Se você acompanha o mercado de investimentos, já deve ter ouvido em algum momento que é importante diversificar o patrimônio globalmente e atrelar parte da sua carteira ao dólar.
Mais do que um “dogma” ou mesmo um “exagero” do mercado, ter ativos dolarizados ou que gerem renda na moeda americana é fundamental para melhorar a performance da carteira e diminuir riscos.
Neste artigo, separamos e detalhamos as 4 principais vantagens do investidor ao se posicionar parte da sua carteira na moeda dos Estados Unidos.
1 – Proteção da carteira com dólar
Ter parte do patrimônio posicionado em dólar traz proteção e estabilidade para o investidor em momentos de crise. Isso se dá, majoritariamente, por duas razões.
A primeira é porque o dólar é uma moeda forte. Isso significa que, de todas as moedas fiduciárias, ele conta com uma forte credibilidade, obtida por meio da pujança da economia dos Estados Unidos e pelos esforços do Banco Central americano em oferecer uma moeda com inflação e emissão controlada, capaz de balizar o comércio internacional.
Desse modo, é muito menos provável que o dólar se desvalorize de maneira intensa como ocorre com moedas emergentes, como o peso argentino e até mesmo o real.
A segunda razão é porque, em momento de crise, os investidores tendem a fugir do risco. Uma maneira clássica de fazer isso é investir nos Tesouro Americano, considerado o emissor mais seguro do mundo. E para isso, é preciso dólares. Assim, em momentos de instabilidade global, o dólar tende a contrabalançar prejuízos.
2 – Redução do risco-Brasil
O Brasil é um país emergente e apresenta uma série de riscos quando comparado às maiores economias do mundo, incluindo questões políticas e desafios econômicos internos.
Como brasileiros, nossos ganhos, renda e patrimônio geralmente estão vinculados apenas à economia nacional.
Contudo, a inflação do real é muito maior que a inflação histórica do dólar, cuja meta é de 2% ao ano.
Além da moeda em si, ativos cotados em reais estão permanentemente sujeitos às condições macroeconômicas do país. Nossa bolsa, por exemplo, perde para o CDI em diversos recortes de tempo, o que se trata de uma distorção, já que há mais risco.
Nos EUA, contudo, a valorização do mercado de ações é constante e superior aos juros, em intervalos mais longos.
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3 – Abertura dos horizontes de investimento
O dólar é uma moeda global, utilizada no mundo inteiro e que pertence à maior economia do mundo. Ele abre portas para investir em outros países e empresas. É o que explica Enzo Pacheco, analista de ações internacionais da Empiricus Research. “O Brasil é uma economia emergente. O real é uma moeda exótica. Você não pode ter toda a sua riqueza atrelada a uma economia que representa 2% da economia global. Você está deixando todo o resto de fora. O dólar acaba atuando como essa moeda global porque todo mundo o utiliza no final do dia”.
As maiores empresas do mundo estão nos Estados Unidos. Com uma agricultura robusta, indústrias altamente desenvolvidas e tecnológicas, uma cultura de investimentos sólida e um vasto mercado imobiliário, entre uma série de outras características, o país continua sendo uma superpotência mundial. Ao investir em dólar, é possível explorar todas essas oportunidades.
4 – Variedade de ativos
Com uma economia diversificada como a dos Estados Unidos, a oferta de ativos financeiros é muito mais ampla do que no Brasil. Existem milhares de ações e ETFs que permitem investir em setores com grande potencial, como imóveis, tecnologia e algumas das maiores empresas do mundo. Ao investir diretamente nos Estados Unidos, o leque se amplia de maneira impressionante.
Com tantas opções e possibilidades de diversificação da carteira, a rentabilidade e os ganhos também crescem. Ao combinar alternativas de forma consciente e equilibrada, é possível aumentar os rendimentos, trazer segurança e ajustar os riscos na medida certa para proteger o patrimônio e, ao mesmo tempo, receber dividendos extremamente proveitosos.
5 – Seu custo de vida está atrelado ao dólar
Mesmo que você não faça viagens internacionais periodicamente, seu custo de vida está parcialmente vinculado ao dólar.
Isso porque consumimos uma série de produtos e insumos importados cujos preços dependem da cotação da moeda americana.
Isso vai desde a compra direta de um celular ou tênis até o repasse indireto por conta do preço do trigo, por exemplo. Isso sem falar nos combustíveis, cuja alta se espalha por toda a economia…
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Não existe um momento melhor ou pior para investir em dólar. O indicado é começar o quanto antes, a fim de aproveitar todas as vantagens que a moeda americana pode proporcionar. O importante é ter em mente que não é necessário ter um cofre para guardar dinheiro em espécie.
Existem outras possibilidades para ter dólares na sua carteira de investimentos. Ao escolher ativos internacionais, dá para investir em mercados globais, escolher setores e regiões que você normalmente não teria acesso no mercado doméstico.
Além disso, pensar na proteção do patrimônio não é algo para se deixar para depois, esse deve ser um dos principais pontos a ser considerado ao começar a investir.
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