Você gostaria de ter uma valorização do seu patrimônio de 11,65% em 120 dias?
Encontrar os melhores investimentos de 2017 é o nosso trabalho diário.
Fazemos isso para manter nossos leitores atualizados. Dificilmente um assinante Empiricus é pego desprevenido pelo mercado.
Eles já experimentaram, em 6 meses, uma valorização de 179% do CDI com nossa carteira recomendada.
Imagine que você seguiu nossas recomendações e investiu de R$ 100.000 em janeiro.
No final de junho, você já teria um lucro de R$ 11.650,00. Sem trabalhar nenhuma hora a mais por isso. Apenas investindo com consciência, segurança e rentabilidade.
Sabemos que rentabilidade passada não significa lucro futuro, mas historicamente, nós acertamos muito mais do que erramos.
Tem sido assim e continuará sendo.
Pois nosso objetivo é encontrar as melhores oportunidades para você ter o maior retorno possível.
Pretendemos manter a performance das recomendações na segunda metade do ano, ou seja, ainda dá tempo de você ganhar dinheiro em 2017.
Então, a pergunta que pode garantir as suas férias no final do ano é: e se os melhores investimentos de 2017 valorizarem mais 11,65% até o fim do ano?
O que você faria com esse dinheiro?
Imagine poder entrar em 2018 com um carro novinho em folha. Ou então, passar as férias em alguma praia do Nordeste.
Dá para fazer muita coisa com R$ 11.650,00 a mais na carteira.
Você pode também reinvestir esse lucro em bitcoin e outras criptomoedas para tentar multiplicar esse valor várias vezes. Esse é um mercado altamente lucrativo.
Agora, se você for do tipo que prefere ficar em casa e pagar as contas, imagine como 2018 seria tranquilo se não precisasse botar a mão no bolso para pagar IPTU, IPVA, material escolar e etc.
Você pode experimentar esse alívio financeiro se continuar lendo esse texto e colocar em prática as nossas recomendações. A bola está com você.
Essa é uma rentabilidade de 6 meses que muitos investidores conservadores não experimentaram no ano todo.
Neste texto, vou mostrar os melhores investimentos de 2017, quais são os mais promissores e como você pode ficar rico no segundo semestre.
Fique atento e se tiver alguma dúvida, deixe um comentário no final da página.
Boa leitura!
Introdução – Os piores investimentos de 2017
Todos buscamos a rentabilidade campeã.
O investimento que pode levar nosso dinheiro a outro nível. Todavia, algumas pessoas esquecem de eliminar as ‘maçãs podres’ da sua carteira.
Alguns investimentos simplesmente não rendem. Não importa o que aconteça com o mercado, eles foram programados para serem ruins.
Provavelmente você conheça um dos piores: a poupança.
Não é coincidência que o pior investimento do mercado brasileiro também seja o mais popular. Isso mostra como a desinformação e ausência de educação financeira podem levar o investidor a fazer escolhas ruins.
A poupança é muito lucrativa…para o banco.
Depois da caderneta, existem vários investimentos que você deve evitar. Por coincidência, grande parte é oferecida pelo seu gerente do banco.
Lembre-se: ele trabalha para o banco e não para você. A sua comissão engorda quando ele vende mais produtos financeiros e não quando faz você lucrar com investimentos.
Por mais que seu gerente seja amigável (como todo bom vendedor), ele só quer vender. Não importa que a maioria dos produtos seja de má qualidade.
Fuja dos CDB’s de grandes bancos como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander que pagarem menos que 101% do CDI e tiverem baixa liquidez, bem como de fundos com taxas abusivas, por exemplo fundos DI com taxa administração acima de 1% ao ano.
Além disso, corra quando oferecem um título de capitalização e outras ‘aplicações’ que parecem loteria.
Esses são os piores de investimentos de 2017 e de qualquer ano.
Quais foram os melhores investimentos de 2016?
Você gostaria de investir no emissor de títulos mais seguro do mercado? Sem chance de perda de capital? E ainda obter uma rentabilidade de 49% no ano?
