Em relatório recente, Caio Araujo, analista da Empiricus, recomenda um fundo imobiliário do segmento de galpões logísticos para investidores que querem diversificar a carteira de investimentos e tem visão de longo prazo.
É o SDI Rio Bravo Renda Logística (SDIL11), com potencial de valorização das cotas de 16%.
A seleção do analista, que lidera a série Renda Imobiliária da casa, parte da análise de que a operação deste fundo é eficiente e que, em seu portfólio, existem imóveis de alta qualidade.
“Para essa análise, levamos em consideração, especialmente o valor por metro quadrado do portfólio e sua perspectiva de geração de renda”, diz.
Segundo o analista, esse fundo se tornou um dos maiores pagadores de proventos. Conforme dados da última distribuição, o yield (rentabilidade do provento) anualizado do FII é de 10,4% atualmente.
Outra vantagem do SDIL11 é que os contratos de aluguéis estão indexados ao IPCA, índice oficial de inflação.
“O contrato é indexado ao IPCA e sua atipicidade é interessante para o fundo já que traz certa previsibilidade de receita”, explica.
Fora isso, o SDIL11 demonstra consistência. Desde a sua criação em 2012, teve um retorno de 100,4%, contra 85,4% do IFIX (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), que é o benchmark de mercado.
Por dentro do SDI Rio bravo Renda Logística (SDIL11)
O SDI Rio Bravo Renda Logística é gerido pela Rio Bravo em parceria com a Tellus Investimentos, que investem em empreendimentos logísticos e industriais de longo prazo.
Geralmente, são estruturas físicas usadas para produção, recebimento, armazenamento, separação e distribuição de variados itens.
Em relação ao portfólio, o fundo é composto por cinco imóveis, dois no estado de São Paulo, dois no estado do Rio de Janeiro e um em Minas Gerais, com uma Área Bruta Tributável (ABL) total de 319,4 mil metros quadrados.
“O fundo se destaca por ter 100% de participação nos imóveis que possui. Fator estratégico já que deixa a gestão livre para tomar qualquer medida quanto aos ativos, sem ter que consultar outros proprietários”, argumenta o analista.
Ademais, o SDIL11 possui como locatários grandes empresas como a BRF, Braskem, Sherwin-Williams, Futura Tintas, dentre outras empresas. São companhias que contam com um histórico consolidado em seus mercados, em termos de lucros e passagem por crises, o que, por sua vez, garante menos riscos em relação ao não pagamento do aluguel, avalia o analista.
Entre outras características elencadas no relatório sobre o SDIL11, destacam-se:
- Patrimônio líquido (R$ milhões): R$ 623,50
- Quantidade de cotas (milhares): 6.395,05
- Preço de Tela (R$/por cota): R$ 88,00
- Valor de mercado (R$ milhões): R$ 562,76
- Taxa de administração: 0,84% a.a. sobre o valor de mercado
Recomendação
De acordo com Araujo, a tese por trás do investimento neste fundo está centrada no atual contexto de distribuição e demanda por produtos, propiciados sobretudo pela internet.
“O SDI Rio Bravo conta com galpões que oferecem maior competitividade, custos customizados e acesso às principais vias de circulação aos seus locatários. Por tudo isso, ele se torna atrativo e não à toa, conta com uma vacância pequena”, analisa.
Portanto, o FII surge como uma alternativa de geração de renda e ganho de capital, diante do contexto de turbulência no mercado. “As cotas do SDIL11 permanecem em nossa carteira de renda com peso 4,8% do total”, conclui
Não deixe de conferir também as recomendações de fundos imobiliários do Felipe Miranda, CIO e estrategista-chefe da Empiricus. É só clicar aqui.