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Como o corte na taxa Selic afeta o mercado de opções?

Redução da taxa básica de juros (Selic) pode tornar os investimentos em opções mais ou menos vantajosos dependendo da forma como investidores operam; entenda

Por Leonardo Carmo

11 ago 2023, 15:00 - atualizado em 11 ago 2023, 15:00

Selic juros copom mercado

Na última quarta-feira, 02, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano.

Apesar do anúncio não ter sido uma completa surpresa, a proporção da mudança superou as expectativas de boa parte do mercado. No geral, os analistas projetavam uma redução de 0,25 pontos percentuais.

Por isso, quando a notícia de que a cúpula do Banco Central começou o ciclo de cortes de forma mais arrojada do que o esperado saiu, praticamente toda a Faria Lima comemorou.

Afinal, juros menores reduzem a rentabilidade de títulos de renda fixa, obrigando os investidores a se arriscarem mais.

“Os ativos de risco, como as opções, passam bem, então?”

Falando de forma generalizada, o cenário é ótimo. Mas, no caso das opções, em específico, é bom saber que:

O rendimento da renda fixa é relevante para opções

Pode não parecer, mas o rendimento da Selic acaba sendo um fator importante na hora de decidir aplicar em opções.

Isso porque ela define o custo de oportunidade de deixar o dinheiro parado, o que muitas vezes acaba acontecendo com quem negocia opções (seja o valor do prêmio da opção, seja a reserva para a sua execução).

Quem adquire uma opção de compra (call), por exemplo, deveria ter uma reserva financeira para executá-la, caso seja vantajoso. Esse dinheiro pode ser guardado com segurança no Tesouro Selic e, quanto maiores os juros, mais ele rende.

Se alguém comprasse uma opção com vencimento em dois anos e reservasse R$ 10 mil para exercé-la, por exemplo, um título atrelado à Selic a 13,75% garantiria um retorno de R$ R$ 12.498,20 ao fim desse período.

Já um título com rentabilidade de 12% (patamar projetado para o fim do ano), R$ 12.162,40.

Apesar do impacto não ser tão grande, ele existe.

Volatilidade permite lucros médios de R$ 10 mil por mês com opções

Como já dito, o início do ciclo de cortes na taxa Selic faz com que investidores passem a olhar para o mercado de renda variável com mais atenção

Em um resumo bem simplista, a tendência é que mais ações sejam negociadas e que os papéis subam e desçam com mais intensidade.

Ou seja, abre-se uma janela de oportunidade para que investidores (bem orientados) consigam retornos estrondosos com opções.

Aplicando uma estratégia elaborada pelo analista de derivativos da Empiricus Research, Ruy Hungria, investidores terão a oportunidade de alcançar até R$ 10 mil por mês de renda extra com essa classe de ativos.

Apesar de parecer ousada, essa ainda é uma proposta ‘pé no chão’, dado o atual cenário e o histórico da Empiricus Research.

Em outros momentos, investidores já puderam:

  • Gerar R$ 9.173,00 em 6 dias
  • Aumentar o patrimônio em R$ 55 mil em duas semanas
  • Alcançar R$ 7.521 em menos de 24 horas

Enfim, os exemplos são muitos e a verdade é uma só: mesmo que você já esteja ganhando algum dinheiro ou acredite que já saiba operar bem com opções, sempre dá para buscar mais.

E os analistas da Empiricus Research – formados nas melhores universidades do país e focados 100% do tempo em encontrar bons investimentos – podem te ajudar nisso.

Ao contrário da maioria dos investidores que estão no mercado financeiro para buscar uma renda extra, esse é o trabalho deles. 

Por isso, são especialistas.

Sobre o autor

Leonardo Carmo

Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP) e redator no Grupo Empiricus. Já trabalhou com Comunicação Interna em uma startup de serviços financeiros e no time de Conteúdo da EXAME. Hoje escreve para os portais Empiricus, Seu Dinheiro e Money Times.