Isso foi possível em 2016. O Tesouro Direto indexado à inflação deixou muita gente rica.
A Empiricus, previu esse movimento e quem nos acompanhou, colocou muito dinheiro no bolso.
O nome do título é Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal). Mas como um investimento de renda fixa pode oscilar e trazer tanto lucro?
Os títulos prefixados e indexados do Tesouro rendem de duas formas diferentes: com os juros previsíveis do investimento e com a marcação ao mercado, que pode gerar valorização do ativo antes da data de vencimento.
Imagine que o papel do Tesouro Direto seja como um apartamento.
Você pode alugá-lo (rendimento mensal previsível) e também pode esperar o mercado valorizar o imóvel para vendê-lo com lucro antes mesmo do fim do contrato de aluguel.
É exatamente assim que esses títulos funcionam.
O Tesouro IPCA+ valorizou porque a taxa Selic entrou em tendência de queda. Assim, os novos títulos estavam com uma rentabilidade previsível baixa.
Quem comprou antes da queda, possuía um investimento raro no mercado.
Então, a cada corte do Copom e manutenção da tendência de queda, esses papéis do Tesouro valorizam mais.
Quem vendeu os títulos do Tesouro IPCA+ no final do ano colocou no bolso um rendimento de quase 50%.
Imagine que você aplicou o seu FGTS de R$ 30.000 no Tesouro IPCA+ em 2016. Caso encerrasse sua posição em janeiro de 2017, você teria um lucro de R$ 14.700 (sem o desconto do IR).
O Tesouro IPCA+ com certeza foi a estrela de 2016 e até mesmo em 2017 vem rendendo bem. Hoje, essa aplicação já chegou perto do seu auge de valorização.
6 melhores investimentos de 2017
Avaliar o presente e entender os sinais dados pela economia são fundamentais para saber se os investimentos continuarão sendo rentáveis ou não.
Para ser um investidor consciente, fique atento também às principais características de cada aplicação, tais como valor mínimo, oscilação, garantias, risco do mercado e custos (taxas e tributação).
Evite investir baseado na sorte ou em palpite. Se você continuar estudando nosso conteúdo, com certeza tomará decisões seguras e lucrativas.
Veja a seguir os melhores investimentos de 2017:
#1 – Tesouro Direto
Os títulos públicos federais são seguros, versáteis e simples.
Basta ter R$ 30, CPF válido e acesso à internet.
Pronto, com 15 minutos, você já pode aplicar nos títulos mais seguros do mercado.
O próprio Tesouro Nacional garante seu investimento. No mercado, esse é o emissor mais seguro. O risco de falência e calote é quase nulo.
Existem três tipos de títulos públicos do Tesouro Direto: os prefixados (taxa fixa mensal), os indexados (atrelados ao IPCA mais uma taxa fixa) e os pós-fixados (rendem a taxa Selic).
O título público com maior rendimento de 2017 é o Tesouro IPCA+ NTNB 2024 Principal. Veja no gráfico a seguir:
Desde que recomendamos esse ativo em janeiro, ele já rendeu 11,53%.
Como o ativo já realizou o movimento que esperávamos. O indicado agora é não comprar mais Tesouro IPCA+ 2024.
Para fazer novas aplicações, você pode optar pelo Tesouro Selic (LFT) para ter uma reserva de liquidez imediata ou então o Tesouro IPCA+ pensando mais no longo prazo.
Mas não aplique 100% do seu patrimônio nesses investimentos. O ideal é montar uma carteira de investimentos a curto, médio e longo prazo, que contemple seus objetivos de vida.
#2 – CDB (Certificado de Depósito Bancário)
Se você gosta de diversificar a carteira de investimentos entre títulos públicos e privados para potencializar os resultados, existem algumas opções interessantes de investimentos.
O CDB é um deles.
Mas cuidado, nem todo CDB é tão bom, ao contrário do que os bancos dizem.
A lógica aqui é simples: quanto maior o risco, maior deve ser retorno.
Um título de dívida, público ou privado, possui o mesmo objetivo: captar recursos. E quem tem mais dificuldade para conseguir dinheiro no mercado, o Itaú ou algum banco de médio porte?
