O mês de setembro ficou marcado negativamente para os ativos de renda variável. No caso dos fundos imobiliários (FIIs), não foi diferente.
O Ifix, principal índice da categoria, fechou o mês com queda de 2,58%. Foi seu pior mês desde setembro de 2022 – e praticamente zerou os ganhos de 2024 até aqui.
Uma série de fatores pode ter contribuído para o mau desempenho do índice. Dentre eles, podemos citar:
- Pressão inflacionária e consequente aumento da Selic;
- Incertezas fiscais do governo;
- Tensões geopolíticas, como guerras no Oriente Médio;
- Fuga de investidores da renda variável para a renda fixa.
Porém, isso não significa que os investidores devam perder o otimismo com a categoria.
Tanto no mundo dos FIIs quanto em qualquer outra classe de investimentos, a questão é saber “dançar conforme a música” – e saber que há papéis específicos que podem continuar em boa performance em diferentes fases do mercado.
Em entrevista ao programa Onde Investir deste mês, o analista Caio Araujo, da Empiricus Research, casa de análise do grupo BTG Pactual, receitou calma aos investidores:
“Para esse mês, não acho que o investidor deva ficar desesperado por conta de uma queda um pouco mais significativa. Pelo contrário. […] Fique calmo, tem opções no mercado mais interessantes.”
Em seguida, aproveitou para falar mais sobre como montar uma carteira em cenários de incerteza como o que estamos vivendo agora.
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Equilíbrio: a receita para investir em fundos imobiliários em outubro, segundo analista
Segundo Caio Araujo, o segredo é equilibrar entre preços descontados e FIIs mais ‘resilientes’ em qualquer cenário.
“Uma carteira bem balanceada entre crédito e tijolo pode ser bem-sucedida no médio ou longo prazo. Os fundos de crédito, com parcelas indexadas ao CDI, levam uma certa vantagem no curtíssimo prazo. […] Mas alguns fundos de tijolo com portfólio de qualidade estão mais atrativos no momento, diante dessa correção de preço.”
No caso, os fundos de crédito, que investem em ativos atrelados à Selic, estão na ponta beneficiada pelos juros altos. Já os fundos de tijolo, que sofreram recentemente, podem estar em bons preços de entrada para o investidor.
Além disso, Caio também deu destaque aos fundos híbridos. Esses, segundo ele, são os ativos mais adaptáveis:
“Acho que é uma classe interessante, dado que você tem uma alta previsibilidade de receita imobiliária, dos seus aluguéis, dados os contratos longos com multas elevadas. […] Essa é uma classe que tende a ter um desempenho mais resiliente […] em cenários de estabilidade e de crise também.”
E ressaltou que, em setembro, sua carteira recomendada teve uma performance que minimizou as perdas na comparação com o Ifix. O que reforça a importância do olhar profissional em selecionar os ativos que funcionam para cada momento de mercado.
Vale lembrar também do grande diferencial dos fundos imobiliários como um todo, que são os pagamentos mensais de dividendos que continuam ocorrendo independente da variação no valor das cotas.
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