Investimentos

Coronavírus: as 8 coisas que importam, por Felipe Miranda

Sim, o coronavírus vai afetar o Brasil no curto prazo. Mas, quer saber, isso não importa para o investidor. Com os preços caindo, na verdade eis agora uma ótima oportunidade de compra incremental de ações.

Por Equipe Empiricus

02 mar 2020, 08:29

Sim, o coronavírus vai afetar o Brasil no curto prazo. Mas, quer saber, isso não importa para o investidor. Com os preços caindo, na verdade eis agora uma ótima oportunidade de compra incremental de ações.

Essa é a visão de Felipe Miranda, o estrategista-chefe da Empiricus por trás da carteira multimercado de melhor desempenho do país. 

Ele participou de uma interessantíssima conversa com assinantes da empresa sobre o assunto. Aqui estão oito tópicos listados por ele sobre o impacto da pandemia nos mercados que compilei para trazer aos leitores do Seu Dinheiro.

 

1) Sim, o Brasil vai ser afetado no curto-prazo…

Muitos gestores brasileiros passaram os últimos dias comprando Bolsa e dizendo que o vírus não vai prosperar no Brasil. Estamos no verão, o país é quente, até agora o governo parece estar fazendo tudo direito.

Não acho que esse seja um bom argumento. Não estou dizendo que não é para comprar Bolsa, e vamos falar disso logo adiante, mas esse argumento é ruim.

Não é necessário que o vírus tenha grande impacto no Brasil para que o país seja afetado. Trata-se de um mundo integrado, e o impacto lá fora chega em nós. A China é obviamente parte muito importante da cadeia global de suprimentos e é o nosso principal parceiro comercial. Isso sem falar de Europa, Estados Unidos.

 

2) … e os governos não vão ter muito o que fazer no curto prazo…

Nos últimos anos, qualquer situação de fraqueza ou potencial crise global tem sido combatida com mais flexibilidade monetária –juros baixos e, na prática, impressão de dinheiro– e ultimamente com maior gasto fiscal. 

O problema é que essas são formas de o governo tentar impulsionar a demanda.

Neste caso, porém, não há um problema de demanda, mas de oferta. Não é que as lojas estejam às moscas porque ninguém quer ou tem dinheiro para comprar. As pessoas não estão indo trabalhar, fábricas estão fechando, matéria-prima corre o risco de não chegar às indústrias para que elas possam produzir. É oferta.

Acho que um dos motivos que estão fazendo as bolsas caírem tanto é que os investidores perceberam que, neste caso, a reação dos governos é mais difícil, já que a resposta clássica não vai funcionar.

 

3) … mas isso tudo não importa tanto.

O fato é que existe uma incerteza. Ninguém sabe o que vai ocorrer. Nem os melhores epidemiologistas. Fazer prognósticos para o curto prazo é impossível. Impossível saber se o pior já passou ou se as ações vão cair mais.

Mas quer saber? Não importa. Pelo menos não para quem tem uma visão de longo prazo, para quem é investidor e não especulador.

Não há uma deterioração no potencial de lucro das empresas no longo prazo. Daqui três anos, quanto o coronavírus vai ter machucado a Petrobras? Faz sentido que o seu valor em dólares tenha caído 30% nos últimos dias? Os lucros potenciais da empresa daqui até o infinito ficarão 30% menores?

O mercado confunde curto prazo e longo prazo. No curto, acham que o mundo vai acabar. No longo, ninguém mais lembra do coronavírus. Resultados em Bolsa devem ser medidos em anos, não em meses.

 

4) O consumo não morreu, apenas foi reprimido.

Se esta crise tiver como consequência tirar as pessoas da rua e fazer todo mundo ficar trancado em casa para não ser infectado, certamente teremos impacto na demanda e por consequência nos lucros e no PIB.

Mas o que acontece quando tudo passa? O consumo que ficou reprimido em boa medida se realiza. Ele volta rapidamente. Não é o tipo de situação em que a demanda desaparece para sempre, ela apenas é adiada. Ou seja, mesmo se houver uma porrada agora na economia, a retomada adiante será rápida.

 

5) Mais uma vez ficou provada a importância das proteções.

Quem tinha um portfólio diversificado com proteções como dólar e ouro (além de títulos pós-fixados e alguma liquidez) agora está em condições de atravessar com certa tranquilidade o período de dificuldades.

