Na última quinta-feira (11), a B3 (B3SA3) divulgou a prévia operacional de junho. Os números ainda são significativamente fracos, mas esperados pelo cenário atual e, no geral, estão em linha com as nossas expectativas.
Negociação de ações da B3 caiu 3% em junho
No segmento de ações, o principal da companhia, foi registrado um volume financeiro médio diário negociado (ADTV) de R$ 23,9 bilhões em junho. O número representou uma queda de 3% em relação ao mês anterior. No segundo trimestre completo, o número foi de R$ 24,8 bilhões, uma queda trimestral de 1%.
Negociação de Juros, Moedas e Mercadorias cresceu 20%
Do lado positivo, o destaque da prévia foi a vertical de Juros, Moedas e Mercadorias, que registrou uma alta mensal de 20% no ADTV, atingindo R$ 7,9 bilhões. A receita média por contrato, com destaque para os contratos de câmbio (2%) e juros em dólares (4%), cresceu 2%, para R$ 1,4.
No Balcão, as novas emissões de renda fixa contraíram 1%, para R$ 1,5 bilhão, enquanto os estoques cresceram 2% — o crescimento continua forte em bases anuais, saltando 23%. As novas emissões de derivativos foram robustas no mês, crescendo 20%, e os estoques avançaram 6%.
Momento mais fraco para as ações não impede a B3 de seguir crescendo
No fim, observamos que, apesar do segmento de ações mais fraco devido à conjuntura, outras linhas de negócios da B3 seguem crescendo e equilibrando o resultado consolidado. Olhando para os próximos meses, um cenário melhor para as ações locais — que parece estar se desenhando — seria um gatilho importante para a retomada do ADTV da B3 e, consequentemente, para suas ações.
Sustentada pelo valuation atrativo atual (12x P/L para 2025) e a assimetria positiva para a bolsa brasileira, assim como as robustas margens de lucro do negócio mesmo com pouco fluxo, reiteramos nossa recomendação de compra para as ações da B3 (B3SA3).
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