É hora de pegar papel e caneta, ou, na versão digital, planilha e computador, para fazer o balanço dos investimentos de 2017 e planejar o ano de 2018.
A expectativa do mercado é que a economia brasileira saia de vez da recessão em 2018. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que o PIB brasileiro registre crescimento de 1,9% esse ano. A projeção nacional é ainda mais otimista. Segundo o boletim Focus, do Banco Central, o crescimento do Brasil em 2018 pode chegar a 2,62%.
A perspectiva positiva é derivada de uma inflação controlada, juros mais baixos e aumento da confiança do consumidor.
Por outro lado, alguns fatores externos e as eleições 2018 no brasil podem trazer instabilidade para os ativos. Veja a análise de Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus.
Portanto, se for eleito um candidato pró-mercado, poderemos vivenciar um período de muita valorização dos ativos brasileiros. Por outro lado, se elegermos um presidente populista ou contrário às reformas que possam equilibrar as contas públicas, como a da Previdência, a probabilidade é de que os juros subam rapidamente.
Inclusive, o tema da Reforma da Previdência já esteve em pauta logo nas primeiras semanas do ano. Mesmo na hipótese de aprovação da atual proposta, será necessário revisitar o tema no próximo governo, para endereçar com maior profundidade a questão.
Daí decorre que a eleição presidencial de 2018 é um tema muito mais relevante do que a aprovação da reforma da Previdência em si. Mesmo um fracasso das negociações agora poderá ser sobrepujado pela recuperação do assunto ao longo do próximo ano, contanto, claro, que caminhemos para a eleição de um candidato reformista.
Considerando este cenário incerto, o investidor precisa preparar o portfólio que seja capaz de capturar o melhor retorno possível em 2018.
De acordo com Miranda, é importante “destinar uma pequena parte do portfólio para correr muito risco em Brasil. Se a coisa continuar bem, você vai surfar. Ao mesmo tempo, separar uma boa parte para deixar em caixa e em moeda forte. O ano de 2018 vai lhe oferecer a chance de entrar com tudo, seja pela volatilidade das eleições ou por algum soluço lá fora. Pouco de muito risco, muito de zero risco. Assim você surfa e, ao mesmo tempo, se protege”.
Onde investir em 2018?
Para ajudar nossos leitores a traçar uma estratégia de investimentos vencedora para 2018, preparamos um e-book exclusivo.
Nele, você encontrará os tipos de ativos que não podem ficar do seu portfólio este ano.
#1 – Renda Fixa
Com a queda da Selic, alguns títulos da renda fixa perderam atratividade. Mas isso não quer dizer que não seja possível obter retornos interessantes. No e-book Guia dos Melhores Investimentos 2018, mostramos quais são os títulos mais interessantes para diversificar seus investimentos.
#2 – Renda variável
Será que 2018 vai ser o ano da Bolsa? Quem investiu em renda variável ainda em 2017 conseguiu embolsar bons retornos, alguns acima de 100%. Com a melhora da economia, teremos a chance de ver o maior bull market da história brasileira.
#3 – Câmbio
Apesar dos sinais de melhora, não podemos ignorar alguns fatores de instabilidade de 2018. Diante disso, é sempre bom ter na carteira um pouco de dólar. No e-book, mostramos quais as alternativas de investimento na moeda americana.
Renda Fixa ou Variável? Sente-se confuso? Veja o quadro abaixo
Categoria | Nome do Investimento | Complexidade |
---|---|---|
Poupança | Poupança | 0 (muito fácil) |
Renda Fixa | Fundos DI | 1 |
Renda Fixa | CDB | 2 |
Renda Fixa | LCIs / LCAs | 3 |
Renda Fixa | Tesouro Direto | 3 |
Câmbio | Dólar | 4 |
Renda Variável | Fundos Imobiliários | 5 |
Renda Variável | Ações | 6 |
Renda Variável | Opções | 10 (muito difícil) |
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