Sim, esta é uma afirmação.
O Brasil definitivamente passou de um dos países mais frágeis da economia global para um dos queridinhos do fluxo estrangeiro.
As coisas, entretanto, estão menos óbvias agora. Os valuations já não são mais as pechinchas de ontem e talvez haja um otimismo exagerado em torno das commodities.
Por ora, nada muda muito. Existe espaço para o rali, sobretudo com visão de médio e longo prazo. Se colocarmos qualquer evolução histórica do Ibovespa ainda veremos o quão distantes estamos da tendência secular.
Há muito a subir ainda, mas, dada a intensidade e a rapidez da escalada, o investidor deve estar preparado para alguma realização de lucros e volatilidade de curto prazo. Nada capaz de alterar a tendência estrutural de valorização dos ativos de risco brasileiro.
Mas nada ocorre por osmose nos mercados, e aqui entra um ponto importante: há evidências cada vez mais numerosas de que a economia brasileira está pronta para viver uma recuperação cíclica, prestes a ser catalisada pela melhoria da gestão da política econômica.
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