Recentemente especialistas em criptomoedas identificaram no preço do Bitcoin um padrão conhecido como cup and handle, traduzido como “xícara e alça”, cujo rompimento poderia levar a moeda aos US$ 150 mil.
Essa análise foi feita por especialistas entrevistados pelo portal Cointelegraph. Segundo eles, o cup and handle começou a se formar no fim de 2021, logo após um importante ciclo de alta dos criptoativos.
Assim, o padrão seria formado por um período de queda, seguido com um breve ciclo de alta que formaria o fundo arredondado da xícara. Na sequência, a alça corresponde a uma fase de consolidação, que precede um grande rompimento de alta. Veja só:
(Gráfico de preço semanal BTC/USD. Fonte: Elja – acessado em 18/09 no Cointelegraph / Retornos passados não são garantia de retornos futuros. Investimentos envolvem riscos e podem causar perdas ao investidor.)
Neste momento, o Bitcoin oscila entre os US$ 65 mil e US$ 69 mil, e segundo os analistas consultados pelo portal, estaríamos em uma fase de consolidação do padrão “xícara e alça”.
De acordo com eles, o padrão “xícara e alça” será resolvido com o rompimento da resistência dos US$ 65 mil, podendo alcançar uma “faixa-alvo de US$ 110 mil a US$ 130 mil” para o preço do BTC.
Ou seja, com base na imagem acima, pode ser apenas uma questão de tempo para a moeda voltar a disparar.
Mas, se você não é muito familiarizado com gráficos e padrões técnicos, confiar que o Bitcoin pode chegar aos US$ 150 mil com base apenas em desenhos no gráfico de preços pode parecer algo pouco confiável.
Valter Rebelo, especialista em criptomoedas da Empiricus Research, aponta que, embora a análise técnica seja uma das maneiras de avaliar os ativos de risco, em geral ela “não explica fundamentalmente por que o preço se move da forma como se move”.
Na análise, fundamentalista de Rebelo, contudo, também existem motivos para crer em uma forte alta do Bitcoin em breve.
Isso porque motivos críveis, atrelados a fatores macroeconômicos, reforçam a tese de que a moeda pode chegar aos US$ 150 mil.
Nem ‘xícara’ nem ‘alça’: o que de fato está por trás da possível disparada do Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) parece mesmo estar dando um “chá de espera” nos investidores. A expectativa era de que a principal criptomoeda do mundo disparasse após o halving que aconteceu em 19 de abril deste ano.
Mas, desde o evento, a criptomoeda tem negociado na média dos US$ 62 mil, segundo o site Investing.com.
Valter Rebelo já havia alertado aos investidores que, historicamente, após o halving, é esperada uma queda no preço dos criptoativos. Portanto, o investidor não deveria se desesperar pois, além de ser um comportamento esperado, havia fundamentos importantes para a retomada da moeda.
O economista destaca que, nos últimos ciclos, a “virada de chave” no preço do Bitcoin começou em média 150 dias após o halving. E, nesta sexta-feira (20), “estamos há 154 dias do halving mais recente”, pontua Rebelo.
Coincidência ou não, há dois dias, o principal gatilho apontado pelo especialista foi também foi acionado. Estou falando da decisão do Fed (Banco Central americano) que optou por cortar em 50 pontos a taxa básica de juros americana.
Rebelo explica que o início de um ciclo de flexibilização monetária pode aumentar a liquidez dos mercados.
Em outras palavras, com os juros americanos em queda, o dólar fica mais barato e o apetite dos investidores por ativos de risco, incluindo as criptomoedas, aumenta.
Além disso, o especialista aponta ainda outro gatilho: o pagamento de aproximadamente US$ 16 bilhões da falida FTX. Segundo Rebelo, a devolução desse montante poderia ser usado para investir no mercado de criptomoedas.
Assim, a combinação de fatores é, na visão do especialista, um dos principais fundamentos para o Bitcoin decolar.
Nas estimativas de Valter a moeda pode chegar aos US$ 150 mil. Contudo, ele destaca que existe um outro grupo de criptomoedas que podem entregar retornos ainda maiores que o Bitcoin.
Veja classe de criptomoedas que pode gerar retornos de até R$ 1 milhão nos próximos 12 meses
Se o Bitcoin pode chegar aos US$ 150 mil, neste momento estamos diante de um investimento com potencial de 137% de valorização.
Mas muito provavelmente você não ficará milionário investindo em Bitcoin. Embora a moeda tenha um ótimo potencial de retorno, para alcançar R$ 1 milhão seria necessário investir uma quantia muito alta.
E mesmo sendo o Bitcoin uma criptomoeda mais desenvolvida, ainda assim estamos falando de um ativo bastante volátil, e que, portanto, deve ocupar uma pequena fatia da sua carteira de investimentos.
Nesse sentido, o especialista em criptomoedas da Empiricus Research tem recomendado investir em criptomoedas menores que o Bitcoin por duas razões principais:
- São ativos mais baratos que o BTC; e
- Têm potencial de entregar valorizações ainda maiores.
Acontece que, além do Bitcoin, o mercado de criptomoedas tem outros ativos que costumam acompanhar o desempenho do BTC.
Ou seja, se o Bitcoin sobe, essas moedas também tendem a subir, e o inverso também acontece. Mas, por se tratar de ativos ainda em desenvolvimento, os movimentos no preço tendem a ser mais expressivos.
Foi pensando nisso que Valter Rebelo selecionou uma lista de criptomoedas que podem gerar até R$ 1 milhão de lucro nos próximos 12 meses.
No dia 23 de setembro, o especialista vai realizar uma transmissão gratuita em que vai explicar melhor como é possível chegar ao primeiro milhão investindo em criptomoedas e como ter acesso à lista de ativos que pode te ajudar a chegar nesta meta.
Além disso, você pode ter a chance de receber R$ 200 para investir em uma das moedas da lista. Para poder ter acesso ao “presente” e à seleção de criptomoedas, o primeiro passo é se inscrever gratuitamente na lista de interessados, clicando no botão abaixo: