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Em relatório, BTG Pactual mostra otimismo com as ações brasileiras; veja 10 ações recomendadas pela Empiricus para o momento

Relatório do banco, pilar do conglomerado do qual a Empiricus faz parte, coloca o Brasil em “posição única” no cenário global; confira

Por João Escovar

02 mar 2024, 10:00

btg pactual ações brasileiras

Um forte otimismo em relação ao futuro do Brasil e das ações brasileiras está presente entre os especialistas do BTG Pactual, o maior banco de investimento da América Latina.

Em relatório intitulado “O momento do Brasil finalmente chegou?”, divulgado na última quarta-feira (27), o banco não disfarçou a empolgação em relação ao país, destacando sua “posição única” no cenário global, bem como características que podem colocá-lo na frente dos outros países emergentes quando o assunto é o interesse do investidor.

Contudo, exercendo sua função de uma das pedras angulares do mercado financeiro nacional, o BTG alertou que, da mesma maneira que oferece ótimas oportunidades, o Brasil também traz riscos que precisam ser encarados caso realmente queira ser protagonista na “nova ordem mundial.

Sobre as ações brasileiras, o banco trouxe métricas positivas, destacando a boa rentabilidade, múltiplos atrativos e dados “razoavelmente interessantes”.

5 razões pelas quais o BTG Pactual está otimista com o Brasil

No relatório, o BTG apresenta cinco importantes fatores que colaboram para sua visão otimista para o futuro do Brasil. Confira:

1 – Protagonista em sustentabilidade

Na visão do banco de investimentos, o Brasil está em uma posição de liderança quando o assunto é a sustentabilidade, em especial no uso de fontes renováveis de energia.

Além de 80% do nosso consumo vir de fontes limpas, como hidrelétrica, eólica e solar, uma fatia relevante do transporte (21%) é movido a biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel.

2 – “Neutro” em um cenário geopolítico efervescente

Apesar de alguns episódios polêmicos e radicais esparsos, o Brasil segue como uma das maiores democracias do mundo, com instituições funcionando razoavelmente bem, e tende a adotar um tom de neutralidade em um mundo cada vez mais polarizado.

Além disso, estamos distantes, tanto geográfica como ideologicamente, dos principais conflitos instaurados no planeta.

3 – Somos a “fazenda do mundo”

A força do Brasil no comércio exterior também é um importante pilar para posicionar nosso país como protagonista.

Em primeiro lugar, o Brasil segue como o maior exportador de alimentos do mundo, muito à frente do segundo colocado, sem contar sua grande oferta de terras disponíveis, o que pode ser estratégico para atender a demanda do planeta por comida.

Além disso, somos um importante exportador de minério de ferro e petróleo – e isso pode ganhar ainda mais relevância nos próximos anos.

4 – Forte demanda por infraestrutura

Embora seja um gargalo do país há décadas, BTG vê a falta de infraestrutura de transportes como uma “oportunidade imensa”. A demanda por uma maior integração do território nacional é um forte atrativo para os investidores, especialmente estrangeiros, e ainda pode gerar valor ao possibilitar a geração de sinergias na economia do país.

5 – Ações brasileiras estão baratas

O relatório do BTG não se limita a analisar o cenário de maneira conceitual, mas também traz números que comprovam o otimismo para ganhar dinheiro no país.

Segundo o banco, as ações brasileiras estão baratas considerando a média histórica – Preço sobre Lucro (P/L) de 10 vezes sem Vale a Petrobras, e de 8 vezes com as duas gigantes.

O prêmio para investir em ações também está mais alto do que a média histórica e a rentabilidade do equity nacional está em bons níveis em comparação com outras economias do planeta e levando em conta o valuation atrativo.

Para o banco, ao desconsiderarmos VALE3 e PETR4, os dados consolidados ficam um pouco menos atrativos, mas ainda assim seguem “razoavelmente interessantes”.

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Os 3 riscos que podem ‘atrapalhar’ o Brasil nos próximos anos, segundo o BTG Pactual

Como um dos principais players do mercado financeiro nacional, o BTG sabe que, junto a toda chance de retorno, vêm também os riscos. No caso do Brasil, o banco elenca três problemas estruturais que podem nos prejudicar, mesmo em uma posição privilegiada:

  1. Baixo nível educacional, que prejudica o desenvolvimento e a produtividade;
  2. Desperdício do “boom demográfico”, ou seja, um envelhecimento da população sem termos saído da armadilha da renda média;
  3. O encolhimento da população chinesa, principal consumidor de commodities em nível global e fundamental para o comércio exterior brasileiro.

Veja as 10 melhores ações para investir neste momento segundo a Empiricus Research, do grupo BTG Pactual

O grupo BTG Pactual cumpre um papel relevante no mercado financeiro nacional, tanto fomentando o debate econômico como buscando os melhores resultados para seus clientes.

É esta também a missão da Empiricus Research, casa de análise independente que pertence ao grupo BTG Pactual.

Assim como o banco, os analistas da Empiricus também estão muito confiantes em relação ao desempenho das ações brasileiras, embora estejamos falando de duas avaliações distintas, feitas por especialistas diferentes.

A Empiricus também entende que as empresas nacionais estão baratas e que a entrada de capital estrangeiro, somada à trajetória de queda dos juros, pode alavancar o desempenho dos papéis e gerar bons retornos para quem comprar ações agora.

Por conta disso, a empresa está liberando, de maneira totalmente gratuita, sua carteira de “10 Ideias”, que traz as 10 melhores ações para investir no momento e é atualizada mês a mês.

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A carteira reúne ações de variados tamanhos e segmentos, visando ofertar uma diversificação que minimize os riscos e aumente os potenciais retornos: bancos, varejistas, energia, construtoras, gigantes do Ibovespa e microcaps.

Essa variedade é importante para aproveitar as correlações de empresas cíclicas e não cíclicas do mercado. Como diria o Nobel de Economia Harry Markowitz, a diversificação é o último “almoço grátis”.

Por conta disso, é fundamental conhecer a carteira como um todo, bem como seus pesos e ajustes pontuais.

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Sobre o autor

João Escovar

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em Finanças.