O banco de médio porte. Por isso, para atrair investidores, ele oferece taxas de retorno mais altas, justamente por ser mais arriscado.
Junto com as altas taxas de retorno geralmente estão a baixa liquidez e prazos muito longos de vencimento.
Fique atento também a estes fatores na hora de escolher um CDB. Seu dinheiro pode ficar comprometido por tanto tempo? O prazo de vencimento não compromete a atratividade da taxa contratada? Será que não existe investimento similar com menor risco?
Além de tudo isso, e se o banco falir?
O CDB é um investimento com cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Então, se você tiver até R$ 250 mil investidos nesse ativo e o banco emissor quebrar, muito provavelmente receberá esse dinheiro de volta.
Digo muito provavelmente, porque o FGC só paga se tiver dinheiro disponível em caixa. E esse ressarcimento pode demorar uns seis meses, até lá, você perde em rendimentos.
Por isso, você deve diversificar seus investimentos, aplicando em mercados expostos a riscos diferentes como por exemplo ações, dólar, Tesouro Direto e criptomoedas.
#3 – LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
Muito semelhante ao CDB, a Letra de Crédito Imobiliário também é um título de dívida privado garantido pelo FGC.
Com uma vantagem a mais: isenção do Imposto de Renda.
Outro ponto importante é que a LCI possui liquidez baixa. Nos três primeiros meses, seu dinheiro não poderá ser resgatado. Então, é melhor não comprometer sua reversar de emergência com este ativo.
Para saber se a LCI apresenta uma boa rentabilidade em relação ao CDB, utilize a fórmula abaixo:
Taxa CDB = Taxa LCA / (1 – IR)
Considere para o cálculo alíquota de Imposto de Renda durante o período em que o dinheiro ficará investido.
Isso irá te ajudar a tomar melhores decisões de investimento.
#4 – Debêntures
Outro investimento interessante a longo prazo são as debêntures. Elas são os CDB’s emitidos diretamente próprias empresas ou sociedades anônimas de capital aberto.
Essas grandes empresas precisam de capital. Então emitem títulos para captar recursos do mercado.
Não confunda: das debêntures são emitidas por empresas privadas e não por bancos, por isso, não possuem cobertura do FGC.
Existem dois tipos de debêntures. As simples e as conversíveis. A diferença está na capacidade de transformar o título em ações da empresa emissora.
Nesse sentido, apenas as conversíveis conferem essa possibilidade.
Existem mais duas características importantes das debêntures. Elas podem ser incentivadas ou não. Se for incentivada, ela é isenta de IR e IOF.
#5 – Criptomoedas
Você já deve ter ouvido falar do Bitcoin – e provavelmente também não faça a menor ideia do que é Bitcoin.
Aqui vai um resumo rápido: bitcoin é uma criptomoeda. Ou seja, é uma moeda virtual feita de códigos.
Esses códigos são gerados por um sistema integrado de computadores. E ao contrário do dinheiro físico, não é possível ‘imprimir’ moedas ou cédulas de bitcoins.
O design do código foi realizado de forma que fique cada bitcoin seja único. E quanto mais bitcoins são produzidos, mais difícil gerar novas moedas.
Além disso, o código foi criado para que exista um número limitado de bitcoins no mundo. por isso, a tendência da moeda digital é de deflação.
Tão importante quanto a criptomoeda é o sistema que a viabilizou. A blockchain é uma rede de mineração e validação que permitiu a criação do bitcoin e de muitas outras criptomoedas, cada uma com um fim específico.
O Bitcoin é a mais famosa e estabelecida moeda. Apenas em 2017, o BTC subiu mais de 400% e não dá sinais que vai parar.
Quando começou a ser produzido, o Bitcoin custava centavos. Hoje, cada moeda vale mais de R$ 17 mil (enquanto escrevo este artigo).
400% parece muito, não é mesmo? Outras criptomoedas, no mesmo período, subiram 2300%. É o caso do Ether.
Visto que o bitcoin já realizou o grande salto de valorização, a pergunta que pode tornar você milionário é: qual é o próximo bitcoin?
