O Banco do Brasil (BBAS3) foi o último dos “bancões” brasileiros a divulgar seus resultados do 3T24, na noite da última quarta-feira (13). Os números vieram positivos de maneira geral, com destaque para:
- Lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, aumento de 8,3% no comparativo anual;
- Aumento de 1,3% na margem bruta (em relação ao 2T24);
- Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21,1%, queda de 0,14 ponto percentual em relação ao 2T24.
Apesar dos números não estarem totalmente no vermelho, o mercado mostrou certa apreensão. Os papéis do bancão fecharam o pregão da quinta-feira (14) em queda de 2,25%, cotados a R$ 25,37 – seu menor valor em 2024.
A queda foi apenas minimamente recuperada uma semana depois, chegando a R$ 25,85 (aumento de 0,58%) no fechamento da terça-feira (19).
O que isso pode significar para você, investidor pessoa física: hora de acender o sinal de alerta ou comprar as ações na baixa, para ter chance de lucrar depois que “a poeira baixar”?
Vamos entender, primeiro, o que está por trás do receio do mercado, e o que os analistas do BTG Pactual têm a dizer.
O que afetou as ações do Banco do Brasil (BBAS3)
De maneira (bastante) resumida, o mercado está apreensivo pelo fato de o Banco do Brasil ser um grande atuante no agronegócio brasileiro – setor que passa por uma crise desde o ano passado.
Essa pode ser uma das explicações por trás do recuo no ROE, tanto neste trimestre (3T24) quanto no trimestre anterior (2T24), que foi ainda maior (cerca de 0,46 ponto percentual).
O banco, por exemplo, é um dos principais credores da AgroGalaxy, empresa de insumos agrícolas que pediu recuperação judicial no mês de setembro e, possivelmente, travará essa luta por tempo indeterminado. A dívida entre a empresa e o banco está em cerca de R$ 392 milhões.
Com isso, é como se o risco embutido nos papéis do BB tenha aumentado no curto prazo. Em relatório divulgado no último dia 13, logo após a divulgação dos resultados, os analistas do BTG Pactual comentaram a situação do banco:
“O aumento dos empréstimos para o setor agro, que se iniciou no 2T23, se estendeu ao 1T24, levantando uma ‘bandeira amarela’. […] BB é o banco líder do agro, e acreditamos que ele pode renegociar termos, recuperar perdas e executar garantias, mas as métricas deterioradas mostram que a ‘bandeira amarela’ pode ter se transformado em ‘laranja’.”
Vale a pena comprar Banco do Brasil (BBAS3) agora?
Mesmo com as ressalvas do agronegócio, comprar ou não as ações do BB vai depender do perfil e objetivo de cada investidor.
O BTG Pactual mantém a recomendação geral de compra para os papéis do BB, com preço-alvo de R$ 34, acreditando que os papéis ainda possuem “um bom suporte de valuation”.
Porém, os analistas responsáveis pela carteira recomendada mensal das 10 melhores ações da bolsa deixaram de incluir o BB na lista desde o mês de outubro.
Em seu lugar, foram mantidas ações que, na visão dos analistas, estão em um momento mais promissor para busca de lucros na visão de curto prazo.
Ou seja, para os investidores em busca de um projeto de longo prazo na bolsa, BB pode ser uma alternativa. Mas, para quem busca oportunidades únicas de “tiros curtos”, talvez não figure mais entre os “achados do mês”.
As oportunidades de lucros a curto prazo são, inclusive, um dos principais objetivos por trás da carteira recomendada do BTG Pactual.
Conheça a carteira das 10 melhores ações da bolsa brasileira, segundo o BTG Pactual
Se você é um desses investidores que deseja dedicar uma parcela de sua carteira para a busca de lucros no curto prazo, temos uma boa notícia: o BTG Pactual disponibiliza como cortesia o acesso à curadoria das melhores ações para o mês de novembro.
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Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).