Investimentos

Assessor de investimentos: a profissão que viralizou nos Estados Unidos e paga mais de R$ 100 mil por ano no Brasil

Profissão já é famosa nos EUA, mas ainda tem potencial para crescer no Brasil; veja como se qualificar para uma vaga

Por Fernanda Lopes

04 ago 2023, 08:17 - atualizado em 04 ago 2023, 08:17

Assessor de investimentos: a profissão que viralizou nos Estados Unidos e paga mais de R$ 100 mil por ano no Brasil
Imagem: Freepik

Um salário de R$ 18.550 parece impossível para você? Se a resposta for sim, pense melhor. Uma profissão que já é febre nos EUA, mas que ainda está se popularizando no Brasil, pode te proporcionar isso, e as condições para começar a exercê-la são de impressionar qualquer um, porque:

  • Não precisa de faculdade;
  • Não precisa de experiência, e;
  • Pode pagar salários altos mesmo assim.

O único requisito é estar disposto a se dedicar a aprender um conjunto específico de conhecimentos e querer entrar de cabeça no meio das finanças, do qual essa profissão faz parte. A partir daí, você já estará apto a buscar um salário de até R$ 18.550 por mês.

Estamos falando de uma função que faz parte de um setor que não para de crescer no Brasil. Por conta disso, as empresas estão disputando os profissionais “a tapa” – e pagando salários bem generosos.

Se você é uma pessoa esforçada e quer ter um bom salário, continue lendo. Vou explicar como você pode se especializar para exercer essa profissão.

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Por que profissionais dessa área são tão disputados?

A profissão da qual estou falando é a de Assessor de Investimentos, um profissional chave no processo de democratização dos investimentos no país. 

Essa profissão vem se tornando cada vez mais importante de uns anos para cá, conforme os brasileiros passaram a investir mais. Para você ter uma ideia, o número de CPFs cadastrados na B3, a Bolsa de Valores brasileira, já ultrapassa 5 milhões.

Fonte: Estadão

A consequência disso é que a procura pelo serviço de assessores de investimentos vem aumentando cada vez mais.

É uma questão de oferta e demanda, concorda? Os brasileiros começam a investir mais, e querem investir melhor. Daí a necessidade de um profissional como o assessor, responsável por orientar esses novos investidores e selecionar as melhores oportunidades.

Isso, é claro, faz com que a demanda de assessores em empresas do ramo financeiro cresça. Podemos dizer que as empresas estão disputando esses profissionais “a tapa”, e pagando salários bem generosos

Fonte: GlassDoor

E não para por aí: a procura por assessores de investimentos já estava alta nos últimos anos, mas é possível que ela cresça ainda mais daqui para frente.

Calma que eu explico: você deve ter acompanhado a “saga” do Copom nos últimos meses, certo? A taxa de juros vem se mantendo alta há algum tempo, o que aumenta a atratividade da renda fixa e afasta os investidores dos ativos de risco.

Mas é consenso no mercado que os juros altos estão com os dias contados. 

O último Boletim Focus já está contabilizando as futuras quedas da Selic em suas projeções, e estima que a taxa chegue em 12% até o fim do ano, podendo chegar em 8,05% até 2026.

E quando a Selic cair, não vai faltar trabalho para os assessores de investimentos, porque todo mundo vai correr para investir em renda variável…

Sem contar que o setor de investimentos no Brasil tem espaço de sobra para crescer. Apesar do número de cadastros na B3 parecer bem alto, a verdade é que o nosso país ainda está “engatinhando” nesse sentido.

Veja os Estados Unidos, por exemplo. Quando eu digo que essa profissão virou febre por lá, não estou exagerando. Em 2020, existiam quase 14 mil assessorias de investimento registradas no país, e mais de 337 mil assessores.

Afinal de contas, estamos falando de um país com uma das bolsas de valores mais antigas em operação, onde os investimentos já estão “democratizados” e uma boa parcela da população coloca dinheiro na bolsa – ao contrário do Brasil, onde esse processo está apenas começando.

Por causa disso, o número de assessores por aqui ainda é muito baixo – em agosto de 2021, eram cerca de 12.600.