Nós analisamos as quase mil criptomoedas existentes e temos fortes indícios de novos grandes movimentos de valorização.
Se quiser conferir, assine a publicação Empiricus Crypto Alert. Assim, você será um dos primeiros a serem avisados sobre novas grandes oportunidades de criptomoedas.
Vale ressaltar: este mercado é altamente volátil, ainda mais do que a Bolsa de Valores. Então, invista apenas o que está disposto a perder., apenas uma pequena parte do seu capital.
Mesmo porque aqui pequenas quantias podem fazer a diferença aqui. Por exemplo, R$ 500 na moeda certa podem se tornar R$ 5 mil em um piscar de olhos.
#6 – Fundos de investimento
Um fundo de investimento funciona como um condomínio.
E se você mora em um condomínio, pode ter descoberto como é chato viver em um lugar com regras que não fazem sentido para você.
Caso não sinta isso, parabéns, você fez uma escolha de condomínio de acordo com seu perfil.
O mesmo vale para um fundo de investimento. Eles possuem comportamentos e regras específicas. Então, escolha um que tenha ‘fit’ em sua carteira de investimentos.
Fundos de investimento costumam valer a pena pela comodidade de contar com uma gestão profissional qualificada.
Como qualquer investimento, existem fundos mais agressivos e outros conservadores. Alguns indicados para o curto prazo e outros apenas para o longo prazo.
Dessa forma, sempre haverá o melhor fundo de investimento para cada perfil de investidor..
A especialista, Luciana Seabra, acompanha de perto a indústria de fundos e não deixa seus assinantes na mão.
No relatório Os Melhores Fundos de Investimento, ela recomenda os fundos mais rentáveis de cada categoria e explica em detalhes como escapar dos fundos ruins.
Luciana preparou uma análise sobre os melhores fundos de ações do primeiro semestre de 2017.
Você pode acessar o artigo completo aqui.
Melhores investimentos em ações de 2017
O mercado de renda variável oscila mais – e isso é ótimo para você. Assim, você pode aproveitar grandes subidas e multiplicar os seus ganhos.
Antes de tornar-se um trader de ações, lembre-se que o mercado de renda variável pode trazer reviravoltas.
Mas fique tranquilo, se você seguir as nossas dicas passo a passo, com certeza lucrará com sua carteira de ações.
Petrobras (PETR4)
Após a entrada de Pedro Parente na presidência da estatal, uma série de melhorias em termos de desalavancagem e redução de despesas ocorreram.
Parente também foi importante na redução da interferência política na companhia. A Petrobras tem, finalmente, um comando profissional, focado em gerar valor aos acionistas.
O cenário econômico e político beneficia diretamente a companhia. Lembre-se: suas ações são destino natural de investidores estrangeiros.
Hoje, as ações negociam a apenas 0,7x valor patrimonial, ou seja, abaixo do valor patrimonial dos seus ativos, reflexo da desconfiança do Mercado com as ações depois de tantos anos de destruição de valor.
Mesmo com as melhorias e preço relativamente baixo (comparado às máximas acima R$ 30 reais já atingidas), consideramos que há outras oportunidades menos arriscadas e mais atrativas.
Não espera-se grande evolução nos preços do petróleo no mercado internacional, dadas as condições atuais de oferta e demanda. Por esses motivos, somos neutros em relação a PETR3 e PETR4.
Análise por Ruy Hungria.
Itaú (ITUB4)
Itaú trabalha com dois negócios. Um muito bom, e outro nem tanto.
Um é o business de crédito (mais ou menos 35% dos lucros), e o outro é o de seguridade e serviços (65% dos lucros).
Ao contrário do que muitos chutariam, crédito é o negócio ruim. E não é apenas para Itaú. Os bancos de varejo sofrem deste mal.
Além de necessitar de um capital regulatório gigantesco, o negócio de crédito é bastante cíclico, sofre com inadimplência, depende do sobe e desce da Selic, e por aí vai.
A parte boa do crédito é que ele serve para empurrar o negócio bom, o de seguridade e serviços, para os clientes.
