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Analista da Empiricus recomenda Apple (AAPL34), Disney (DISB34) e outros 8 BDRs para janeiro; acesse a carteira

Enzo Pacheco indica 10 ações de ‘gigantes’ internacionais que podem gerar bons lucros nos próximos meses

Por Bruna Martins

04 jan 2024, 15:41 - atualizado em 04 jan 2024, 15:41

Ações internacionais bdrs
Imagem: Unsplash

O mercado internacional oferece boas oportunidades para quem busca ganhar dinheiro investindo em grandes empresas. Mas será que, depois de 2023 ter sido marcado pelo “boom” da inteligência artificial e o mercado ter voltado suas atenções às companhias de tecnologia, as ações internacionais de big techs continuarão em alta em 2024?

Para o analista de ações internacionais Enzo Pacheco, da Empiricus Research, o momento atual é ideal para apostar em uma carteira diversificada, com ações de empresas sólidas e de diferentes setores da economia internacional. 

A ideia é “aliar nomes defensivos a outros mais cíclicos”, segundo o analista. Ele acredita que é possível, até mesmo, que algumas máximas sejam renovadas nesse começo de ano, especialmente por conta do tradicional rebalanceamento da carteira de investidores do mundo todo.

No entanto, na opinião de Enzo, “os próximos meses demandam uma maior seletividade dos investidores”. Em razão de motivos que eu explico melhor abaixo, o analista acredita que é preciso saber escolher empresas que estão com múltiplos menos “esticados” e que têm capacidade de entregar bons resultados mesmo em ciclos mais apertados. 

Para Enzo, BDRs de “gigantes” como Apple (AAPL34), Disney (DISB34) e Nike (NIKE34) são alguns dos que não podem faltar na carteira dos investidores agora em janeiro.

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Qual foi o contexto das ações internacionais em 2023?

O começo do ano é aquele momento em que, mesmo sabendo que é impossível fazer isso com precisão, o mercado tenta prever o que vai acontecer ao longo dos próximos meses. Em 2023 não foi diferente: pouquíssima gente imaginava que teríamos um ano marcado por uma sequência tão diversa de acontecimentos. 

Veja, abaixo, um resumo da performance do S&P 500, um dos principais índices da Bolsa dos Estados Unidos, no ano passado:

S&P 500 (em pontos), no ano (até 22/12/2023) / Fontes: Bloomberg e Empiricus

De forma resumida, entenda melhor essas 5 fases que marcaram a trajetória das ações internacionais ao longo do ano passado.

1) O ‘rebote’ de 2022

2022 foi um ano em que “quase nada se salvou”, como diz Enzo Pacheco. Por isso, 2023 começou com investidores aproveitando as fortes quedas ocorridas em alguns papéis para montar posição logo no começo do ano. 

2) A queda dos bancos regionais

Mas essa alta não se sustentou por muito tempo. Ainda em fevereiro, os bancos regionais dos Estados Unidos já começaram a sentir o impacto do aperto monetário feito pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

3) A inteligência artificial 

Para evitar surpresas negativas, investidores decidiram apostar suas fichas nas empresas mais consolidadas e com capacidade de sobreviver aos mais diversos cenários econômicos.

Isso, junto à “explosão” do ChatGPT, fez o mercado se voltar definitivamente às big techs – empresas de tecnologia com potencial de disparar com o desenvolvimento da inteligência artificial.

4) A alta do Tesouro Americano

No entanto, nem as mais sólidas e lucrativas companhias conseguiram resistir à forte alta na taxa de juros dos títulos de 10 anos do Tesouro americano – tido como o principal parâmetro para as decisões de investimento no mundo todo. 

5) O pivô do Fed

Contudo, os dados recentes dos juros norte-americanos e outros indicadores mostram uma desaceleração da economia dos Estados Unidos sem grandes impactos para os cidadãos. Com isso, Jerome Powell mudou seu discurso mais duro em relação às altas dos preços, e boa parte do mercado espera que a redução dos juros comece em breve. 

Esse pivô do Fed foi suficiente para fazer os investidores voltarem aos mercados. E o mais importante: permitiu que empresas de outros setores, para além das de tecnologia, também “participassem da festa”, segundo Enzo. 

Não à toa, o S&P 500 chegou bem próximo da sua máxima histórica durante o rali de Natal, no final do ano passado. Mas será que esse movimento de alta vai continuar em 2024?

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Apple (AAPL34) e outras 9 ações internacionais para comprar em 2024

Existem dois fatores que podem influenciar profundamente o desempenho dos BDRs nos próximos meses.

O primeiro é relativo aos resultados das empresas no quarto trimestre de 2023, que começarão a ser anunciados em breve. Vale lembrar que uma piora nos índices seria compreensível, já que um cenário de recessão ainda era esperado por boa parte do mercado. 

Por outro lado, uma redução dos juros da economia norte-americana já pode começar em breve, o que ajudaria a impulsionar o desempenho das ações internacionais ao longo de 2024.

Por isso, o analista acredita que é hora de apostar em ações de “gigantes” que representam diferentes setores do mercado internacional e que têm capacidade de entregar lucros em qualquer cenário econômico que possa se concretizar daqui para a frente. 

Uma delas é a Apple (AAPL34). Com quase US$ 3 trilhões em valor de mercado, a companhia se consolidou como a maior empresa de produtos de consumo do mundo e uma das líderes em inovação no setor. 

O principal produto da companhia segue sendo o iPhone, que representa quase 45% da receita total da companhia.

“No entanto, parte relevante da tese de investimento está ligada a uma maior monetização dos dispositivos ativos de seu ecossistema, por meio dos diversos serviços que a empresa oferece”, explica Enzo. 

Para se ter uma ideia, essa linha de negócios obteve receita de US$ 22,3 bilhões no último trimestre fiscal, 16,3% a mais que no 4T22 e o equivalente a 25% das vendas totais, enquanto a empresa como um todo reportou estagnação na receita. 

Mas não para por aí: além de AAPL34, o analista recomenda o investimento em Disney (DISB34), Nike (NIKE34) e outras 7 empresas “peso pesado” do mercado internacional e que têm tudo para entregar lucros em dólar, ao investidor, nos próximos meses. 

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Sobre o autor

Bruna Martins

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e redatora dos portais Seu Dinheiro, Money Times e Empiricus. Já foi repórter do Metro Jornal SP e colaborou para Casa Vogue, além de ter experiência em comunicação corporativa e assessoria de imprensa.