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‘Perspectivas para as contas fiscais do Brasil são terríveis’, diz BTG – quais ações se destacam em meio às incertezas na economia?

A proposta de orçamento para 2025 ainda não é suficiente na visão do BTG Pactual, mas existem outros 3 fatores que podem jogar a favor das ações brasileiras

Por Giovanna Figueiredo

13 set 2024, 13:58 - atualizado em 13 set 2024, 13:58

ações brasil fiscal

Imagem: iStock.com/Ca-ssis

Os cortes de gastos previstos pelo governo brasileiro não foram suficientes para os analistas do BTG Pactual: as perspectivas para as contas fiscais são terríveis e devem continuar dessa forma nos próximos meses, defenderam em um relatório recente.

No fim de agosto (30), o governo lançou o projeto de lei que indica um corte de cerca de R$ 25,9 bilhões no orçamento de 2025. Porém, a decisão não foi bem aceita pela equipe de análise do banco, que, em relatório publicado no dia 02 de setembro, definiu a notícia como uma “oportunidade perdida”:

“A proposta de orçamento, com receitas superestimadas e despesas subestimadas, pode deixar o mercado em um modo de espera, com investidores acompanhando receitas e despesas mensalmente, semelhante ao que tem acontecido este ano”.

Os analistas afirmam que, nestas condições, não dá para esperar que a política fiscal seja um fator positivo para a bolsa. Ou seja, as incertezas devem continuar.

Esse cenário tem feito os investidores brasileiros buscarem alta proteção nos ativos devido às preocupações de que o Ibovespa sofra uma correção.

Porém, embora a consolidação fiscal ainda seja um desafio, isso não significa que não há esperança para os ativos de risco. Os analistas do BTG destacam outros três fatores que devem ser favoráveis para a bolsa brasileira daqui para frente:

  • O valuation está extremamente atrativo;
  • O crescimento dos lucros pode ser bem forte; e
  • O corte de juros nos Estados Unidos está se aproximando.

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Se o fiscal está jogando contra a bolsa, o que está a favor?

Mesmo com a recuperação recente do Ibovespa, os preços das ações brasileiras ainda estão abaixo da média histórica. Do ponto de vista do indicador Preço sobre Lucro (P/L), o principal índice da bolsa está sendo negociado com um desvio padrão abaixo da média. Ou seja, a bolsa brasileira e as ações listadas continuam baratas e estão em uma oportunidade de compra.

Além disso, a expectativa dos analistas do BTG é de que haja um forte crescimento nos lucros das empresas que compõem o Ibovespa em 2024. A estimativa é de um aumento de 17% em relação ao ano passado, excluindo os números da Petrobras e Vale para não distorcer a projeção.

Ainda, um outro fator que pode favorecer a bolsa brasileira nos próximos meses é o corte de juros nos Estados Unidos, previsto para a próxima quarta-feira, no dia 18. A maioria do mercado espera que o arrefecimento seja de 0,25 p.p. nesta reunião do Fed (banco central americano).

Segundo o BTG, os juros americanos devem cair 2% até o final de 2025, o que pode ser uma notícia positiva para os ativos de risco no Brasil.

Isso porque, com a diminuição da atratividade dos títulos públicos americanos, os investidores tendem a buscar alternativas com retornos maiores – e a B3 pode ser um desses destinos.

“A redução das taxas de 10 anos podem continuar a atrair investidores estrangeiros para o Brasil. Em julho e agosto combinados, os estrangeiros foram compradores líquidos de ações brasileiras, totalizando R$13,2 bilhões”, afirmaram.

Na visão da equipe do BTG Pactual, esses três fatores já “sustentam o aumento do interesse em ações brasileiras” e podem gerar retornos interessantes para quem se posicionar a partir de agora.

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O cenário atual mostra que, embora o contexto fiscal não seja animador, existem outros motivos para manter a confiança sobre os ativos da bolsa brasileira.

Os analistas do BTG destacam que, para buscar lucros agora, é preciso ter uma carteira de qualidade que seja capaz de capturar retornos em meio aos fatores positivos que podem impulsionar o Ibovespa.

Não é à toa que todos os meses a equipe seleciona 10 ações brasileiras com o objetivo de “capturar as melhores oportunidades e performances do mercado”.

Na seleção de ativos para setembro, o portfólio levou em conta a perspectiva de corte de juros nos EUA, o valuation atrativo e os fundamentos de cada ação da bolsa para indicar apenas os papéis mais promissores.

Dê uma olhada nos setores que fazem parte desta carteira:

São ativos que, na visão dos analistas, estão sendo negociados abaixo do que de fato valem e possuem uma boa relação risco-retorno para o investidor.

Um spoiler dessa carteira é a Eletrobras (ELET3), ex-estatal de serviços básicos.

A companhia tem surpreendido o mercado em seu processo de reestruturação após a privatização. Além disso, pode se beneficiar de um acordo com o governo que está próximo de acontecer e aproveitar o clima seco com a venda de energia mais cara.

Portanto, é um papel que ainda pode entregar lucros para o investidor, mesmo após a alta de 18% nos últimos 12 meses.

Porém, a Eletrobras é só uma das 10 recomendações do BTG para buscar ganhar dinheiro no cenário atual da bolsa. De onde ela veio, existem outros papéis atrativos para o investidor.

A boa notícia é que o BTG está liberando gratuitamente um relatório completo que explica as perspectivas para o cenário macroeconômico daqui para frente e indica os 10 papéis mais promissores neste contexto.

Lembre-se: existem “gatilhos” importantes para o Ibovespa e é possível aproveitá-los com estas recomendações dos analistas.

Para acessar o material com as teses, basta clicar neste link ou no botão abaixo. É 100% gratuito:

Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).

Sobre o autor

Giovanna Figueiredo

Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.

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