Enquanto na crise a rentabilidade (ROE) do crédito estava lutando para ficar acima do CDI
(~14%), seguridade e serviços se manteve tranquilamente acima dos 30%.
O lucro líquido do banco no 2T17 veio acima do consenso, e 10,7% maior na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Não queremos tentar prever o futuro. Mas a melhor parte de investir em Itaú é que não precisamos.
Itaú entrega bons resultados mesmo nos piores cenários. E a melhor parte é que ITUB4 ainda negocia a 10,8x lucros, e ITSA4 a míseros 9x lucros.
Imagine o que ele não conseguirá fazer quando o país estiver de volta nos trilhos.
Negócio bom assim, a estes preços, é para comprar “de baciada”
Análise por Bruce Barbosa.
Bradesco (BBDC4)
Apesar dos números do Bradesco continuarem saudáveis, há rumores no mercado de que o banco poderia ser envolvido em operações anticorrupção da justiça.
Por isso, preferimos manter cautela com relação aos investimentos.
Aos interessados em investir em Bradesco, nossa recomendação é utilizar puts com o ativo na expectativa de que as ações sofram desvalorização num futuro próximo.
Pensando também na possibilidade de bons rendimentos tanto em mercados em alta quanto em baixa, indicamos Bradesco para operação de Long and Short, quando dois ativos são negociados de forma casada.
Na ponta Long, ou comprada, deve estar um ativo com potencial de valorização. Na ponta Short, ou vendida, ficaria o BBDC4, que aponta para queda próxima.
Análise por Max Bohm.
Mais uma vez, o Banco do Brasil reportou resultados sem sustos. Desse jeito o mercado vai ficar mal-acostumado.
Estatal com resultados sem esqueletos saindo do armário é sempre uma grata surpresa.
O guidance de lucro líquido (ROE) manteve-se inalterado apesar do segmento de crédito estar demorando um pouco mais para se recuperar.
O BB reduziu o crédito (foco em rentabilidade ou ROE) e está procurando maiores ganhos no banco de varejo (foco em ROE).
Este novo foco é ótimo para nós. O banco não divulga muitos dados mas, como vemos em Itaú, o negócio de serviços é muito melhor que o de crédito.
O índice de eficiência (receitas/despesas), inclusive, atingiu o recorde histórico do banco graças aos cortes de despesas e incrementos das receitas.
Adoramos esse novo Banco do Brasil.
O lucro ajustado cresceu 47% na comparação com o 2T16, o que está dentro da meta estabelecida no início ano.
A gestão parece estar se espelhando em Itaú como aumentar o ROE, que chegou a 12% no trimestre. Ótimo.
Podemos esperar resultados ainda melhores nos próximos trimestres.
A melhor parte de tudo isso é ainda poder comprar as ações por menos que o seu valor patrimonial ou a míseros 10x lucros.
Notícias políticas ainda podem chacoalhar o preço da cotação, mas com certeza o preço atual já reflete parte dessa desconfiança.
Por enquanto, permanecemos otimistas, mas, como sempre, de orelhas em pé.
Análise por Bruce Barbosa.
Lojas Renner (LREN3)
A Renner divulgou resultados fortes para o 2T17, acima do esperado pelo mercado.
Na comparação com o 2T16, receitas crescendo 11% e vendas mesmas lojas 6% maiores. Destaque para as vendas das lojas Camicado e Youcom crescendo 26% e 53%, respectivamente.
Mesmo com despesas subindo mais de 10%, com o investimento em novas lojas, Ebitda (geração operacional de caixa da empresa) de LREN 8% maior.
A grande estrela foi o resultado de cartões da companhia, saltando 46%, com a melhora na carteira de crédito (inadimplência) e no custo de financiamento (CDI em queda).
É interessante que mais de 27% do Ebitda da companhia vem de produtos financeiros.
E, este pequeno banco tem margem Ebitda aproximadamente 25 p.p. maior que a operação de varejo.
Pois é, bancos são também bons negócios até dentro das varejistas.
Os bons resultados de LREN elevaram o lucro líquido 11% no tri. Ótimo e as ações refletem o bom momento subindo 45% em 2017.
