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É hora de dar adeus aos dividendos da Petrobras (PETR4)? Companhia perde o posto de maior pagadora de proventos e analista defende o investimento em outra empresa do setor

Mesmo com dividend yield de 61% nos últimos 12 meses, analista recomenda se livrar da Petrobras para fugir do ‘risco Lula’ e apostar em uma outra companhia do setor que pode valorizar 113%

Por Giovanna Figueiredo

21 nov 2022, 13:26 - atualizado em 20 dez 2022, 17:23

Petrobras PETR4
Imagem: Shutterstock/ Montagem: Maria Eduarda Nogueira

Os dias de glória da Petrobras (PETR4) podem estar chegando ao fim. Mesmo com dividendos bilionários, a petroleira perdeu o primeiro lugar na lista de empresas que pagam os maiores proventos do planeta, mas isso ainda é pouco perto do que pode se tornar o futuro dos pagamentos da empresa com Lula na presidência.

A Petrobras acumula um dividend yield de 61% nos últimos 12 meses, o que representa pouco mais de R$ 16 por ação. Esses valores foram o suficiente para encher o bolso de muitos acionistas e torná-la, no 2º trimestre deste ano, a companhia com maior pagamento de dividendos no mundo todo.

No entanto, o ranking de dividendos do 3T22 não favoreceu tanto a petroleira quanto no trimestre passado. 

Agora, a Petrobras ocupa o terceiro lugar do Índice Global de Dividendos, criado pela corretora britânica Janus Henderson:

Fonte: Seu Dinheiro (16/11/2022)

Neste trimestre, a companhia divulgou a distribuição de US$ 9,7 bilhões em dividendos. Mas isso não é, nem de longe, um valor ruim. Afinal, é a mesma quantia do 2T22.

O valor não foi o motivo da perda do primeiro lugar. O que fez a Petrobras cair de posição no ranking foi a melhoria do desempenho das outras duas gigantes que conseguiram superá-la.

Porém, não se engane. Isso não significa que é hora de investir na Petrobras. Tudo indica que essa festa dos dividendos está chegando ao fim e a “vaca leiteira” pode secar.

Muitos analistas do mercado já recomendam abandonar o barco e fugir de PETR4 antes que seja tarde demais. Um dos profissionais que têm essa visão é Felipe Miranda, CEO e estrategista-chefe da Empiricus Research.

Para ele, mesmo que a Petrobras tenha entregado boas remunerações aos seus investidores nos últimos meses, a eleição de Lula pode colocar tudo a perder.

Foi pensando nos riscos do novo governo que Miranda indicou se livrar de PETR4 e apostar em uma petroleira privada que está dando um show de rendimento nos últimos 12 meses.

A ação em questão valorizou quase 30% no período, enquanto os papéis da Petrobras tiveram um pequeno salto de 2,3%.

Mas a melhor notícia é que mesmo com a disparada do ativo, a petroleira privada segue barata e pode valorizar mais 113%.

FUJA DE PETR4 E CONHEÇA A AÇÃO DESTA OUTRA PETROLEIRA QUE ESTÁ BARATA E PODE SUBIR 113%

A seguir, te explico o que pode ser o motivo da “ruína” dos dividendos da Petrobras e mostro alguns dos motivos defendidos pelos analistas para investir na petroleira que não depende do governo.

Dividendos da estatal estão ameaçados com Lula na presidência?

Os papéis da Petrobras não têm despencado desde as eleições à toa. Nos últimos 30 dias, a ação PETR4 acumula uma queda de 20%. Desde a vitória de Lula, no final de outubro, já houve uma perda de 8,9%.

O mercado não está nada feliz com um governo mais alinhado à esquerda na Presidência da República pelos próximos 4 anos.

A insegurança dos investidores é que Lula utilize as estatais – como a Petrobras – em suas políticas públicas e prejudique os lucros dessas companhias.

“Está explícito no programa, na cabeça e nas intenções do PT o uso das empresas públicas ou de economia mista para se fazer política pública. E, sim, há um ‘downside’ relevante caso isso aconteça”, afirma Miranda.

O próprio presidente eleito já deu alguns indícios que reforçam essa ideia. O petista fala em usar os ganhos da petroleira para investir mais em pesquisa e retomar os investimentos no refino.

Além disso, outra preocupação do mercado é que Lula interfira na política de preços da Petrobras como ocorreu em governos passados do PT. 