Ou seja, estamos comparando 337 mil assessores nos EUA contra menos de 13 mil no Brasil.

Entende o potencial dessa área no Brasil? Dá uma olhada nesse gráfico:

Fonte: Investing

Os números não negam: estamos diante de uma oportunidade brutal aqui.

Dê uma olhada no intervalo entre 2014 e 2018 – os números de CPFs cadastrados praticamente não mudou, ficou em cerca de 500 mil. Mas, a partir daí, esse valor se multiplicou 10 vezes.

Isso mesmo, 10 vezes. Um crescimento exponencial.

Agora imagine só o que pode acontecer com os profissionais do setor dos investimentos se esse crescimento continuar assim? O que acontecerá quando o Brasil tiver, por exemplo, 10 milhões ou 50 milhões de CPFs cadastrados?

Esse cenário não é nada inalcançável, principalmente considerando que estamos prestes a ver os juros caindo. A consequência disso, como eu já comentei, é a valorização dos ativos de risco.

E quando a bolsa começar a subir, muita gente vai “perder o medo” rapidinho e vai correr para investir e poder capturar os lucros…

E mais uma vez, o que pode acontecer é puramente lógico: a procura por profissionais de investimentos, inclusive assessores, vai explodir – e, consequentemente, os salários também.

E assim que isso acontecer, vamos ver milhares de pessoas “correndo” para se tornar assessores, em busca dos salários altos do setor… Mas a essa altura já será tarde demais para esses ingressantes. Eles já vão estar atrasados.

Por outro lado, quem começar no ramo agora, enquanto o movimento ainda está em suas fases iniciais, vai poder escolher onde trabalhar enquanto a procura por assessores de investimentos crescerá cada vez mais.

Como eu já disse ali em cima, é possível que tudo isso comece a acontecer em breve, assim que a Selic começar a baixar. Então, se você quer aproveitar a oportunidade para ter a chance de ganhar muito dinheiro com essa profissão, sugiro que não demore muito.

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Você pode ganhar até R$ 18.550 por mês começando do zero

Isso até pode parecer bom demais para ser verdade, mas saiba que esse é um movimento muito comum: novos empregos são criados para atender às demandas das novas tecnologias –  e quem estava qualificado antes de todo mundo tem a chance de surfar a onda e aproveitar os melhores salários. 

O único “porém” dessa história é que, para ter a chance de ganhar muito dinheiro com essa profissão, você precisa de um conjunto de conhecimentos que, embora não sejam tão difíceis como matemática avançada com cálculos complexos, não são óbvios e precisam ser estudados com dedicação.

Mas faz sentido, não acha? Afinal, com salários altos como esses, é natural que um profissional desses precise saber o que está fazendo.

A boa notícia é que não é nada difícil ter acesso a esse conjunto de conhecimentos, mesmo que você esteja começando do zero.

Diversas empresas no mercado oferecem formações profissionais, verdadeiros cursos de qualificação – muitos deles são até gratuitos.

Uma dessas formações, que já foi responsável por colocar diversos profissionais no mercado, está com vagas abertas para sua nova turma – estou falando da formação do Grupo Empiricus.

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER NA FORMAÇÃO DO GRUPO EMPIRICUS

Formação de ‘gigante’ do mercado financeiro está com vagas abertas; veja como ingressar 

O Grupo Empiricus é composto por uma corretora e uma casa de análise financeira independente, que é, inclusive, a maior do Brasil – ou seja, tem gente grande e bastante séria por trás dessa formação.

A formação que está sendo oferecida pela Empiricus tem como objetivo capacitar os futuros profissionais do mercado financeiro, para que eles possam disputar as melhores vagas e mudar suas vidas financeiras para sempre.

Inscrevendo-se na lista de interessados, você dá o primeiro passo para aprender tudo que precisa sobre essa área de atuação e ter a chance de ganhar até R$ 18.550 por mês, mesmo que nunca tenha estudado sobre finanças na vida.

Para receber mais informações sobre essa oportunidade, é só clicar no link abaixo. Um salário de quase R$ 19 mil pode estar te esperando do outro lado.

Sobre o autor

Fernanda Lopes

Formada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP). Tem experiência como pesquisadora e redatora.