Com ROE saudável de 25%, gostamos muito de LREN – mas o preço não agrada muito.
Negociando a enormes 33x lucros e 17x Ebitda preferimos esperar pelas liquidações que, mais cedo ou mais tarde, virão.
Análise por Bruce Barbosa.
Lojas Americanas (LAME4)
Embora os números de Lojas Americanas (LAME4) tenham ficado um pouco abaixo do que esperávamos, eles trouxeram excelentes sinais para os próximos trimestres.
Receita mais fraca de B2W (BTOW3), braço de e-commerce de LAME, reduziu vendas em
3,6%, com queda das vendas mesmas lojas de 3,7%.
Mesmo assim, as ações da companhia tiveram fortes altas e vemos bons motivos para isso.
A queda nas vendas pode ser explicada pela transição no modelo de negócio da B2W de 1P (e-commerce) para 3P (marketplace).
Quando B2W migra para o marketplace, suas receitas caem, pois ela recebe apenas uma taxa pelo serviço prestado em sua plataforma, ao invés da receita do produto vendido.
Quem vende o produto é um terceiro.
O lado positivo da mudança é que a B2W deixa de ser uma companhia de capital de giro intensivo e passa a ter uma estrutura muito mais leve, com margens e rentabilidade (ROE) muito maiores.
Com a migração, menor consumo de caixa da B2W e melhora de eficiência no estoque,
LAME conseguiu gerar caixa positivo em suas operações (finalmente).
Ainda do ponto de vista operacional, chamou nossa atenção a queda abrupta nos níveis de estoque da empresa.
Gostaríamos de entender mais sobre a redução nos estoques, mas quatro investidores tentaram no call e, ou o telefone falhava, ou os gestores fugiam da pergunta.
Ao que tudo indica, o processo de acelerar a transição do 1P para o 3P foi uma ótima decisão, mesmo que tenha custado (muito) caro no primeiro trimestre.
B2W promete gerar caixa há anos – e parece que finalmente esta promessa está se tornando realidade.
Olhando para o segundo semestre do ano, continuamos esperando redução drástica no consumo de caixa do parte da B2W — talvez fechar o ano com a companhia gerando caixa.
Retirado o bode da sala (o consumo de caixa por B2W), podemos focar no que interessa.
LAME continua firme em seu planejamento de abrir novas lojas. Apesar de abrir apenas
34 em 2017, temos a promessa de 200 novas lojas até o final deste ano.
Além disso, buscando novas formas de diversificar seu negócio, LAME testa lojas de conveniência (até 100 metros quadrados). A unidade modelo teve sucesso e mais dez lojas serão inauguradas ainda este ano.
Vemos um enorme espaço em conveniência a ser ocupado por LAME — confiamos na enorme capacidade de execução da companhia contra uma competição fraca — pequenos lojistas.
Por fim, LAME finalmente começou a andar após nítida melhora em seus resultados.
Negociando a 12x Ebitda, a companhia revela-se ainda uma verdadeira barganha.
Análise por Bruce Barbosa.
CCR Rodovias (CCRO3)
CCR entregou bons números ao encerrar a temporada de resultados. Mesmo que o crescimento de tráfego não tenha sido memorável (0,25% , se excluirmos o efeito da complicada operação da MSVia), o alívio nas despesas financeiras trouxe mais de R$ 100 milhões para o lucro no trimestre.
O Ebitda também cresceu – +12,6% na comparação anual, se tirarmos o efeito de ganhos não recorrentes e não caixa, fruto da reavaliação de ativos.
Confesso que esperávamos um pouco mais de crescimento de tráfego, mas ficamos bastante satisfeitos com o que vimos nas despesas financeiras. A captação realizada no primeiro trimestre deixou a companhia com uma boa posição de caixa e pronta para capturar novas licitações/leilões eventuais.
A maturação de novos projetos, a retomada da economia e a queda dos juros devem trazer números sólidos no segundo semestre, com impactos positivos para a nossa posição.
O papel reagiu bem e chegou a ensaiar alta forte na abertura, mas agora vai registrando +0,8% que é um bom ganho.
