Maio foi o que muitos analistas, investidores e gestores estão chamando de “um mês para esquecer”. No período, as mudanças na meta fiscal, troca de CEO na Petrobras (PETR4), o aumento da expectativa da Selic terminal e a redução da magnitude do corte de juros atrapalharam os ativos de risco.
Devido à piora do cenário doméstico, em maio, o Ibovespa acabou andando na contramão dos mercados globais e desvalorizou 3%. Na mesma toada, o Ifix também apresentou um desempenho ruim.
No mês passado, o índice que reúne os 100 principais fundos imobiliários da bolsa brasileira entregou um retorno quase nulo (0,02%).
Apesar do momento difícil para esta classe de ativos, a carteira de fundos imobiliários da Empiricus Research segue batendo o índice. No acumulado dos últimos 7 meses, o portfólio já rendeu 30% acima do Ifix.
Caio Araujo, analista de fundos imobiliários da Empiricus Research, já renovou as apostas para buscar superar o Ifix em junho.
Para este mês, o analista acredita que a melhor estratégia é alocar mais de 40% da carteira em uma categoria específica de fundos imobiliários.
Nesse sentido, o analista acabou de fazer duas mudanças cirúrgicas na carteira que reúne os 5 melhores fundos imobiliários para comprar agora.
Fundos imobiliários de junho: conheça as 5 recomendações de Caio Araujo para buscar retornos acima do Ifix
O cenário macroeconômico de junho não mudou tanto em comparação com abril. Assim, para este mês o analista acredita que a “migração gradual de recursos para crédito é um ponto pertinente para quem busca uma estratégia tática.”
Araujo explica que neste cenário de maior volatilidade e incerteza com relação ao ciclo de queda de juros, é mais interessante aumentar a exposição a fundos de papel.
Ou seja, FIIs que investem em títulos de crédito privado como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
Em geral, a remuneração desses ativos está atrelada ao CDI e IPCA, o que neste momento, pode não só oferecer um risco controlado como um potencial de lucro interessante devido à expectativa de juros e inflação mais altas.
Nesse sentido, a estratégia de Caio Araujo para a carteira de fundos imobiliários de junho é ter “algo acima de 40% do total [alocado em FIIs de papel] bem diversificado entre gestores e níveis de risco.”
Assim, uma das mudanças na carteira de fundos imobiliários de junho foi a inclusão do RBR Rendimento High Grade (RBRR11). Trata-se de FII de papel com uma carteira CRIs com mais de 38 ativos.
Segundo Caio Araujo, 92% dos ativos em que o RBRR11 investe são high grade, isto é, títulos com baixo risco de crédito. Além disso, os títulos contam com taxas a mercado de IPCA +7,8% e CDI + 2,6% ao ano, respectivamente.
Diante disso, o analista estima que o fundo tem um potencial de geração de renda de 10,4% para o próximo ano. Além disso, o desconto de 4% no valor da cota indica que o ativo está em um bom ponto de entrada.
Mas o RBRR11 é só um dos 5 ativos da carteira de fundos imobiliários de junho…
Nas indicações de fundos imobiliários de junho, você também vai encontrar:
- Um FOF (fundo de fundos) que tem em sua carteira cotas de outros FIIs e CRIs;
- Fundo de logística com geração de renda de 9,4% nos próximos 12 meses;
- FII de papel com dividend yield de 10,9%;
- Um fundo de tijolo com potencial de valorização de 5% e dividendos de 14,1% nos próximos 12 meses.
A boa notícia é que você pode conhecer os novos FIIs recomendados de graça, como uma cortesia da Empiricus Research, empresa do Grupo BTG.
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