O BTG Pactual divulgou sua carteira de dividendos recomendada para outubro, com destaque para a inclusão de Equatorial (EQTL3) e CPFL (CPFE3), ambas atuantes no setor de serviços básicos, que agora compõe 30,7% do portfólio.
A entrada dessas empresas reflete o foco estratégico do banco em ativos com resiliência e capacidade de geração de caixa, oferecendo retornos consistentes ao acionista.
Equatorial (EQTL3): crescimento em saneamento e energia
A Equatorial (EQTL3) destaca-se no setor de saneamento com uma estratégia de expansão robusta. A empresa adquiriu recentemente uma participação de 15% na Sabesp, em uma transação que não apenas foi altamente geradora de valor, mas também abre novas oportunidades de crescimento.
O BTG acredita que, com essa aquisição, a Equatorial é negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) real de 11,6%, reafirmando seu potencial para entregar resultados expressivos.
Além disso, a empresa continua a apresentar forte desempenho operacional com geração de caixa consistente, base essencial para a distribuição de dividendos.
“Operacionalmente, a Equatorial tem apresentado números consistentemente sólidos, com redução de perdas de energia, controle rígido de custos e progresso nos turnarounds de suas concessões de distribuição recentemente adquiridas”, aponta o relatório da equipe de Equity Research do BTG.
CPFL (CPFE3): consistência e dividendos robustos
A CPFL (CPFE3), por sua vez, também é uma das novas apostas do BTG no setor de serviços básicos para este mês. A empresa tem se destacado pela eficiência em suas operações de distribuição de energia, com menores perdas de energia e um rígido controle de custos. Esses fatores garantem a solidez financeira necessária para sustentar um payout de dividendos estável.
“Temos uma projeção de dividend yield para CPFL em 9,5% para 2024 e 9,9% para 2025, considerando um payout de 75% para os próximos anos.”
A CPFL também se beneficia de uma TIR real atraente de 10,9%, comparável a outras empresas do setor, como a própria Equatorial.
A visão otimista do BTG sobre a companhia está fundamentada no histórico de resultados consistentes e na capacidade da empresa de continuar entregando retornos sólidos aos seus investidores.
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Outras mudanças no portfólio incluem a saída de Banco do Brasil (BBAS3) e Fleury (FLRY3)
A carteira de outubro trouxe outras mudanças relevantes, como a troca de cinco empresas, entre elas Banco do Brasil (BBAS3) e Fleury (FLRY3), que deram lugar a novos ativos, equilibrando a exposição setorial da carteira com nomes dos ramos alimentício, telecomunicações e construção civil, além do fortalecimento do setor de serviços básicos, que se tornou dominante.
A equipe de Equity Research do BTG Pactual também fez ajustes em outros três ativos: diminuiu os pesos de Itaú (ITUB4) e Copel (CPLE6). ampliou o de Gerdau (GGBR4).
Desde a sua criação, em novembro de 2019, a carteira de dividendos recomendada pelo BTG Pactual tem se mostrado uma excelente opção de investimento para quem busca retornos consistentes.
Até setembro de 2024, a carteira acumulou uma rentabilidade de 66,2%, superando tanto o IDIV, que subiu 54,5%, quanto o Ibovespa, que apresentou uma valorização de 22,5% no mesmo período
Para obter mais detalhes sobre as estratégias e ativos que compõem a carteira de dividendos de outubro recomendada pelo BTG Pactual, acesse o relatório completo clicando no link abaixo:
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