O principal risco segue sendo o newsflow das discussões dos aditivos contratuais das concessões em 2006. Do ponto de vista da atividade, tudo indica que atingimos o ponto de inflexão – os fortes números do varejo para junho (+1,2%, contra +0,4% de expectativa) comprovam essa tese.
Análise por Alexandre Mastrocinque.
Ecorodovias (ECOR3)
EcoRodovias trouxe expansão de tráfego (+2,1% no trimestre e +1,9% no trimestre) e redução de despesas operacionais. Mas, um dos pontos que chama mais atenção foi a redução das despesas com juros.
No trimestre, a dívida líquida cresceu um pouco (menos de 2%):
Mas as despesas com juros e correção monetária (excluindo efeito da variação cambial) vieram quase 26% menores.
Trata-se de economia de R$ 39 milhões sobre um lucro líquido de R$ 45 milhões no primeiro trimestre – a companhia entregou lucro líquido de R$ 80 milhões no segundo trimestre.
Tudo isso porque 98% da dívida é pós-fixada e a EcoRodovias se beneficia demais do ciclo de corte de juros.
Vale destacar que o CDI médio no segundo trimestre ficou em 10,9%, contra 12,5% no primeiro trimestre.
A expectativa é que, para o segundo semestre, a taxa média fique abaixo dos 9%, gerando ainda mais economia e geração de valor para quem estiver alavancado.
Análise por Alexandre Mastrocinque.
Política e Economia: O que pode mudar o jogo?
Tempos de eleições sempre trazem instabilidade política. Para 2018, temos uma grande dúvida: Lula concorrerá ou não? E se concorrer, terá chances de vitória ou não?
A tendência é que sua proposta tenda ainda mais à esquerda, afastando-se do mercado e da imprensa, diferentemente do que Lula propôs em 2002 e isso não inspira confiança dos investidores e empresários.
Sua candidatura depende da condenação em segunda instância no caso do tríplex. Se acontecer antes do registro da sua candidatura, Lula fica inelegível.
Sem a sua figura nas urnas, a tendência é que candidatos de centro-direita, como João Doria e Bolsonaro, protagonizem os maiores embates eleitorais.
Isso seria bom para o mercado, pois eles tendem a adotar uma relação com o mercado e a imprensa mais liberal.
Em resumo, é impossível saber o que acontecerá na política. Resta nos prepararmos para todos os cenários.
A melhor forma de fazer isso é diversificando os seus investimentos, incluindo uma parcela de risco adequada ao seu perfil.
Por exemplo, há fundos que investem também em juros, moedas e Bolsa, no Brasil e no exterior.
Ademais, a economia está com em tendência de recuperação. Segundo notícia recente, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, espera um PIB para 2018 de 3% positivo.
A taxa básica de juros também conta com uma previsão de baixa. Espera-se que ela feche 2018 em 7,5%.
Poucos esperavam um mercado otimista e economia forte, mesmo com todas as questões do políticas do país.
Se tudo continuar nesse ritmo, a Bolsa de Valores deve continuar batendo recordes de valorização.
Dessa forma, você pode considerar rebalancear sua carteira de investimentos, diminuindo a parcela mais conservadora e arriscando um pouco mais em busca de rentabilidade.
Bônus – Melhores investimentos de 2018
O mercado, nacional e internacional, pode se tornar instável com os acontecimentos de 2018, como visto.
Recomendamos que você esteja pronto e posicionado para ganhar com o risco Brasil. Existem diversas formas de fazer isso, por exemplo:
- Comprando dólar;
- Investindo em fundos de câmbio ou multimercados já citados;
- Comprando ações de empresas exportadoras.
Enquanto as carteiras 100% nacionais podem oscilar negativamente, uma parte importante dos seus investimentos subirá junto com o dólar, protegendo sua rentabilidade.
Como dito, a situação econômica dependerá das mudanças políticas.
De qualquer forma, possuímos algumas oportunidades em nosso radar, como os investimentos em crédito privado na renda fixa. É uma opção para não ser refém do baixo CDI de 2018.
