Se ganhar dinheiro com maconha há algum tempo era algo restrito a criminosos, hoje já é uma possibilidade escancarada para o investidor – tudo isso atuando dentro da lei. Afinal, estamos falando de um mercado que faturou, em 2020, US$ 24,6 bilhões com sua indústria legal, de acordo com a consultoria Grand View Research.
Acontece que o segmento tem um potencial inexplorado imenso. O mercado global da cannabis e seus derivados, que inclui o comércio ilegal de maconha, por exemplo, arrecadou US$ 358,8 bilhões no mesmo período.
Longe de querer incentivar qualquer tipo de contravenção, esse dado explicita a margem de crescimento para o investimento na indústria legal da planta para os próximos anos. Afinal, com o afrouxamento das proibições mundo afora, tanto para uso medicinal como recreativo, é natural que esse mercado ilegal migre para negócios que gerem empregos, impostos e, principalmente, fluxos de caixa.
Além dessa migração, a utilização pode se difundir para nichos antes inexplorados da população. Por outro lado, pesquisas mais transparentes permitem que os compostos encontrados na maconha passem a ser utilizados na indústria farmacêutica e de cosméticos, sem falar nos ganhos de escala e eficiência em modelos geridos por profissionais e com o apoio do mercado financeiro.
A principal alavanca deste mercado é a América do Norte, em especial os Estados Unidos, tanto pelo volume de recursos e pelo tamanho da população, como pelo movimento de legalização e capacidade de pesquisa para fins acadêmicos e medicinais. Mas isso não significa que é preciso ter dólar ou falar inglês para investir em cannabis.
Para o investidor brasileiro, a maneira mais fácil de apostar no mercado da cannabis é investir via fundos. Tudo 100% legal e sem grandes burocracias. De longe, os mais reconhecidos do mercado são o Vitreo Canabidiol e o Vitreo Cannabis Ativo, tanto que até mesmo os portais concorrentes reconhecem:
Os dois produtos estão sendo negociados a preços muito convidativos, por conta de movimentos de mercado que vamos explicar abaixo. Antes de sair investindo, contudo, recomendo que acesse a plataforma informativa no botão abaixo para entender melhor como funciona a alocação dos gestores.
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167%, 68%, 198%: esses ciclos de ganhos aconteceram há pouco tempo, mas uma quarta onda pode vir por aí
O gráfico abaixo mostra a evolução, nos últimos cinco anos, do índice North American Marijuana Index, uma espécie de “Ibovespa da maconha”. Observe:
Como é possível perceber, ocorreram três grandes picos de valorização no período, todos eles impulsionados por notícias relevantes da política norte-americana:
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Legalização da maconha na Califórnia, estado mais populoso e um dos mais ricos e liberais dos EUA: salto de + 167% no índice;
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Legalização no Canadá: + 68%;
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Combo que juntou eleição de Joe Biden (democrata e mais propenso à legalização), eleição de senadores democratas na Geórgia e movimento de ações-meme: + 198% em 5 meses.
“O mercado da cannabis é muito sensível à veiculação de notícias favoráveis”, explica o analista Enzo Pacheco, especialista em ações internacionais da Empiricus. “Isso significa que fatos novos são capazes de trazer grandes lucros para o investidor no curto e médio prazo”.
Essa característica da indústria da cannabis abre uma excelente janela de oportunidade para o investidor. Afinal, o mercado no momento está parado, sem fatos novos, o que barateou e muito o preço dos ativos.
Acontece que, enquanto as notícias mais midiáticas não aparecem, há duas movimentações importantes nos bastidores que podem gerar um fato novo a qualquer momento e ativar um gatilho de valorização.
Projeto de lei nos EUA pode abrir o maior mercado financeiro do mundo à indústria da cannabis
Está correndo neste exato momento no Congresso americano um projeto de lei chamado de “Safe Banking Act”. Basicamente, o texto permite que o mercado financeiro do país apoie iniciativas ligadas à indústria da maconha.
Caso seja aprovada, a medida ampliaria as possibilidades da cannabis no país, já que as empresas que atuam no segmento poderiam financiar operações para ganho de escala e desenvolvimento, sem falar na possibilidade de negociar suas ações nas maiores bolsas de valores do mundo, abrindo as portas para grandes investidores institucionais.
Atualmente, como a legalização da maconha nos EUA varia de estado para estado, a bolsa de Nova York (NYSE), por exemplo, está impedida de receber os expoentes desse mercado, que são obrigados a negociar no mercado canadense, com menor liquidez e robustez.
No governo do republicano Donald Trump, essa medida estava longe de ser aprovada, já que o Senado tinha sua maioria fiel ao chefe do Executivo. Com Biden, a Câmara segue democrata e o Senado está dividido, com a possibilidade do voto de minerva da vice-presidente Kamala Harris. As chances, portanto, são maiores.
Para ampliar as possibilidades, a Câmara passou o projeto em setembro como uma emenda à legislação da Defesa do país. A ideia é facilitar a aprovação do “jabuti” por meio de uma votação maior, causando menos alvoroço e polêmicas.
Avanço na pesquisa pode tornar a cannabis a queridinha da indústria farmacêutica
Muito se fala no potencial do uso da cannabis em uma eventual liberação generalizada do uso recreativo da maconha, mas um mercado bilionário que pode trazer resultados até mesmo superiores às vezes é deixado em segundo plano: falo aqui do segmento de pesquisa.
