Na última terça-feira (07), por meio de um vídeo publicado no blog da Meta (M1TA34), Mark Zuckerberg, presidente-executivo da empresa, anunciou o abandono da checagem independente de fatos no Instagram e no Facebook.
Antes da decisão, essa checagem era feita por agências credenciadas junto à Rede Internacional de Verificação de Fatos, entidade não-partidária fundada em 2015 pela Poynter com objetivo de combater a desinformação.
A nova ferramenta que substituirá a antiga checagem, será parecida com a atual “nota da comunidade” do X, antigo Twitter.
“Não é coincidência que seja agora essa mudança, devido à troca no board da Meta, a pessoa ligada a Kamala Harris saiu e entrou uma que agora é bem mais pró-Donald Trump [presidente eleito]. Então, eles estão agora muito mais ligados ao Trumpismo. Isso é uma grande mudança”, diz Felipe Miranda, CIO da Empiricus Research, em live em seu Instagram.
‘A decisão mostra que o pêndulo político mundial agora tende mais à direita’, afirma Felipe Miranda.
Na visão do CIO, a direita já vinha há um tempo preocupada com a “censura prévia”. Enquanto a esquerda agora se preocupa com a reforma nas diretrizes com a fomentação do discurso de ódio das “fake news”.
“Pessoalmente, eu acho uma boa medida. Mais que isso, [a decisão] mostra que o pêndulo político no mundo inteiro está vindo mais à direita”, afirma Miranda.
Até o momento, não há previsão para quando a nova diretriz expandirá para o resto do mundo. Por agora, ela está aplicada apenas nos EUA.