Ano em que continuaremos com uma taxa alta de desemprego. Sem grandes pressões inflacionárias. Acreditamos em uma Selic estável entre 8,25% e 7,25%.
Assim, a renda fixa perderá ainda mais força e outros investimentos com maior rentabilidade assumem os holofotes.
Se você quer se arriscar um pouco mais em 2018, pode aplicar em fundos de ações para aproveitar a tendência de alta da Bolsa de Valores.
Mas em qual fundo de ações? Depende do seu gosto ao risco. Se quer performance, deve buscar os que mais oscilam.
Se busca segurança para dar seus primeiros passos na Bolsa, recomendamos que busque um fundo de ações que possua uma carteira de empresas que são boas pagadoras dividendos.
Esses fundos possuem algumas características em comum na hora de escolher ativos.
Eles preferem empresas não somente pelo seu histórico de pagamento de dividendos. Uma empresa pode pagar dividendos volumosos por motivos não recorrentes.
Assim, a busca é por empresas que pagam dividendos constantes.
Também valorizam empresas consolidadas. Elas costumam ter passado da fase de grandes investimentos, podendo distribuir grande parte da geração de caixa aos seus acionistas.
Além disso, buscam por companhias que têm boas perspectivas de valorização.
Se quiser saber todas as nossas recomendações sobre fundos de investimentos para 2018, torne-se um assinante dos relatórios Melhores Fundos de Investimentos.
Assim você descobrirá os melhores investimentos e o timing correto para aplicar. Além de entender como eles renderam tanto e como eles podem se encaixar em sua carteira de aplicações.
Então, continue lendo nossos conteúdos para dominar o mercado financeiro e fazer o seu dinheiro render como nunca:
- A ação que pode dobrar até o fim do ano;
- LCI e LCA, ainda dá para investir?;
- Os 5 piores fundos de investimento que estão DESTRUINDO o patrimônio dos clientes de alta renda.
Pronto para ter uma carteira de investimentos campeã?
Você gostaria de receber um aluguel de R$ 2.810 mensalmente até o fim do ano?
Para isso, você precisaria possuir um apartamento que valha pelo menos 1 milhão de reais.
Ou então uma carteira recomendada de Tesouro Direto da Empiricus com apenas R$ 100.000 aplicados.
Essa é apenas uma das nossas estimativas de lucro até o final do ano. E é em um investimento conservador, no Tesouro Direto IPCA+.
Até o final do ano, você teria pelo menos R$ 11.243 de lucro. Nada mal, não é mesmo?
Não existe CDB que pague isso até o fim de 2017.
Você pode trocar de celular, ‘tomar um banho de loja’, comprar os melhores presentes de Natal para a família ou então reformar a sua casa.
Isso tudo depende de algumas ações suas. Você quer receber as recomendações mais quentes do mercado? Quer lucrar investindo dinheiro de forma simples e prática?
A gente pode ajudar você. Torne-se assinante da Empiricus para ter acesso 24 horas por dia aos nossos relatórios de investimentos.
Quanto mais cedo você tomar essa decisão, melhor para o seu patrimônio.
Lembre-se: o mercado é dinâmico. O que é recomendado hoje, talvez mude de esfera amanhã. Para acompanhar essas mudanças, você precisa se tornar um assinante de nossos relatórios detalhados.
O melhor investimento de 2017 não pode ser descrito em uma linha.
Se fosse assim, com certeza não teríamos 22 tipos de relatórios atualizados pelos melhores profissionais do mercado. Um para cada tipo de ativo e estratégia.
Depende de quanto você tem para investir. Depende do seu perfil de investidor. Depende do seu conhecimento de mercado. Depende dos seus objetivos de vida.
Já que uma recomendação não serve para todos os investidores, nós investigamos o mercado inteiro para falar qual é o melhor investimento de 2017 em cada categoria.
Você tem tudo o que precisa para começar agora mesmo. Não deixe para depois!
Se ficou com alguma dúvida sobre os melhores investimentos de 2017, deixe um comentário logo abaixo!
Obrigado por ler até aqui!