Durante o mandato Dilma, por exemplo, a petroleira perdeu cerca de R$ 100 bilhões com a política de congelamento dos preços e investimento em refinarias sem perspectivas de retorno.

Agora, as novas propostas de Lula levam à expectativa de que os lucros da Petrobras voltem a ser impactados e, por consequência, os valores distribuídos aos acionistas também.

Ou seja, mesmo remunerando os acionistas com valores bilionários neste trimestre, esses dividendos altíssimos podem ser uma despedida para os investidores.

O partido de Lula, inclusive, já se mostrou contra a distribuição de bons dividendos nas estatais. 

Gleisi Hoffmann – presidente do PT – deu uma declaração polêmica em seu Twitter a respeito do valor pago no 3T22 e afirmou que o partido não concorda com essa política que “só enriquece os acionistas”. Além disso, defende que “a Petrobras tem de servir ao povo brasileiro”.

Foi pensando nesses fatores que Felipe Miranda preferiu indicar a venda de PETR4 e se manter bem longe dos papéis da Petrobras durante o governo que se inicia em janeiro.

Mas nem tudo está perdido. Ainda há empresas do setor de petróleo que merecem a atenção dos investidores.

Uma ação em especial, selecionada pelo analista Rodolfo Amstalden neste relatório gratuito, é uma petroleira com potencial lucrativo expressivo e que não sofre os mesmos riscos políticos da concorrente estatal.

Para liberar o seu acesso a este material e entender a tese completa da ação, acesse o botão abaixo:

ESQUEÇA A PETROBRAS: ESTA OUTRA PETROLEIRA NÃO SOFRE COM ‘RISCO LULA’ E PODE DECOLAR

Esta outra petroleira já estava mais barata que PETR4 antes da eleição de Lula – e é a mais barata da bolsa

Mesmo se Lula não tivesse ganhado a eleição, acredite: a Petrobras ainda não seria a ação petroleira mais barata da bolsa.

Outra companhia privada ocupa esse posto e é muito pouco reconhecida pelo mercado. Trata-se de uma empresa que teve lucro líquido recorde no 3º trimestre, vem aumentando expressivamente sua produção e valorizou quase 30% nos últimos 12 meses.

Embora tenha características extremamente atrativas, ela ainda é uma ação considerada fora do radar e negocia abaixo do que Rodolfo Amstalden acredita ser um preço justo. Ou seja, na avaliação do analista, é um papel que está barato.

Mas além de estar com preços abaixo do que ela de fato vale, essa companhia está sendo negociada com o menor indicador Preço sobre Lucro (P/L) entre as petroleiras da bolsa. Isso indica que ela está mais barata que todas as suas concorrentes, inclusive a Petrobras:

Fonte: Empiricus Research

A projeção de Amstalden é que essa companhia valorize cerca de 113% em relação ao seu preço atual. Mas essa é uma estimativa conservadora. Segundo o analista, se forem consideradas todas as possíveis melhorias da empresa, a ação pode dar um salto de 134%.

HORA DE ‘FUGIR’ DE PETR4 E INVESTIR NA PETROLEIRA MAIS BARATA DA BOLSA – CONHEÇA O TICKER AQUI 

Conheça esta petroleira privada em um relatório gratuito; veja como acessá-lo

Quer saber qual é a petroleira privada mais barata da bolsa que pode te gerar um lucro de mais de 100% sem os riscos políticos da Petrobras? 

Hoje é seu dia de sorte. O analista Rodolfo Amstalden produziu um relatório que está sendo distribuído gratuitamente e que revela qual é essa ação promissora, as características que tornam essa empresa tão atrativa e as perspectivas para o futuro da companhia.

Este relatório havia sido disponibilizado, inicialmente, apenas aos assinantes da série “Microcap Alert”, da Empiricus Research. Mas agora, graças a uma cortesia da corretora Empiricus Investimentos, você pode ter acesso ao material de forma gratuita.

Ou seja, não gastará nem um centavo para ler sobre a companhia que, segundo Felipe Miranda, é a melhor alternativa do setor de petróleo para substituir a Petrobras.

Para liberar o seu acesso ao relatório, o processo é muito simples: basta clicar no botão abaixo e seguir as instruções.

Sobre o autor

Giovanna Figueiredo

Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou com marketing e redes sociais em uma consultoria financeira e é redatora dos portais Seu Dinheiro e Money Times.