Por ser ilegal em boa parte do planeta e recém-legalizada em outra boa parte, os estudos relacionados à maconha e suas substâncias foram, até agora, limitados. Nos EUA, por exemplo, apenas a Universidade do Mississippi estava autorizada a realizar experimentos com a planta. Isso está prestes a mudar, conforme mostra essa reportagem:
Com o avanço na pesquisa, muitos usos e substâncias presentes na cannabis poderão ser explorados pela indústria farmacêutica e de cosméticos. Além das suas substâncias mais conhecidas, o THC e o Canabidiol, a maconha carrega uma série de outros compostos químicos que podem ser extremamente úteis para a sociedade.
O uso medicinal, embora ainda cheio de restrições, vai ganhando cada vez mais espaço, principalmente para o tratamento de disfunções no sistema nervoso.
Isso sem falar em negócios secundários. O cânhamo, por exemplo, um dos parentes mais próximos da maconha, já é utilizado na confecção de roupas. A atriz Marina Ruy Barbosa, por exemplo, tem investimentos em uma grife que utiliza o material. E ela não é a única famosa a fazer isso…
Beyoncé, Mike Tyson, Kardashian: astros investem pesado em maconha e derivados
O futuro da cannabis é tão promissor que importantes figuras do mundo artístico e famosos em geral estão colocando parte de seu patrimônio neste segmento, segundo o jornal O Estado de S.Paulo.
A cantora Beyoncé, por exemplo, que já utilizou o canabidiol para conter a ansiedade, além de dores e inflamações, está montando uma fazenda para o cultivo de maconha. Já o ex-boxeador Mike Tyson também planta a cannabis para o uso em produtos de sua marca pessoal, desde alimentos até relaxantes musculares – e afirma que a erva salvou seu patrimônio.
Já no ramo dos cosméticos, a socialite Kourtney Kardashian, uma das influenciadoras digitais mais populares do mundo (147 milhões de seguidores no Instagram), aposta em produtos de beleza que usam o canabidiol: “A combinação é mágica”, afirmou nas redes sociais.
Por fim, a atriz e cantora Miley Cyrus é mais um exemplo: ela é proprietária de um café que serve alimentos e bebidas que utilizam a maconha.
“Múltiplos estão lá embaixo”: entenda por que é uma boa hora para investir em cannabis
Mais em cima nesta matéria, mostrei para você os ciclos de valorização do índice que mede os ativos ligados à cannabis. O investidor mais atento deve ter observado que, apesar dos ciclos de alta, os níveis atuais de preço estão muito próximos aos do início de 2017 e caíram bastante diante do último pico.
“A volatilidade do investimento explica isso. Neste último ciclo, tivemos os gatilhos sólidos das eleições, mas também um movimento com ações-meme, que depois foi corrigido. Além disso, quem fez dinheiro acabou realizando seus lucros e trazendo os preços para níveis anteriores”, explica Pacheco.
Acontece que, diferentemente do que é mostrado pelos preços, os fundamentos da indústria da cannabis só melhoraram: as principais empresas americanas do ramo vêm apresentando crescimento na receita anual superior a 100%, volume esse que se torna ainda maior na geração de caixa.
Além disso, diversos estados americanos legalizaram a maconha recentemente, inclusive Nova York, um dos mais ricos, populosos e sede do maior mercado de capitais do planeta.
Pode-se especular, portanto, que a baixa momentânea corrigiu as expectativas com a pandemia e também a alta exagerada provocada pelos memes no início do ano. Agora, portanto, os preços estão baixíssimos, se compararmos os múltiplos de lucro, e qualquer gatilho pode fazer com que esses ativos se aproximem de seu valor real.
Eis o segredo: como investir em cannabis no Brasil, de maneira 100% legal?
Bom, estamos falando há um bom tempo de cannabis, mas há um detalhe: a maconha é proibida no Brasil. Mas isso não prejudica nem um pouquinho o brasileiro interessado em colher os lucros provindos desse mercado.
Em primeiro lugar, as empresas mais promissoras do ramo, tanto em termos de produção para recreação como de pesquisa para uso industrial, estão nos Estados Unidos e no Canadá. Em segundo, algumas gestoras disponibilizam fundos de investimento que compram ativos dessas empresas – e isso está totalmente dentro da lei; aliás, é como se você comprasse um fundo multimercado qualquer.
Como já destacamos, a corretora Vitreo é a que aposta com mais intensidade nesse mercado. A plataforma de investimentos, que já é conhecida por investimentos de vanguarda no país (NFT, Criptomoedas, Carbono, Urânio, ESG, etc), oferece dois produtos: o Vitreo Canabidiol e o Vitreo Cannabis Ativo.
O primeiro, destinado ao investidor qualificado, aporta 20% em ETFs (fundos de índice) e 80% em ações do setor. Já o segundo aplica 20% no fundo Canabidiol e 80% em swaps do segmento e está disponível para qualquer investidor, para aportes a partir de apenas R$ 100.
Os dois apresentaram pico de rentabilidade em fevereiro e agora vivem um momento de baixa, mas ainda com ganhos históricos de 39% e 3%, respectivamente. Já um outro importante fundo de cannabis, o da XP, não resistiu ao momento de baixa e já entrega prejuízo histórico.
Em resumo, os ativos de cannabis estão num momento de estabilidade, sendo negociados a preços baixíssimos, longe do potencial de potencial de valorização e geração de caixa. Soma-se a isso a movimentação nos bastidores, especialmente nos Estados Unidos, que pode ativar, a qualquer momento, gatilhos de lucros da ordem de 167% ou 198%, por exemplo.
E uma coisa é fato: quem se posicionar agora, vai colher todo esse bull market quando ele chegar.