquer outro fundo imobiliário, tem isenção de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos para pessoas físicas. 

Veja outros fundos imobiliários para aproveitar os rendimentos sem se preocupar com a tributação:

[GRATUITO] VEJA OUTROS 4 FIIS PARA INVESTIR NO MOMENTO 

Essa é apenas uma das 5 indicações de FIIs para investir em junho

Se você quer ter a chance de receber rendimentos nas faixas de 10% a 14% para os próximos 12 meses, você vai gostar da carteira de FIIs de Caio Araujo.

Desde a sua criação, em novembro de 2023, ela vem entregando um retorno de 9,28%, superando o principal índice de fundos imobiliários da bolsa, o Ifix (7,18%) e também o CDI (6,29%).  

Considerando o yield anualizado, isto é, o último provento pago por cada fundo, o dividend yield médio da carteira é de 10,1%

Isso acontece porque a carteira não é formada apenas por fundos de tijolos. Pelo contrário, Caio Araujo acredita que o portfólio deve ser balanceado e adequado para cada momento econômico. 

Atualmente, o analista sugere que o investidor tenha pelo menos 40% de participação relevante em certos fundos de papel. 

Estes são os FIIs que investem em ativos ligados ao mercado imobiliário, como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário). 

Por terem títulos de renda fixa em sua composição, fundos de papel são capazes de proporcionar uma relação risco-retorno mais apropriada diante dos ciclos de queda de juros ameaçados, explica o analista. 

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Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora do Grupo Empiricus