Dia 18 de dezembro: Ibovespa em 118 mil pontos. Após 11 meses, a Bolsa brasileira se aproxima do seu recorde pré-pandemia e volta a flertar com os 120 mil pontos.
A alta de +83% em relação à mínima de 63.569 pontos de março fez uma pergunta voltar a circular: a Bolsa já está cara?
Se analisarmos exclusivamente pela relação Preço/Lucro, com uma P/L de 20,66 vezes, o Ibovespa está acima da média dos últimos dez anos, que é de 11,28 vezes.
De forma simplificada, o múltiplo P/L indica o número de anos para o investidor ter o retorno do seu investimento.
Em tese, quanto maior o indicador, mais cara a ação da empresa e quanto menor o múltiplo, mais barata.
Por essa ótica, seria possível dizer que a Bolsa está cara.
Mas olhando mais de perto, o cenário é outro.
Afinal, a Bolsa está cara ou barata?
Algumas ações consideradas de alta qualidade ainda não retomaram seus preços pré-coronavírus.
Esses papéis seguem como uma boa oportunidade para buscar lucros em 2021 se comprados agora, por preços ainda bem descontados.
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E, segundo o analista de ações Max Bohm, da Empiricus, há outro fator determinante, mas ao qual pouca gente se dá conta:
Em dólar, o Ibovespa ainda está defasado.
“Em dezembro do ano passado, o índice estava em 26 mil dólares. Em março de 2020, no fundo do poço da crise do coronavírus, ele bateu 12 mil dólares.
Se olharmos em termos de pontos, voltamos para o patamar do ano passado.
Mas, analisando em dólar, agora estamos em 22.800 dólares, ou seja, faltam ainda 14% para chegar lá.”
Isso significa que a Bolsa ainda está barata para os estrangeiros.
De forma simplificada, quanto mais baixo o Ibovespa e mais alto o câmbio dólar/real, mais atraente nossa Bolsa fica para os gringos.
Suponha hipoteticamente que o dólar passou de R$ 2,50 para R$ 5,00.
Se uma ação custava R$ 100, o estrangeiro precisava de 40 dólares para comprar essa ação.
Com o câmbio a R$ 5, ele agora precisa de apenas 20 dólares para levar a mesma ação.
É como se a Bolsa estivesse em liquidação para os estrangeiros.
O que eu ganho com a Bolsa barata em dólar?
E isso pode fazer toda a diferença para os investidores locais.
Historicamente, a participação do capital estrangeiro na B3 fica entre 40% e 50%.
Quando o dinheiro de fora começa a entrar na Bolsa aumentando a demanda, os preços das ações tendem a subir.
E quem estiver posicionado com as ações certas pode lucrar muito com esse movimento nos próximos meses.
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Com a maciça injeção de dinheiro feita mundo afora para socorrer as economias afetadas pela pandemia, o mercado está líquido, e parte desse capital vai acabar parando na Bolsa.
O investidor estrangeiro tem caixa e está em busca de mercados emergentes para investir.
Segundo a B3, até o dia 18 de novembro, o saldo dos gringos foi positivo em
R$ 25,73 bilhões.
Até essa data, foram 12 pregões seguidos com mais dólares entrando do que saindo.
E a tendência segue positiva, puxando o Ibovespa para cima.
Mas, se você não pegou nada desses lucros até aqui, não precisa se preocupar.
O expert da Empiricus, Max Bohm, está abrindo a sua lista fechada de ações (acesse aqui).
São as ações que, na sua visão, tem tudo para capturar esse movimento e entregar os melhores lucros em 2021.
Mas o especialista faz um alerta:
Os preços das ações já estão sofrendo forte correção.
Ainda tem boas oportunidades na mesa, mas a janela de ações boas e baratas deve se fechar em breve.
Por essa razão, Max Bohm escreveu uma carta para explicar por que ele acha que você deve investir em ações em 2021.
E mais do que isso: ele montou uma lista de 5 ações que tem o maior potencial de valorização no ano que vem.
Eu sugiro que você veja isso agora para não se arrepender depois por perder o timing.
Top 5: As Melhores Ações Para Investir Agora E Buscar Ganhos Expressivos Em 2021 Segundo Max Bohm
