Na noite de ontem (7), o BTG Pactual Logística (BTLG11) comunicou a assinatura de um instrumento particular de promessa de venda e compra para a alienação de mais um de seus ativos, o galpão Dutra SP.
Localizado na capital paulista, o imóvel passou por obras de modernização em 2019 (época em que o BTG assumiu o fundo) para a sua atual locatária, Coca-Cola FEMSA, que ocupa 100% do ativo (20,2 mil metros quadrados de ABL) por meio de um contrato atípico com vencimento previsto para 2029. Vale citar que a própria companhia é a compradora do empreendimento.
O valor total da operação será de R$ 81,5 milhões (cerca de R$ 4 mil por metro quadrado), sendo pagos por meio de uma parcela inicial de R$ 8,1 milhões (já recebida pelo BTLG11), enquanto o saldo restante (R$ 73,3 milhões) será pago após a superação de determinadas condições precedentes, dentre elas a aprovação da transação pelo CADE.
A venda foi acordada a um valor acima do custo de reposição do imóvel e 23% acima do seu valor patrimonial (R$ 66 milhões), conforme laudo de avaliação elaborado pela Cushman & Wakefield ainda este ano.
Confira o ganho de capital e o lucro por cota do BTLG11
O ganho de capital do BTLG11 será de 40%, o que gera uma taxa interna de retorno (TIR) bem interessante de 19,5% ao ano e um lucro de R$ 1,12 por cota (cerca de R$ 23,6 milhões). Cabe citar o cap rate da transação de 6,9% ao ano.
Assim como realizado no final de junho (venda dos ativos Dutra RJ e Ambev Santa Luzia), a gestão do BTLG11 efetua mais uma transação com um bom ganho de capital, evidenciando a sua forte capacidade de giro do portfólio com geração de valor para os cotistas.
Sendo a nossa principal posição no segmento logístico, as cotas do BTLG11 seguem presentes no Renda Imobiliária.