“Ah, mas não compensou totalmente a perda com as ações.” Tudo bem, mas quando acontece uma grande tempestade o nosso objetivo não é chegar impecável de smoking para o baile da Vogue. Você quer apenas sobreviver com decência suficiente para estar bem quando a chuva passar. 

Se você tinha proteções e outros ativos além de Bolsa, agora está capitalizado para aproveitar as oportunidades e comprar um pouquinho mais de ações, aos poucos, se tornando sócio de mais empresas boas ou aumentando suas participações. Pode até vender um pouco das suas proteções para fazer isso. O que nos leva ao próximo item.

 

6) O dólar ficou caro, a Bolsa ficou barata.

Você quer posições grandes na sua carteira de ativos que ofereçam maior potencial de retorno com risco pequeno. 

A esses preços, o retorno potencial do dólar ficou menor. Mas a Bolsa está barata, com potencial grande. A esses preços, acreditamos que vale ter um pouco mais de Bolsa e um pouco menos de dólar.

Pode ser que a Bolsa caia mais e o dólar suba? Claro. Ninguém sabe. Quem disser que sabe é charlatão. Pode ser que você compre Bolsa a 103 mil pontos e ela caia a 95 mil antes de subir novamente. Who knows. O ponto é este: tudo é uma questão de distribuição de possibilidades. Na Bolsa, o jogo de dois a três dias é um cassino. Tudo pode acontecer e a chance está contra você. Mas no longo prazo não é assim. Siga as probabilidades e tudo vai dar certo.

 

7) Não se meta a mexer com opções neste momento.

Não caia na tentação de ir brincar com opções. Aumente um pouco a sua exposição à Bolsa e sossegue. 

“Ah, mas tenho a convicção de que vai voltar a subir uma hora.” Tudo bem, mas quando é uma hora? É impossível saber o timing. E a opção tem uma data limite. Você pode dizer: tudo bem, vou comprar uma opção para daqui seis meses, que é bastante. Tá bom, você vai pagar uma fortuna por isso neste mercado de alta volatilidade, ainda mais no Brasil, onde as opções já são caras a qualquer momento.

Não tente fazer o golaço agora. O mercado está te dando uma chance rara de fazer o óbvio e ganhar dinheiro. Compre ações na margem e espere.

 

8) Não leia qualquer tranqueira que escrevem.

Por fim, selecione o que você lê. Muito cuidado com o Twitter. Tem todo tipo de opinião, muitas de qualidade muito ruim. Se você for ler todas, sua capacidade de entender o que está acontecendo vai ficar muito poluída por ruído –e você não vive, não dorme, porque gasta tempo com isso. 

Se você quiser orientação para proteger seu patrimônio em qualquer tipo de cenário e fazê-lo crescer com consistência, a melhor coisa que pode fazer é assinar a Carteira Empiricus, que é o melhor produto da empresa.

É a melhor coisa que a gente pode oferecer a você.

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É isto: a Carteira Empiricus, carro-chefe da empresa, está com o maior desconto já oferecido: 65%.

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A carteira comandada pelo Felipe traz uma estratégia completa de investimentos, com recomendações balanceadas de ativos, a partir das análise de 35 especialistas da Empiricus.

“Acreditamos que o país está em um ciclo de crescimento e que 2020 será um ano extraordinário, a despeito de qualquer percalço. Para a Carteira Empiricus, na verdade, já está sendo: em menos de dois meses, ela já rendeu 663,8% do CDI”, afirma Felipe.

“Estamos fazendo essa promoção porque queremos que a maior quantidade possível de pessoas tenha uma chance de ver seu patrimônio crescer ainda neste ano.”

A carteira existe desde 2014. Cada R$ 100 aplicados já teriam se transformado em R$ 320. Há quase seis anos, portanto, a estratégia se prova resiliente, batendo qualquer outro fundo multimercado de grandes gestoras.

O molho secreto da Carteira Empiricus consiste na diversificação de ativos. Ela tem um portfólio diversificado com renda fixa, ações, fundos imobiliários e proteção com ouro, dólar e opções. Não se trata apenas de colocar os ovos em diversas cestas, mas de escolher os ovos certos. 

Veja que quem acompanha a carteira desde o início teve rentabilidades extraordinárias com diversos ativos, de renda fixa (132%) até ações (525%).

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