Imagem: iStock/ Khongtham
Na última quarta-feira (21), o Ibovespa renovou suas máximas históricas mais uma vez. No 3º pregão consecutivo de alta, o principal índice da bolsa brasileira chegou a flertar com os 137 mil pontos, no melhor momento do dia, e fechou aos 136.522.
O bom humor do Ibovespa em agosto quebrou o “clima negativo” do índice, que acumulou perdas nos primeiros sete meses do ano. Até o pregão de 31 de julho, o principal benchmark de ações brasileiro entregava uma performance negativa de -4,87% no ano.
Mas o “jogo virou” e, com o rali recente, o Ibovespa passou a operar em alta de 1,70% no ano. Mas, afinal, o que motivou a virada de mão da bolsa?
O movimento de alta do Ibovespa foi motivado, principalmente, por três fatores:
- A temporada de balanços;
- O fluxo de capital estrangeiro; e
- A expectativa do início do ciclo de corte dos juros nos Estados Unidos.
A seguir, explico melhor o que cada um desses tópicos representa para a bolsa e como eles podem motivar uma continuação do rali.
3 fatores que impulsionam o rali do Ibovespa neste momento
Em primeiro lugar, o mercado acredita que a temporada de balanços do 2º trimestre de 2024 puxou o desempenho do Ibovespa para cima, devido aos bons resultados reportados pelas empresas brasileiras.
Os números sólidos, acompanhados pela recuperação das margens e redução do nível de alavancagem, fizeram com que as ações dessas empresas – que ficaram baratas devido ao desempenho da bolsa nos últimos meses – se tornassem ainda mais atraentes.
Segundo o Itaú BBA, em relatório publicado no último dia 19, o destaque ficou com as ações do setor financeiro, como o banco Inter (INBR32), por exemplo, que bateu recordes de lucro e rentabilidade. E também com o ramo de incorporação, como foi o caso da Direcional (DIRR3), que registrou recorde trimestral em vendas líquidas.
Além disso, um segundo fator responsável por impulsionar o rali do Ibovespa agora é o fluxo de capital estrangeiro. Em julho, houve uma entrada líquida de R$ 7,35 bilhões por parte do investidor gringo na bolsa brasileira. Até o dia 15 de agosto, as entradas já somavam mais R$ 4,06 bilhões, bilhões, de acordo com levantamento feito pela Elos Ayta Consultoria, a pedido do Bora Investir, da B3.
Isso porque os investidores estrangeiros já consideram como certo o corte de juros nos Estados Unidos – que é o terceiro fator que impulsiona o Ibovespa neste momento – na próxima reunião do Fed, em setembro.
A queda de juros nos EUA faz com que a renda fixa se torne menos interessante e, com isso, volta a crescer o apetite ao risco dos estrangeiros para investir em mercados de países emergentes, como é o caso do Brasil.
Mas como aproveitar esse cenário e poder surfar na onda de otimismo da bolsa? Bom, para isso, o BTG Pactual – o maior banco de investimentos da América Latina – selecionou uma lista de ações promissoras para investir agora.
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Portanto, sugiro que você ao menos dê uma “espiada” para saber quais são as ações recomendadas pelo banco agora. Depois você pode decidir se essas indicações realmente fazem sentido para o seu patrimônio:
DISCLAIMER: Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).
