Investimentos

Alibaba saltou 38% em setembro com pacote de estímulos na China – ainda vale a pena ter a ação na carteira?

Mercado ficou mais otimista sobre a gigante do e-commerce chinês no último mês e analista da Empiricus Research avaliou os fundamentos da empresa; veja o veredito

Por Giovanna Figueiredo

08 out 2024, 16:09 - atualizado em 08 out 2024, 16:10

ações chinesas

Imagem:iStock/Robert Way

O pacote de estímulos na economia da China impulsionou as ações de uma das maiores empresas de tecnologia do país. Os papéis da Alibaba, companhia gigante do e-commerce chinês, saltaram 38% na bolsa de Hong Kong só no mês de setembro.

O otimismo sobre a ação surgiu em meio a perspectivas mais positivas do mercado sobre a economia chinesa.

No último mês, o gigante asiático anunciou uma série de medidas para “ressuscitar” o consumo no país com redução do compulsório bancário e corte das taxas de juros.

Segundo o presidente Xi Jinping, o objetivo do governo chinês é incentivar o mercado imobiliário – em crise há pelo menos três anos – e recuperar a economia.

Com essa sinalização positiva das lideranças chinesas, investidores do mundo todo reagiram com animação. O CSI 300, por exemplo, que é o principal índice da bolsa de Xangai, chegou a valorizar 16% na última semana de setembro.

Entre as empresas que se destacaram com esse “gatilho” chinês está a Alibaba. Desde o início do ano, a companhia já saltou 53%, com alta de quase 40% somente no mês passado.

O analista Enzo Pacheco, especialista em ações internacionais da Empiricus Research, conseguiu capturar essa disparada no mês de setembro com sua carteira mensal que seleciona os melhores papéis estrangeiros para investir.

Em entrevista ao programa Onde Investir, do Seu Dinheiro – portal de notícias parceiro do Money Times –, ele explicou se ainda há espaço para comprar as ações da Alibaba em outubro, dado o avanço expressivo recente dos papéis.

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A Alibaba é uma companhia de tecnologia gigante na China e atua principalmente no e-commerce com mais de 50% de participação no setor. Além disso, tem iniciativas no segmento de logística, computação em nuvem e serviços de fintech.

Embora a alta do papel em setembro tenha impressionado o mercado, o analista Enzo Pacheco não acredita que seja tarde demais para investir nos papéis.

Desde o início do ano, o analista mantém recomendação de compra para as ações da Alibaba:

“Eu já achava que o papel estava muito barato dado a sua importância para a economia chinesa, então qualquer notícia positiva poderia ser um gatilho para que a ação tivesse forte valorização, e foi o que aconteceu”, afirmou.

Além disso, Enzo não descarta quedas pontuais nos papéis no curto prazo. Nesta terça-feira (8), por exemplo, as ações sofreram desvalorização brusca de 8,8% em Hong Kong com a frustração do mercado sobre uma medida de adiantamento do orçamento chinês. 

Enquanto o mercado esperava um estímulo de trilhões de yuans, o governo divulgou que adiantará somente 100 bilhões de yuans do orçamento para investimentos do ano que vem.

Ainda assim, a perspectiva é de que o papel entregue altas atrativas daqui para frente. Isso porque a ação tem bons fundamentos, na visão de Enzo, e é negociada abaixo do que de fato vale.

O ativo está sendo negociado a 11 vezes Preço sobre Lucro (P/L), enquanto o S&P 500 – um dos principais índices da bolsa americana – negocia a 20 vezes P/L e algumas varejistas tradicionais dos Estados Unidos chegam a 15 vezes P/L.

Na visão de Pacheco, “o investidor tem um espaço para chegar pelo menos próximo desse múltiplo de 15 vezes”.

Desde o IPO da companhia, em 2014, a Alibaba multiplicou as suas receitas por dez vezes e o seu lucro líquido quase quintuplicou no mesmo período.

Com os fundamentos da empresa no radar e a valorização no último mês, Enzo Pacheco projeta que a ação ainda tem espaço para disparar pelo menos mais 50%.

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Os tubarões do mercado também estão de olho no papel. O fundo de investimentos americano Appaloosa Management, que tem mais de US$ 15 bilhões sob gestão, tem peso maior que 15% nas ações da Alibaba.

Ou seja: as expectativas do analista da Empiricus Research e de outros players das bolsas globais são bem positivas para os papéis.

Não é à toa que a empresa de e-commerce chinesa faz parte da carteira de 10 melhores ações internacionais para investir em outubro, selecionadas a dedo por Enzo Pacheco.

São papéis que reúnem bons fundamentos, têm gatilhos de valorização atraentes no curto prazo e funcionam como uma estratégia de diversificação global da carteira.

Embora a Alibaba tenha recomendação de compra e possa saltar até 50%, ela é apenas uma das indicações para ter no portfólio no cenário atual. Além da gigante chinesa, há outras 9 ações que podem entregar lucros atrativos em moeda forte.

Os outros ativos que compõem esta carteira fazem parte de setores como saúde, commodities, tecnologia e financeiro. E a boa notícia é que é possível acessar esses outros 9 papéis selecionados por Enzo Pacheco de graça.

Em entrevista ao programa Onde Investir, o analista liberou o portfólio como uma cortesia para os leitores do Seu Dinheiro e do Money Times. Portanto, nem um centavo será cobrado para conhecer a tese completa de Alibaba e os outros ativos internacionais promissores.

O processo para acessar é muito simples: basta clicar neste link ou no botão abaixo. Em poucos passos será possível acessar o relatório completo.

Sobre o autor

Giovanna Figueiredo

Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.

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