Inflação alta, taxa Selic empinando e as incertezas ligadas às eleições presidenciais. Não é segredo nenhum que este será o cenário em 2022. Assim, uma pergunta frequente na reta final deste ano é: “Onde investir?”.
Diante da conjuntura macro e política tão desafiadora, quando costuma haver alta volatilidade, e de tantas alternativas de investimentos disponíveis no mercado, muita gente não sabe qual é a melhor forma de se posicionar.
É por isso que o Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus, junto com sua equipe de analistas, fizeram diversos estudos e selecionaram criteriosamente ativos hotpicks.
São apostas quentíssimas em variadas classes, para uma carteira diversificada – ações, renda fixa, criptomoedas, FIIs e ativos internacionais, onde eles veem maiores chances de lucros.
“Quem investir nos ativos certos a partir de agora pode ganhar muita grana”, diz Felipe. Segundo ele, são investimentos que podem “mudar a vida financeira” das pessoas.
Bolsa: momento de se posicionar estrategicamente para 2022
É fato que muita gente está desanimada ao ver a Bolsa caindo ou andando de lado. Mas, sim, ela oferece opções capazes de turbinar o portfólio.
Felipe Miranda ressalta que esse é um excelente momento de entrada em empresas com bons fundamentos.
Mas, por conta de vieses comportamentais, é muito comum ver investidores tomando atitudes equivocadas, vendendo as ações em momentos de baixa e comprando nos períodos de alta, quando já estão caras.
Ele alerta inclusive que foi assim que investidores conseguiram perder dinheiro em um dos principais fundos de Peter Lynch com rentabilidade histórica vencedora. “O cotista médio perdeu dinheiro em um dos fundos de Peter Lynch que mais subiram, pois diminuíram ou saíram dele na baixa, e retornaram ou aumentaram a exposição na alta”, explica.
Hoje, a Bolsa está muito barata. Para se ter uma ideia, considerando o múltiplo do preço em relação ao lucro (P/L), encontra-se no menor patamar em relação outras fases super críticas que foram a crise do subprime em 2008; a crise do governo Dilma em 2015 conjugada com a profunda recessão no país e o início da pandemia em 2020.
Você pode constatar isso neste gráfico:
Ou seja, os níveis de preços em relação aos lucros das empresas são baixíssimos. “Essa é a hora de comprar. Depois de situações como essa, costumam vir os momentos de grandes altas”, avalia Felipe.
Na visão de Cristiane Fensterseifer, que conduz as séries Empiricus Best Ideas e Microcap Alert, atualmente o mercado está precificando um risco excessivo, acima do que deveria ser. “A Bolsa está bastante descontada, abrindo oportunidade para todos aqueles que têm viés de longo prazo”, comenta
Nesta terça-feira (7/12), Felipe Miranda e alguns dos principais analistas da casa fizeram uma live super interessante, onde revelaram 4 investimentos promissores para o próximo ano. Eu acompanhei tudo de perto e apresento aqui os principais pontos para você.
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A lista de ativos hotpicks, as apostas para turbinar a carteira em 2022
SushiSwap (SUSHI),entre as chances de ganhos explosivos com criptomoedas
Sushi, token nativo da Exchange descentralizada SushiSwap, foi recomendado por Vinícius Bazan, analista que está à frente da série Exponential Coins. O criptoativo já teve uma valorização de mais de 600% desde o início de 2020 e pode ir além.
“Esse é um projeto interessante e acreditamos que tem espaço para subir”, disse. No entanto, ele alerta que, em se tratando de criptomoedas, é preciso diversificar, então Sushi faz parte de uma lista. Assim, se alguma ficar pelo caminho, outras podem compensar.
Atualmente, existem mais de 10 mil criptoativos no mercado, sendo que a maioria é ruim, “um lixo”, nas próprias palavras do analista. “Por isso, eu e minha equipe garimpamos aquelas que acreditamos ser as melhores alternativas”, destaca o analista.
Se você ainda não sabe, aproveito para contar aqui. Em janeiro deste ano, o departamento de criptomoedas da Empiricus indicou a AXS, token do jogo Axie Infinity. O retorno até o momento supera 27.000%. Isso significa que R$ 4 mil investidos naquela época se transformaram em R$ 1,106 milhão.
3R Petroleum (RRRP3), uma microcap do setor petrolífero
Uma das apostas da analista Cristiane Fensterseifer, analista da Microcap Alert, é a 3R Petroleum (RRRP3). A companhia tem foco no desenvolvimento e revitalização de campos já maduros com reservas comprovadas de petróleo e gás em terra (onshore) e em águas (offshore).
A ação está amassada por conta do contexto sistêmico de mercado, não por conta dos fundamentos, que continuam positivos, sobretudo a eficiência operacional.
De acordo com Cris, diversas aquisições de campos Petrobras, que foram feitas pela empresa, não estão no preço.
Considerando o indicador EV(valor de firma)/reservas, a empresa vale menos do que a média dos ativos adquiridos. E há perspectiva de crescimento de receitas. Mesmo em um cenário de queda de preço do barril do petróleo, a empresa teria resiliência.
“É uma companhia com grande potencial de entrega. Acreditamos em um upside de mais de 100%”, comenta a analista.
Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), uma dose de segurança
A recomendação de Henrique Florentino, que lidera a série Ações Exponenciais, é Grupo Pão de Açúcar (GPA). A ação está muito barata e representa um porto seguro em ano eleitoral e ainda com a pandemia.
Hoje, o valor de mercado da companhia é de cerca de R$ 6 bilhões, o que representa um enorme desconto sobre os seus ativos. Em algumas comparações, o grupo Éxito, que pertence ao GPA e tem operações na Colômbia, Argentina e Uruguai, fechou o seu capital em 2019, captando R$ 10 bilhões. E a companhia ainda tem participação relevante, de 36%, na Cnova, plataforma de e-commerce europeia.
Florentino ressalta também que, recentemente, o Pão de Açúcar vendeu as lojas do hipermercado Extra ao atacadista Assaí, portanto, se desfazendo da operação com menor margem do grupo. “Assim, o GPA irá acelerar a desalavancagem (diminuir o endividamento) e investir nas estratégias mais lucrativas”, explica o analista.
A empresa tem um plano de expansão audacioso até 2025, com novas lojas do Minuto Pão de Açúcar, do Mini Extra, entre outras.
Em ativos internacionais, Apple (AAPL34) vale a pena
Pensando na diversificação da carteira além da fronteira, João Piccioni, que lidera a série Money Rider, diz que a Apple continua valendo a pena. A perspectiva é que a empresa tenha crescimento consistente no ano que vem, especialmente com a vendas do Iphone 13 diante dos avanços da tecnologia de internet móvel 5G e das suas linhas de Mac Books. Isso será muito puxado pelos Estados Umidos, onde a economia segue aquecida e esses itens encantam os americanos.
“A marca mais valiosa do mundo, comandada por Tim Cook, negocia as ações a 25 vezes lucros, o que é razoável para uma companhia desse segmento, e vejo que tem espaço para valorização”, afirma Piccioni.
Estas são algumas recomendações de investimentos quentíssimas para turbinar a carteira, com alto potencial de ganhos para o próximo ano.
Te convido a conferir a lista completa de ativos hotpicks selecionados a dedo por analistas da Empiricus, que inclui apostas no segmentos de fundos imobiliários e renda fixa.