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Mesmo após entrar na carteira do Ibovespa a Auren (AURE3) continua fora da carteira de dividendos do BTG Pactual

Segundo os analistas do banco a fusão com a AES Brasil ainda pode pesar sobre os dividendos da companhia, pelo menos no curto prazo

Isabelle Santos

Por Isabelle Santos

12 set 2024, 11:50 - atualizado em 12 set 2024, 11:50

auren energia AURE3 (2)

Imagem: Divulgação/Auren

A Auren (AURE3) é uma das novas integrantes da carteira do Ibovespa. O portfólio atualizado começou a valer no início de setembro e vai vigorar até 03/01/2025. 

A cada 4 meses, a B3 faz uma avaliação da carteira do índice para que ela possa refletir quais são as empresas mais relevantes do mercado de ações brasileiro.

Dessa forma, a nova composição do Ibovespa conta com 86 ações de 83 empresas que foram consideradas as principais em termos de importância e volume de negociações. 

Nesse sentido, a Auren ocupa uma fatia bem pequena, de apenas 0,151%. Embora o peso dos papéis da elétrica seja pequeno se comparado a gigantes como Petrobras ou Vale, na prática a entrada significa que o interesse pelas ações da companhia cresceu entre os investidores. 

Da mesma forma, a inclusão da elétrica na carteira do Ibovespa pode fazer com que muitos se sintam ainda mais confiantes em apostar na companhia. Afinal, ela agora faz parte do principal índice de ações da Bolsa brasileira. 

Além disso, existe um “aumento automático” na demanda pela ação, já que fundos e ETFs atrelados ao Ibovespa precisam comprar a ação para permanecerem ‘pareados’ com o índice.

Contudo, estar entre as ações do Ibovespa não significa que este seja o melhor momento para investir. Os analistas do BTG Pactual, por exemplo, preferem outra elétrica para investir com foco em dividendos em setembro. 

Por que Auren (AURE3) ficou de fora da carteira do BTG?

A Auren (AURE3) é um nome bastante popular quando o assunto são ações do setor de energia elétrica. Afinal, a companhia costuma pagar bons dividendos aos seus acionistas. 

Para se ter uma ideia, nos últimos 12 meses o dividend yield da companhia chegou aos 16,62%. Contudo, retornos passados não são garantia de retornos futuros e, nesse sentido, os analistas do BTG Pactual preferiram deixar a ação fora da carteira para buscar dividendos agora. 

Os analistas do banco apontam que, no 2T24 a companhia conseguiu entregar um bom resultado, depois de alguns trimestres com números abaixo das expectativas. Mas, o que realmente tem pesado para a companhia é a incorporação da AES Brasil

A fusão entre as elétricas ainda não foi concluída e a expectativa é de que o fechamento da transação aconteça até outubro deste ano. 

Entretanto, diante dos problemas operacionais e exposição a eventos de restrição da AES o sentimento com relação à fusão, por parte do mercado, era negativo. Assim, os analistas apontam que  “o negócio enfraquece um pouco a tese da companhia como um player de dividendos, pelo menos no curto prazo”. 

Por esse motivo, para o mês de setembro o banco prefere outra ação do setor para buscar dividendos. De acordo com os analistas da casa há pelo menos 3 razões para incluir este ativo na carteira: 

  • A elétrica tem apresentado resultados sólidos nos últimos trimestres; 
  • Pode se beneficiar da mudança de bandeira na tarifa de energia; e
  • Negocia a uma TIR real de 12,8% o que na visão do banco é bastante atrativa. 

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Ação do setor elétrico e outras 12 recomendações para buscar dividendos, segundo o BTG Pactual

Além da elétrica, os analistas do BTG selecionaram outras 12 ações para investir com foco em dividendos agora. E a boa notícia é que você pode ter acesso à carteira completa de forma 100% gratuita

O BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, disponibilizou como cortesia o acesso à carteira de dividendos. 

Para acessar, basta clicar neste link ou no botão abaixo e seguir as instruções. Pode ficar tranquilo, pois o acesso a essa carteira é gratuito mesmo: 

DISCLAIMER: Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

Isabelle Santos

Sobre o autor

Isabelle Santos

Comunicóloga formada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). É redatora do Money Times, Seu Dinheiro e Empiricus.

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