Investimentos

“Arezzo (ARZZ3) entregou crescimento”, diz Felipe Miranda sobre salto de 50% no Ebitda no 4T21

Segundo ele, a companhia que tem boa execução e marcas fortes, apresentou resultado espetacular

Por Daniela Rocha

11 mar 2022, 12:09 - atualizado em 16 maio 2022, 19:59

A Arezzo&Co (ARZZ3) entregou com maestria no quarto trimestre de 2021 o que o mercado cobrava – crescimento, avalia Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus. Segundo ele, mesmo em cenário macro desafiador, o Ebitda ajustado da companhia, que mede a geração de caixa operacional, chegou a R$ 185,3 milhões, um salto de 52% sobre 4T20. Esse indicador foi histórico para a empresa, ultrapassando o recorde do trimestre anterior.

“O resultado veio espetacular, com o Ebitda crescendo 50%, muito forte. A Arezzo é um case premium, de alto retorno sobre o patrimônio, com boa execução e marcas fortes, mas o mercado sempre cobrou crescimento do Alexandre Birman (CEO). Então, está aí”, disse Felipe nesta sexta-feira (11/03) em seu grupo Ideias Antifrágeis no Telegram, disponível aos assinantes de todas as séries da Empiricus, onde ele comenta sobre assuntos quentes do mercado, agenda econômica e novidades corporativas, além de dar indicações de investimentos. 

A Arezzo (ARZZ3) faz parte da carteira de ações Oportunidades de Uma Vida, liderada pelo Felipe, bem como do portfólio PRP – Programa de Riqueza permanente, que conta com ativos de diversas classes,série liderada pelo Rodolfo Amstalden. 

Na visão do CIO da Empiricus, o CEO da empresa, Alexandre Birman, é um gestor que tem se destacado, com habilidades raras. “Ele consegue unir a arte com a capacidade empresarial”, disse. O executivo é designer de sapatos, conhecedor do mercado de moda e atua no dia a dia da operação. 

Números do 4T21

  • Ebitda ajustado: R$ 185,3 milhões, uma alta de 52% sobre 4T20
  • Receita bruta: R$ 1,4 bilhão, um avanço de 65% na mesma base comparativa
  • Lucro líquido: R$ 110,5 milhões, crescimento de 33% em relação 4T20

No acumulado de 2021, a receita líquida ajustada da companhia somou R$ 2,9 bilhões, 81,3% acima da registrada em 2020. O lucro líquido ajustado foi de R$ 269,3 milhões, 208,4% acima do ano anterior. Já Ebitda da Arezzo chegou a R$ 226,9 milhões no ano passado, 102,4% maior do que em 2020.

Estratégia promissora

Para Felipe Miranda, a Arezzo&Co é uma companhia de alta qualidade em ascensão no varejo de moda. “Uma ‘house of brands’ (casa de marcas), em pleno desenvolvimento e com visão estratégica.” 

O grupo é formado pelas marcas Arezzo, Schutz, AnaCapri, Birman, Fiever, Vans, Reserva, Baw, Troc, Carol Bassi, My shoes, ZZ Mall e Alme.

O ritmo de marcas agregadas foi intenso nos últimos tempos. Lembrando que, no ano passado, a companhia comprou a Baw, queridinha dos influencers, e a MyShoes, de bolsas e sapatos. 

A marca Reserva foi adquirida em 2020, para turbinar a estratégia de vestuário e lifestyle. 

No final de 2019, a Arezzo comprou a operação da Vans no Brasil, marca de roupas e acessórios no Brasil. O negócio voou de lá para cá. 

No 4T21, a companhia teve um crescimento de 28% das marcas orgânicas no país em comparação com o mesmo período de 2020.

 

Sobre o autor

Daniela Rocha

Coordenadora de Conteúdo na Empiricus. Jornalista com MBA em Finanças na FIA. Atuou nas editorias de economia da TV Cultura e da Band e foi colaboradora do Valor Econômico, Exame e RI.