Na última semana, o maior Fundo de Fundos (FoF) imobiliário do país congelou a negociação de suas cotas na bolsa brasileira. Há um motivo: esse é o primeiro passo na transferência das cotas do fundo para o que se tornará o maior hedge fund do país.
O FoF a ser liquidado é ‘figurinha carimbada’ na carteira de FIIs Top Picks da Empiricus, presente na maioria das edições da carteira mensal até o momento.
Apesar do momento de transição e negociação em pausa, os analistas da Empiricus entendem que não é hora de se desfazer do fundo num futuro próximo – muito pelo contrário.
Isso porque, na visão do analista Caio Araujo, a mudança deve trazer mais benefícios aos investidores, e o potencial de valorização das cotas após o processo de emissão pode chegar a 17%.
Apesar de ser um ativo de longa data na carteira, este é apenas um dos melhores fundos imobiliários para se investir. Além dele, há outros quatro FIIs que têm grande potencial de valorização para novembro – e eles estão listados na atualização da carteira de Araújo, que contou mais sobre suas recomendações para o mês no programa Onde Investir, do Seu Dinheiro.
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Valorização de 17% e dividendos adiantados
Um dos maiores incentivos para os investidores de FIIs são os proventos mensais – e, para quem investiu na oportunidade recomendada por Araújo, eles chegarão mais cedo.
Ao fim deste mês, o FoF terá uma distribuição extraordinária de dividendos de R$ 0,07 por cota, em antecipação ao que seria devido aos investidores em outubro.
A partir de novembro, o caixa do fundo será amortizado a um custo de R$ 0,57 por cota.
Com essas variáveis definidas, a projeção de ganhos para os cotistas que aproveitaram a oportunidade começa a ganhar contornos interessantes. No último fato relevante junto aos investidores, a gestão do fundo compartilhou uma estimativa do potencial de apreciação:
Na imagem acima, a simulação feita pela gestora toma como exemplo um cotista que possua 53 cotas do FoF, ao preço de R$7,51 cada.
Durante a transação, serão adicionados os valores da amortização do caixa, bem como os rendimentos relativos a setembro e outubro, totalizando R$8,10 por cota.
Dada a diferença no valor de patrimônio dos dois fundos, o BTG Pactual, banco gestor do fundo, estabeleceu que, para cada cota do FoF, o investidor receberá 0,8 cota do BTHF11.
Na prática, se um investidor adquiriu 1.000 cotas do FoF (R$ 7,28 por cota no momento do congelamento da negociação), investindo um total de R$ 7.280, após conversão ele terá 800 cotas do Hegde Fund (R$ 10,13 por cota), totalizando R$ 8.104 em investimento.
Vale acrescentar que a amortização de caixa, também prevista para os próximos dias, poderá adicionar mais R$ 570 (R$ 0,57 por cota) a essa conta.
Sendo assim, o cotista receberá menos cotas do Hedge Fund, mas com um potencial de valorização de até 17%.
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Fundo segue na carteira
O analista Caio Araújo entende que é um momento de “reciclagem de carteira em um momento oportuno do mercado”, que trará benefícios aos investidores. Dentre eles, estão:
- Aumento na flexibilidade da gestão, que poderá investir em mais tipos de ativos imobiliários – a mesma equipe de gestão é responsável por ambas as estratégias;
- Projeção de aumento de rendimento recorrente entre 11% e 16%;
- Taxa de administração dos cotistas passando de 1,25% para 1,1% ao ano; em compensação, taxa de performance de 20% sobre os lucros superiores a IPCA +6% ao ano;
- Pode haver um ganho de liquidez para as cotas diante da consolidação do fundo como maior hedge fund imobiliário, com R$ 2,1 bilhões de patrimônio.
Mesmo sendo um dos destaques da carteira FIIs Top Picks, selecionados pelo analista da Empiricus Caio Araujo, este FoF é apenas um dos fundos imobiliários brasileiros que têm boas chances de se valorizar no mês.
Para te ajudar a fazer os melhores investimentos em fundos imobiliários, Caio Araujo participou do Onde Investir em Novembro e compartilhou suas recomendações para o mês. Confira abaixo o programa completo, que compila as atualizações da carteira em primeira mão: