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Esqueça OIBR3: apesar da recuperação judicial da Oi ter acabado, outra companhia de telecom aparece como um investimento mais atrativo; saiba mais

Ação de telecom pode distribuir quase 100% do lucro aos acionistas e está em um dos menores patamares de preço dos últimos 5 anos; saiba qual é

Por Letícia Camargo

22 dez 2022, 14:15 - atualizado em 22 dez 2022, 14:16

Imagem de fachada do prédio com o logo da operadora de telefonia móvel Oi

O processo finalmente chegou ao fim: seis anos depois, a Oi (OIBR3) encerrou mais um capítulo da sua história com o fim da sua recuperação judicial.

O processo corria desde 2016 e é considerado o maior da América Latina. Na época, a empresa tinha um total de R$ 65 bilhões em dívidas com mais de 55 mil credores diferentes.

Mas se engana quem pensa que, com o fim da recuperação judicial, os problemas da Oi terminaram. Na verdade, esse é apenas o primeiro passo para que a empresa de fato consiga melhorar.

E o mercado não faz ideia de quando – e se – isso irá acontecer. Apesar do fim da recuperação judicial ser positivo, a Oi ainda tem várias questões financeiras para resolver. 

A companhia encerrou o processo de recuperação judicial ainda com dívidas da ordem de R$ 22 bilhões. Destes, R$ 18 bilhões são líquidos. Isso faz com que o fluxo de caixa da Oi fique bastante pressionado. Sem contar as altas despesas financeiras…

É por isso que parte do mercado não está mais interessado nos próximos passos que a Oi pode dar. Para muitos analistas, as incertezas em torno da empresa fizeram com que as ações perdessem a atratividade.

Não me leve à mal… A Oi ainda é uma das ações mais populares da bolsa. Não à toa, hoje ela ocupa o segundo lugar no ranking de tickers mais buscados, na frente de nomes como Magazine Luiza (MGLU3) e Vale (VALE3).

Porém, pode ser que a sua popularidade tenha sido conquistada pelos motivos errados. Desde o começo, a trajetória da empresa é marcada por capítulos dramáticos… 

É por isso que, sempre que o Seu Dinheiro publica alguma reportagem sobre a Oi, ela logo se torna uma das mais lidas do site. 

Mas o mero “burburinho” sobre uma ação não pode ser um bom motivo para que ela se torne parte da sua carteira. 

A verdade é que, para alguns analistas do mercado, é hora de abandonar as ações da Oi e buscar por empresas mais interessantes para investir. 

A equipe de analistas da Empiricus Research, por exemplo, acreditava que a Oi teria uma retomada com o fim da recuperação judicial. Mas agora eles estão convencidos de que existem oportunidades melhores diante do cenário macroeconômico atual.

Uma delas é uma ação de telecom mais promissora que OIBR3. Ela é sólida na bolsa e costuma pagar dividendos “gordos” aos seus acionistas.

Na opinião dos analistas, essa ação é uma clássica “vaca leiteira” e tem gatilhos que podem fazê-la distribuir ainda mais proventos nos próximos anos. 

Ação de telecom é mais promissora e paga dividendos ‘gordos’

Para que você entenda o que fez os analistas da Empiricus Research mudarem de ideia em relação à Oi, é preciso contextualizar o cenário macroeconômico atual.

Em um intervalo de tempo bem curto, nós passamos de um contexto de juros baixos e inflação controlada, para um mundo de juros altos e inflação preocupante.

Aqui no Brasil, por exemplo, a Selic (nossa taxa básica de juros) teve um salto de 2% ao ano para 13,75% ao ano. E, dentre os países do G20, ocupamos a 14ª posição do ranking de inflação global.

Em outros países, a dinâmica dos juros e da inflação tem sido a mesma. O “remédio” dos bancos centrais para conter a inflação é aumentar as taxas de juros. E, em alguns casos, essa dinâmica é brutal.

Veja os Estados Unidos. O país atingiu o maior patamar de inflação dos últimos 40 anos em 2022. Com isso, o Fed não teve outra alternativa senão elevar o juro para patamares nunca vistos antes.

E, nesse novo cenário mundial, as empresas mais penalizadas são aquelas que ainda estão em fase de crescimento e que não são lucrativas no presente, como é o caso da Oi.

Na prática, o mercado tem dado preferência para o óbvio. Ou seja, empresas que já são bem consolidadas no mercado, contam com um bom fluxo de caixa e são resilientes a períodos de estresse como este.

Em outras palavras, os analistas estão recomendando investir no que já sabem que dá certo – e dá dinheiro. Não é o momento de investir em empresas com promessas de grandes viradas financeiras, como a telecom vem prometendo há anos…

É por isso que os analistas da Empiricus Research preferem ficar de fora do caso da Oi. 

Ao invés dela, eles recomendam comprar uma outra ação de telecom mais promissora, que historicamente é uma ótima pagadora de dividendos e que pode engordar essa distribuição muito em breve.

ESQUEÇA OIBR3: CONHEÇA A AÇÃO DE TELECOM MAIS PROMISSORA E COM DIVIDENDOS ‘GORDOS’

100% de seu lucro em proventos? Ela pode distribuir

Nos últimos 12 meses, essa telecom teve um dividend yield anualizado de 9%. Mas tudo indica que ela pode distribuir dividendos ainda maiores nos próximos anos…

Isso porque a empresa está buscando expandir sua rede de fibra óptica para 50% até o fim de 2024. Além disso, está melhorando os seus resultados por meio de cortes de gastos.

“Esses fatores, combinados com uma baixa alavancagem, proporcionam à companhia uma geração de caixa muito sólida e um payout (parcela do lucro distribuída em proventos) que deve permanecer próximo de 100% no futuro próximo”, explicam os analistas.

E nem é preciso dizer que isso é música para os ouvidos dos investidores que gostam de dividendos…

Mas, como se não bastasse a distribuição de dividendos farta, a telecom em questão ainda se encontra em um dos melhores patamares de preço dos últimos 5 anos.

Veja o gráfico abaixo:

Fonte: Bloomberg / Elaboração: Empiricus Research

Esse é o histórico do múltiplo Ev/Ebitda da companhia de 2017 até 2022. Ele relativiza o valor atual da firma pelo seu Ebitda (lucro ante juros, impostos, depreciação e amortização) dos últimos 12 meses.

Atualmente, a companhia negocia a algo próximo de 4,41 vezes Ev/Ebitda. Nos últimos 5 anos, ela só alcançou um patamar semelhante a este em dois momentos:

  1. Em meados de outubro de 2018; e
  2. Entre julho e agosto de 2021.

Por esses motivos, os analistas da Empiricus Research acreditam que a ação dessa telecom é uma boa pedida para investir diante do contexto macroeconômico atual.

Afinal, além de ter um bom fluxo de caixa, ser sólida, estável e previsível, ela ainda está barata e tem uma boa previsão de dividendos para os próximos anos.

ESQUEÇA OIBR3: CONHEÇA A AÇÃO DE TELECOM MAIS PROMISSORA E COM DIVIDENDOS ‘GORDOS’

Veja qual é a ação de telecom melhor que OIBR3

Os analistas da Empiricus Research revelaram qual é a ação de telecom melhor que a OIBR3 em um relatório recente, para os assinantes da carteira chamada “Vacas Leiteiras”.

Trata-se da carteira com foco em dividendos da casa, na qual os analistas recomendam apenas as ações que vêem maior potencial de pagamento de proventos.

Desde que foi criada, em fevereiro de 2014, até 1º de dezembro de 2022, a carteira em questão teve uma rentabilidade de 210%. Ou seja, triplicou o dinheiro de quem seguiu à risca as recomendações da carteira.

A título de comparação, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, rendeu “apenas” 165% no mesmo período. 

Agora, você pode ter acesso a uma das recomendações desta carteira sem sequer ser assinante e de forma totalmente gratuita. Isso porque a Empiricus Investimentos, corretora do mesmo grupo, liberou o relatório como cortesia para qualquer pessoa interessada.

Isso significa que você pode conhecer a ação de telecom recomendada na carteira dos analistas sem desembolsar nenhum centavo sequer. 

Se esse tipo de oportunidade faz sentido para você, sugiro que clique no botão abaixo e siga o passo a passo para liberar seu acesso ao relatório gratuito sobre a ação:

Acesse o documento, saiba o que os analistas estão esperando para a ação e então decida se essa recomendação faz sentido para o seu patrimônio.

Você não precisará gastar nada em nenhum momento, mas pode ganhar muito com todas as informações que irá encontrar. 

Sobre o autor

Letícia Camargo

Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (USP), com passagem em agência de marketing digital.